Mulher com agulhas no corpo conta que era dopada pelo ex-marido

Segundo Laureane Soares, objetos foram colocados em ritual religioso.
Há mais de 2 anos com as agulhas, ela passou a sentir dores.
Do G1, em São Paulo


    Dona-de-casa descobre localização de mais de dez agulhas no corpo no RS (Foto: Reprodução/RBSTV)

    Foto: Reprodução/RBSTV
    A mulher de 42 anos que tem pelo menos dez agulhas no corpo acusa o ex-companheiro de dopá-la para colocar os objetos durante um ritual religioso. “Ele colocava remédio na minha bebida e eu não me lembrava de nada depois”, conta Laureane dos Santos Soares, que vive em Santa Maria (RS).


    Ela diz que descobriu a presença das agulhas no ano de 2007, quando fez exames para passar pela segunda das duas cirurgias que fez na coluna. “Os médicos viram as agulhas no raio-X, mas, como naquela hora eu não tinha dor, continuei com elas.”

    Segundo Laureane, após a descoberta, pressionado, o marido, que trabalhava como vigia de banco, confessou ter introduzido as agulhas em rituais de magia, dos quais uma outra mulher também participaria. “Ele dizia que colocava as agulhas para eu ficar numa cadeira de rodas e nunca sair do lado dele.” O casal estava junto havia cerca de dois anos.

    Na época, ela vivia em Meleiro (SC) e passou por várias cidades até, há um ano, começar a viver em Santa Maria, com a mãe e a filha de sete anos. “Eu me separei, registrei queixa na polícia e saí da cidade. Fugi dele”, diz. Desde então, afirma não ter tido mais notícia do ex-companheiro.

    Vítima de esclerose múltipla, doença neurológica que provoca dificuldades motoras, ela usa uma cadeira de rodas. Impossibilitada de andar, ela deixou de trabalhar como vendedora autônoma e o sustento da casa vem de uma pensão que a mãe, viúva, recebe.

    Dores

    No domingo passado (20), com fortes dores abdominais, ela procurou o Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Maria, onde recebeu atendimento. Os exames de raio-X detectaram dez agulhas na nuca, perto da coluna e duas no abdome.
    Segundo o médico Juliano Rigon, como o estado dela não representava risco de vida, a paciente foi medicada e liberada em seguida. “Naquele momento, não era o caso de submetê-la a uma cirurgia.”
    No entanto, Laureane diz que voltou a sentir dores e pretende voltar ao pronto-socorro. “A agulha no meu abdome se mexeu. Tenho muita dor e não consigo comer. Preciso de ajuda. Não estou querendo mídia para o meu caso. Só não quero mais sentir dor.”


    FONTE:http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1425901-5598,00-.html

    BAYER SCHERING PHARMA LANÇA SISTEMA DE APLICAÇÃO DE MEDICAMENTO PARA PACIENTE COM ESCLEROSE MÚLTIPLA

    Matéria Publicada em: 20/12/2009

    Adesão ao tratamento diminui os riscos de progressão da esclerose múltipla. Doença do sistema nervoso central, afeta mais de 2,5 milhões de pessoas em todo mundo.


    Para melhorar a adesão ao tratamento da esclerose múltipla, a Bayer Schering Pharma lança no mercado um novo sistema de aplicação com a agulha mais fina (30 gauge), entre os tratamentos com imunomoduladores disponíveis no Brasil.
    Por ser mais fina, a nova agulha causa menos dor durante a administração da medicação. O seu sistema de aplicação também traz uma nova seringa com modelo mais ergonômico que facilita o manuseio.

    Além disso, o paciente também pode contar com o auto-injetor BETAJECT® Lite, um suporte para a seringa que traz visor que indica o processo final da injeção, trava de segurança e capa protetora da agulha.

    A Bayer Schering Pharma oferece atendimento exclusivo e gratuito aos pacientes com esclerose múltipla e usuários do medicamento BETAFERON® que tenham dúvidas sobre o novo sistema de aplicação do medicamento.
    O paciente inscrito no Serviço de Apoio BETAPLUS conta com uma equipe de profissionais de saúde capacitados para realizar o treinamento, além de receber orientações gerais sobre o produto, por meio de contato online, via webcam, com áudio disponível, pelo SAC (0800-7020605) e e-mail saibamais.em@bayer.com.br.

