Saiba o que leva ao rompimento do aneurisma cerebral...

30/06/2017

Sem apresentar sintomas, o aneurisma cerebral é causado por uma dilatação do vaso sanguíneo do cérebro, que infla e se enche de sangue. O maior risco desse problema é a ruptura da artéria, o que pode levar à morte instantânea ou deixar graves sequelas neurológicas.
A morte súbita ocorre em 15% dos casos de hemorragia


TIPOS

Os aneurismas se distinguem pelo tamanho, pela localização e pelo formato.  O mais comum é o sacular (em forma de saco), que costuma ocorrer na bifurcação das artérias. O tipo fusiforme (em forma de túnel) é caracterizado pela dilatação de toda a parede arterial.

O ROMPIMENTO

O aneurisma pode vazar ou romper, causando hemorragia cerebral com risco de vida e, geralmente, um comprometimento neurológico significativo. A morte súbita ocorre em 15% dos casos de hemorragia. Após um mês, o índice de morte é de até 50%. A localização e o tamanho do aneurisma, assim como as características de saúde do paciente, são questões determinantes no risco de hemorragia.

CAUSAS

Podem ser genéticas, com alterações progressivas – ou seja, a lesão surge ao longo do tempo. Em mais de 90% dos casos, esses aneurismas sequer são diagnosticados.
O problema também pode ser causado por ingestão de álcool em excesso, tabagismo e hipertensão. Nesses casos, o risco de rompimento é alto.

SINTOMAS

O aneurisma não rompido é assintomático. Os sinas são evidentes somente quando há hemorragia:

Dor de cabeça muito intensa
Diminuição do nível de consciência
Dor ou rigidez na nuca
Vômito
Sinais neurológicos como paralisia, alterações da linguagem e da visão
Em alguns casos, o paciente pode não conseguir abrir um dos olhos

DIAGNÓSTICO


A ausência de sintomas dificulta a procura por diagnóstico. Normalmente, apenas em casos de predisposição genética ou de outros fatores de risco o médico costuma investigar a possibilidade.

TRATAMENTO

Pode ser feito por cirurgia, em um procedimento realizado para a colocação de um clipe na lesão. Há também o método endovascular, no qual uma mola, inserida por cateterismo, preenche o aneurisma e inibe a entrada do sangue. Nem todo aneurisma precisa ser tratado, apenas quando há alto risco
de ruptura.

PREVENÇÃO

Não fumar, não ingerir álcool em excesso, praticar exercícios regularmente, controlar a hipertensão e as outras doenças que apresentam risco para o surgimento ou rompimento do aneurisma. Também é importante identificar histórico familiar para saber se há risco genético.

FATORES DE RISCO

Pessoas acima de 18 anos, com parentes de primeiro grau que têm ou tiveram a doença

Doenças congênitas como rins policísticos, displasia fibromuscular e síndrome de Marfan

Tabagismo, alcoolismo e hipertensão são mais importantes que a predisposição genética


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