    Conheça a esclerose múltipla

    O Dia Mundial da Esclerose Múltipla (18 de Dezembro) alerta a população sobre a importância da ampliação do conhecimento sobre a doença, que atinge cerca de 2,5 milhões de pacientes em todo o mundo.
    No Brasil, a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) estima que são mais de 30 mil pacientes, sendo que desse total apenas cinco mil recebem tratamento adequado devido à demora no diagnóstico.
    Os medicamentos que podem modificar o seu curso são chamados imunomoduladores, tal como betainterferona 1b, (BETAFERON®, da Bayer Schering Pharma), que reduzem os surtos e retardam a evolução da incapacidade neurológica.
    O tratamento imediato de pacientes com esclerose múltipla tem como principal objetivo a redução da frequência e intensidade dos surtos, que são déficits neurológicos agudos, mais comuns na fase inicial da doença. "O tratamento oferece alguns efeitos colaterais que são amplamente superados por seus benefícios e podem ser perfeitamente contornados", afirma o neurologista Fernando Figueira, membro titular da Academia Brasileira de Neurologia, da Sociedade Americana de Neuroimagem e da Sociedade Européia de Neurologia.

    Pequena Pianista - Cega

    FENÔMENO!!!

    É mais que ser genial...

    Ela se chama Yoo Ye-Eun é cega e tem apenas 5 anos de idade. Nasceu na Coréia do Sul e foi adotada quando tinha dois anos.

    Aos três, sem nunca ter colocado as mãozinhas em um piano, começou a tocar peças de um dos maiores compositores de todos os tempos: Wolfgang Amadeus Mozart.

    A menina é capaz também de ouvir qualquer música pela primeira vez e fazer imediatamente o acompanhamento.

    Yoo Ye-Eun apresentou-se há pouco tempo no Star King, um dos mais populares programas de televisão de seu país, e arrrancou lágrimas dos jurados e da platéia.

    Emocionante!!!

    Tem que existir algo mais para explicar que uma criança de 05 anos, cega de nascença, adotada ainda bebê, nunca estudou música, seus pais adotivos nada conhecem de música.

    Basta ouvir qualquer melodia uma única vez para pegar as notas musicais.

    A música de Mozart, que ela executa, ouviu em um computador, aos 03 anos de idade.

    Consegue também acompanhar alguém cantando qualquer música, sem nunca a ter ouvido, antes.

    Vale conferir.



    Fonte:

    http://mais.uol.com.br/view/e8h4xmy8lnu8/pianista-cega-e-com-apenas-5-anos-de-idade-04023264CC815326?types=A&

    Domingos em Espanha por Moisés

    Matéria Publicada em: 17-12-2009

    Domingos Paciência associa-se, no próximo domingo, ao jogo de solidariedade para com Moisés, seu antigo companheiro de equipe no Tenerife que sofre de esclerose múltipla.

    O técnico do Sp. Braga vai integrar a equipe de Toñito, jogador espanhol que representou o Sporting e que passou igualmente pelo Tenerife.

    João Vieira Pinto e Fernando Couto também se vão associar ao jogo de apoio a Moisés, que vestiu a camisa do Santa Clara.



    Mulheres são mais leais que homens quando parceiro tem doença terminal


    Um diagnóstico de câncer pode abalar qualquer relacionamento, mas quando uma mulher recebe a notícia de uma doença que bota a sua vida em perigo, ela tem seis vezes mais chances de ser abandonada pelo companheiro do que abandoná-lo em uma situação semelhante.


    O estudo realizado com 515 pacientes na Universidade de Medicina de Stanford, nos Estados Unidos, analisou os casos de pacientes com diagnóstico de câncer e esclerose múltipla, e descobriu que a taxa de divórcios para casos como esses é de 12%, número próximo ao encontrado na população normal.

    » Mulheres lindas têm maior chance de serem infiéis

    Entretanto, quando os pesquisadores começaram a analisar as diferenças de gêneros entre os divórcios, descobriram que quase 21% das mulheres doentes passaram por um divórcio, enquanto apenas 3% dos homens foram largados pelas parceiras. Os pesquisadores sugerem que os homens têm um menor compromisso para cuidar das parceiras doentes, enquanto as mulheres assumem melhor as tarefas da casa e as responsabilidades familiares.

    “Parte do que acontece é devido à auto-preservação, e nos homens isso parece acontecer mais, eles não sentem a co-dependência, esta necessidade de cuidar do parceiro que tem uma doença e corre risco de morte”, explica o neurologista Marc Chamberlain, que realizou o estudo. “Eles decidem que a melhor alternativa é encontrar uma parceira alternativa, e abandonar a esposa”.

    As descobertas do estudo foram feitas a partir de um acompanhamento realizado com os pacientes desde 2001 até 2006. o grupo que participou do estudo, com um número igual de homens e mulheres, tinha 214 pessoas com tumores cerebrais, 193 com tumores não ligados ao sistema nervoso e 108 pacientes com esclerose múltipla. Apesar dos diferentes diagnósticos, os resultados dos divórcios foram sempre maiores com as mulheres doentes.

    » Infidelidade: Porque as pessoas traem? O homem trai mais?

    Chamberlain reforça que um diagnóstico como esses é chocante: “Nos encontramos no papel de cuidadores de alguém com câncer, e isso não afeta apenas o paciente, mas toda a família”, diz. Ele lembra que o paciente pode ser a única pessoa encarregada das finanças ou a pessoa que mantém a casa em ordem. Além disso, no caso dos tumores cerebrais e esclerose múltipla, a personalidade dos pacientes pode mudar. “Isso não é fácil para as outras pessoas”, diz o neurologista.

    Ainda assim, os pesquisadores descobriram que ficar juntos é o melhor para o casal: “Descobrimos que os pacientes divorciados ou separados tiveram um maior número de hospitalizações durante a doença, o que acredito que reflete a falta de apoio social”, afirma Chamberlain. O pesquisador também afirma que estes pacientes têm menores chances de participar de testes clínicos, procurar tratamentos alternativos ou até mesmo manter o tratamento tradicional adequadamente.
     [Live Science]



    Criança britânica é diagnosticada com esclerose múltipla aos 5 anos Plantão | Publicada em 16/12/2009 às 06h23m BBC

    Um menino britânico de cinco anos foi diagnosticado com esclerose múltipla - uma doença neurológica crônica e degenerativa que afeta a coordenação motora.

    O caso, considerado raro entre crianças, recebeu a princípio um diagnóstico incorreto de médicos consultados pela família em Dumfries e Galloway, sudoeste da Escócia.

    Sandra Blyth, mãe de Sam Blyth, relata que entre os primeiros sintomas apresentados pelo menino estavam dores de cabeça quase constantes, sempre no mesmo lugar.

    De acordo com Blyth, os médicos afirmavam que as dores de cabeça da criança eram causadas por um forte resfriado.

    "Sendo mãe, eu sabia logo no começo que havia algo errado", afirmou. "Ele nunca tinha reclamado de dor de cabeça antes e elas pareciam tão fortes."

    Blyth relata que, em algumas ocasiões, as dores acordavam o menino durante a noite e ela levou o filho ao médico quatro ou cinco vezes. Todas as vezes eles falaram que era apenas um resfriado e o mandaram de volta para casa.

    Perda de visão

    No dia 3 de março de 2009 os sintomas de Sam pioraram.

    "Ele começou a gritar, falando que não conseguia ver. Levei para o hospital, chorando e disse 'acho que ele tem um tumor no cérebro'", afirmou.

    Os médicos fizeram um exame de sangue, tomografia e exame de ressonância magnética.

    Sam Blyth foi enviado então a Edimburgo onde foi diagnosticado com encefalomielite disseminada aguda, um distúrbio inflamatório com sintomas similares aos da esclerose múltipla, mas que afeta o paciente apenas uma vez e, em até 75% dos casos, a recuperação é completa.

    Sam recebeu um tratamento com esteroides e se recuperou. No entanto, meses depois, ele começou a mostrar sintomas preocupantes novamente.

    Demora no diagnóstico

    Com apenas cinco anos, Sam Blyth foi diagnosticado com esclerose múltipla, doença de causa ainda desconhecida, e atualmente está sendo tratado com injeções de interferon-beta e esteroides.

    Evangeline Wassmer, neurologista pediatra no Hospital Infantil de Birmingham, afirmou que a demora para se chegar a um diagnóstico da doença não é raro, pois existem outras doenças, em crianças, parecidas com a esclerose múltipla.

    "Esclerose múltipla em crianças é rara: não temos os números exatos de casos, mas podem existir entre 45 e 300 crianças diagnosticadas na Grã-Bretanha por ano."

    A médica acrescentou que é muito difícil falar para a família de uma criança sobre a doença já que "cerca de 50% (dos diagnosticados) vão precisar de ajuda para andar quando tiverem 40".

    A mãe de Sam, Sandra Blyth, afirmou que nunca imaginava que uma criança poderia ter a doença.

    "Sempre pensei que a doença afetava apenas adultos na faixa dos 40 anos. Nunca pensei que ele (Sam) teria esclerose múltipla tão cedo".

    Homem caminha novamente após tratamento com células-tronco MS


    Matéria Publicada em: 14/12/09
    Um homem australiano parece ter feito uma recuperação notável de esclerose múltipla após receber tratamento com células-tronco.




    Médicos dizem que o tratamento de Ben dá esperança a outros pacientes do MS. (ABC. News: Clarissa Thorpe)

    Ben Leahy, 20, foi diagnosticado com a doença em 2008 e terminou em terapia intensiva em um ponto com insuficiência respiratória depois de sua condição se deteriorou rapidamente.
    Ele estava em uma cadeira de rodas e também teve problemas de visão quando se submeteu ao procedimento no início deste ano, mas hoje ele está caminhando e se recuperando bem.
    Médicos Australianos removeram as células-tronco da medula óssea de Ben, então usados produtos químicos para destruir todas as células existentes no organismo imune antes de re-injeção de suas células-tronco.
    O neurologista Dr. Colin Andrews diz que os resultados positivos em Ben tem surpreendido os médicos.
    "No momento, há uma boa chance de que possamos ter detido a doença", disse ele.
    "Ele anda muito bem, há apenas alguns leve fraqueza na perna direita e uma certa perda visual em um olho e, fora isso ele é muito íntegro", disse ele.
    Dr. Andrews diz que os profissionais de saúde tinham sido relutantes em usar a técnica por causa do risco de morte foi em torno de 8 por cento há vários anos.
    Ele foi incapaz de obter o consenso de seus pares para ir adiante com o tratamento em Camberra e não poderia tentar o tratamento com Ben até que encontrou um especialista em Sydney, que estava fazendo um trabalho semelhante sobre as pessoas com outras condições.
    Ele também teve que deixar Ben forte o suficiente para ser capaz de se submeter ao tratamento com células-tronco e isso levou vários meses.
    O risco de morte do processo foi agora reduzido para 1 por cento e o Dr. Andrews diz que os resultados pendentes sobre Ben significa que agora pode ser uma opção para as pessoas mais como um último recurso se outros tratamentos não tiveram êxito em impedir o progresso da a doença.
    "Eu disse a alguns de meus amigos da nossa associação de Esclerose Múltipla, eles estão muito satisfeitos com tudo", disse ele.
    "Isso cria um outro marco para as pessoas a trabalhar."
    Deputado Andrews espera começar a oferecer para alguns pacientes, a quem descreve como "casos especiais" em Sydney e Melbourne.
    Ele diz que para alguns pacientes, haverá de 60 a 80 por cento a chance de progresso da doença pode ser interrompido e para outros uma boa chance que pode ser revertida.
    A mãe de Ben, Sra. Prue, que estava com medo que ele ia morrer, diz que foi além de suas expectativas para vê-lo andar novamente.
    "O que eu comecei era mais do que eu jamais poderia ter imaginado ou esperado", disse ela.
    Ben diz que ele vai agora voltar para a escola e as esperanças para estudar física.
    A esclerose múltipla afeta o sistema nervoso central e dificulta a passagem dos impulsos nervosos que viajam para o cérebro, medula espinal e os olhos e aqueles com a doença sofrem de episódios que são imprevisíveis, com diversos sintomas.
    Cerca de 20.000 australianos têm a doença.
    Um pequeno estudo realizado no início deste ano no exterior, bloqueou os sintomas e em alguns casos, houve a reversão dos dano neurológico causado pela Esclerose Múltipla.

    Governo federal vai ampliar compra centralizada de antirretrovirais e outros remédios, publica Valor Econômico

    Matéria Publicada em: 07/12/2009


    Em 2010 o governo federal vai ampliar a compra centralizada de remédios de alto custo, incluindo os antirretrovirais. O objetivo, de acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães, é reduzir gastos. As informações são do jornal Valor Econômico. Leia a matéria na íntegra a seguir.

    Governo federal decide ampliar compra centralizada de remédios de alto custo

    O governo federal vai ampliar, em 2010, a centralização das compras de medicamentos mais complexos, aumentando a lista de 13 para 38 itens. O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães, explica que a medida pretende aumentar o poder de barganha nessas licitações e, consequentemente, reduzir despesas. De acordo com o argumento dele, dar mais autonomia a Estados e municípios pode significa preços maiores quando a quantidade envolvida não é expressiva. A estimativa oficial é de uma potencial economia de R$ 250 milhões no ano que vem.

    Guimarães ressalta que o plano foi pactuado entre representantes de União, Estados e municípios e, por razões estratégicas e de escala, as autoridades federais vão assumir as compras dos medicamentos de maior valor agregado, geralmente importados. O objetivo é reduzir o custo dos tratamentos das doenças mais complexas.

    Entre os medicamentos que terão compras concentradas estão os indicados para tratamentos da aids (Tenofovir, Adefovir, Alfainterferona), da hepatite viral (Ribavirina, Entecavir), do câncer renal (Everolimo, Sevelamer), da esclerose múltipla (Glatiramer, Betainterferona), do Mal de Alzheimer (Donepezila), da artrite reumatóide (Adalimumabe, Etanercepte), da Doença de Gaucher (Imiglucerase), da dermatite atópica (Tacrolimo), da retocolite ulcerativa (Infliximabe) e alguns imunossupressores (micofenolato de mofetila, micofenolato de sódio, Sirolimo).

    A decisão de concentrar as compras faz parte da política industrial do setor, prevista na Portaria 978 de 2008, mas o secretário admitiu que o país ainda está longe de reverter o crescente déficit da balança comercial de medicamentos. A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, mostra que, de janeiro a outubro, as importações de fármacos chegaram a US$ 5,34 bilhões, valor 3,78% menor, em termos nominais, que o do mesmo período de 2008. Essa redução não é uma tendência porque 2009 está influenciado pela crise econômica mundial. Considerando os 12 meses dos últimos três anos, as compras de fármacos produzidos no exterior foram de US$ 3,88 bilhões (2006), US$ 5,11 bilhões (2007) e US$ 6,37 bilhões (2008).

    Para o ano que vem, o gasto de dinheiro público com a compra de medicamentos mais complexos será de R$ 2,6 bilhões. Com relação aos remédios mais simples, a despesa prevista é de R$ 1,7 bilhão.

    O governo ampliou, recentemente, a cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS) para o fornecimento de medicamentos e Guimarães informa que 79 doenças terão tratamento adequado no ano que vem. "Não dá para dar tudo a todos, mas também não podemos definir a assistência farmacêutica olhando apenas para o custo. O que é mais justo? Depende da capacidade de o SUS estar atualizado tecnologicamente e o Ministério da Saúde está se adaptando."

    Essa adaptação, na visão dele, já começou com a publicação de duas portarias em 30 de novembro. Elas reformaram os programas da farmácia básica e dos medicamentos mais complexos, chamados "componentes especializados". O desafio é ampliar o atendimento das pessoas, mas, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade do gasto público.

    Neste ano, segundo dados do Ministério da Saúde, R$ 164,2 milhões foram poupados na compra de nove medicamentos e Guimarães diz que isso foi possível porque há mais investimentos no mercado nacional, aumentou a concorrência e foi mais intensa a negociação de preços nas enormes compras (460 remédios) para o SUS. As economias mais relevantes, para ele, estão nas aquisições de antirretrovirais (R$ 78,33 milhões), insulina (R$ 29,7 milhões) e remédios para tratar a HEPATITE C (R$ 10,71 milhões).

    Com relação à insulina, o governo informa que pagou o menor preço do mercado mundial no frasco de insulina humana (NPH) este ano. Em um pregão realizado em novembro, o preço foi de R$ 3,28/frasco. Em 2008, o menor preço da concorrência foi de R$ 5,48. Em 2004, o valor pago por frasco era R$ 17,8. A diferença é de 70% em cinco anos.

    Fonte: http://www.agenciaaids.com.br/site/noticia.asp?id=13601

    Doentes crônicos criticam dispersão legislativa

    Matéria publicada em: 13/12/2009




    Cerca de quatro dezenas de associações relacionadas com doenças crónicas criticaram ontem em Braga a dispersão legislativa que se relaciona e pretende proteger os direitos destes doentes.


    Estas instituições estiveram reunidas no 1.º congresso "Os Direitos e os Deveres dos Doentes Crónicos", que se realizou na Universidade do Minho, numa organização da Associação Todos com a Esclerose Múltipla - TEM.




    Fonte: http://www.diariodominho.pt/noticia.php?codigo=36275

    Esperança contra a distrofia muscular



    12 de dezembro de 2009

    Síndrome de Steinert afeta uma em cada 8 mil pessoas


    Em uma substância utilizada para o tratamento de doenças relacionadas ao  sistema imunológico, como leishmaniose e pneumonia, está a esperança para  vítimas da distrofia muscular mitônica, também chamada de distrofia de Steinert.  O problema, genético, que afeta uma em cada 8 mil pessoas, dificulta o  relaxamento dos músculos depois de uma contração, e pode afetar órgãos como  coração e pulmões.


    O pesquisador americano Andrew Berglund, da  Universidade de Oregon, descobriu, com sua equipe, que a pentamidina é capaz de  consertar o defeito no gene que provoca a doença. Em seu laboratório, o  professor do Instituto de Biologia Molecular testou 26 substâncias já aprovadas  pela Food and Drug Administration (FDA), o órgão de vigilância sanitária dos  Estados Unidos, em ratos modificados geneticamente – de forma que desenvolvessem  a distrofia. De todas, a pentamidina foi a que apresentou melhores  resultados.


    Segundo Berglund, embora a pentamidina seja usada para tratar  pneumonia, não há correlação entre a doença e a distrofia de Steinert.


    –  O único link entre as duas doenças é que ambas têm como origem um componente  ácido nucleico.


    Ele também esclarece que a pesquisa concentrou-se apenas  na distrofia mitônica, o que significa que, para outros tipos, como a síndrome  de Duchenne, um possível tratamento à base de pentamidina não traria  efeitos.


    No comentário que fez sobre o estudo para a revista Proceedings  of the National Academy of Sciences, onde a pesquisa foi publicada, o médico  Thomas A. Cooper, do Baylor College of Medicine de Houston, comemorou:  “Dezessete anos depois da identificação da mutação que causa a doença,  publicações como essa nos dão a perspectiva da descoberta de terapias  efetivas”.


    O pesquisador da Universidade de Oregon conta que os estudos  não param por aí.


    – Estamos no processo de elaborar substâncias  semelhantes à pentamidina, na esperança de identificar uma molécula que poderá  trazer resultados melhores que ela – diz Berglund.


    Embora empolgado com  os resultados já obtidos, ele diz que a cura para a distrofia muscular ainda é  distante.

    – Apesar de a nossa pesquisa e de outras serem promissoras,  acredito que ainda temos um longo caminho antes de descobrir a cura –  afirma.


    Saiba  mais
    > A síndrome de Steinert é mais frequente em jovens  adultos e pode ocorrer em qualquer idade, com diferentes graus de  severidade.
    > Caracteriza-se principalmente por uma dificuldade no  relaxamento muscular após uma contração e está associada com alterações em  outros órgãos, incluindo olhos, coração, sistema endócrino, sistema nervoso  central e periférico, órgãos gastrointestinais, pele e ossos.
    > O paciente costuma ter dificuldade para abrir as  mãos ao soltar um objeto depois de segurá-lo com firmeza. Pode também causar  fraqueza muscular.
    > Os portadores podem apresentar quedas de pálpebras,  dificuldades para pronunciar palavras, catarata, calvície precoce e diabetes. A  ordem dos músculos afetados é face, pescoço, mãos, antebraço e pés.
    > Arritmias cardíacas podem levar à morte.
    Fonte: Fonte: Associação Brasileira de Distrofia Muscular  (Abdim)


    FONTE: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2746157.xml&template=3898.dwt&edition=13707

    PALESTRA EM ARACAJU ABORDA OS ASPECTOS COMPORTAMENTAIS EM PACIENTES COM ESCLEROSE

    Matéria Publicada em: 11/12/2009

    Bayer Schering Pharma e Associação Sergipana de Combate a Esclerose Múltipla (ASCEM) realizam palestra para pacientes e familiares. A esclerose múltipla é uma doença do sistema nervoso central que afeta mais de 2,5 milhões de pessoas em todo mundo.

    No dia 12 de dezembro, sábado, a Associação Sergipana de Combate a Esclerose Múltipla (ASCEM), com o apoio da Bayer Schering Pharma, promove um encontro com portadores de esclerose múltipla (EM) e familiares no Aquários Hotel (Avenida Santos Dumont, 1378 – Atalaia), a partir das 15h30. A inscrição é gratuita e pode ser realizada pelo telefone 3231-0217.

    A programação contempla a palestra “Alterações do humor em pacientes com esclerose múltipla”, ministrada pela Dra. Vivian Maria Andrade, psicóloga, mestre em Psicobiologia e doutora em Ciências. A apresentação abordará as alterações comportamentais que podem ser desencadeadas com o diagnóstico da doença, como sintomas de ansiedade, depressão e outros correlacionados, como sono excessivo ou insônia, apetite descontrolado e irritabilidade ou inquietação. “A partir da utilização de técnicas para o enfrentamento destes sintomas, o paciente com esclerose múltipla pode passar a ter melhor qualidade de vida, principalmente por aprimorar a convivência com as pessoas próximas, como familiares e amigos”, afirma a Dra. Vivian, que ressalta ainda a importância do paciente manter uma rotina tranquila e sem preocupações demasiadas.

    Durante o encontro, os pacientes também serão treinados para utilizar o auto-injetor BETAJECT® Lite, novo sistema de aplicação de BETAFERON®, da Bayer Schering, com a agulha mais fina (30 gauge), entre os tratamentos com imunomoduladores disponíveis no Brasil. A aplicação é liberada de forma lenta e constante, em até dois minutos, com a vantagem de ter a administração domiciliar, sem a necessidade de deslocamento até a farmácia ou o auxílio de terceiros.

    Uma doença de jovens adultos

    A esclerose múltipla acomete jovens adultos na faixa etária de 20 a 40 anos, na proporção de duas mulheres para cada homem. Trata-se de uma doença que afeta o sistema nervoso central, com ativação de elementos do sistema imunológico do paciente contra suas próprias estruturas. As causas ainda são pouco conhecidas, mas estudos recentes sugerem a existência de uma predisposição genética, associada à influência de fatores ambientais.

    De acordo com a Federação Internacional de Esclerose Múltipla, existem cerca de 2,5 milhões de pacientes em todo o mundo. No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), são mais de 30 mil portadores, sendo que desse total apenas cinco mil recebem tratamento adequado devido à demora no diagnóstico. O tratamento precoce pode proporcionar a estabilização da doença e permitir que o paciente tenha uma melhor qualidade de vida. Os medicamentos que podem modificar o curso da EM, são chamados imunomoduladores e reduzem os surtos e retardam a evolução da incapacidade neurológica. O primeiro medicamento dessa classe aprovado foi o betainterferona 1b (BETAFERON®, da Bayer Schering Pharma), cuja substância é uma versão do betainterferona humana e foi desenvolvida por meio de engenharia genética. O medicamento é fornecido gratuitamente pela rede pública de saúde.

    Atendimento Personalizado

    A Bayer Schering Pharma possui o Serviço de Apoio BETAPLUS, voltado aos pacientes com esclerose múltipla e usuários do medicamento BETAFERON®, com prescrição médica. O serviço conta com uma equipe de profissionais de saúde que orientam a aplicação do medicamento. Além disso, oferece atendimento exclusivo e gratuito pelo SAC (0800-7020605) ou e-mail saibamais.em@bayer.com.br.

    O site www.esclarecimentomultiplo.com.br possui canal de notícias sobre esclerose múltipla, com informações atualizadas a todo o instante, oferece informações sobre as associações de pacientes de todo o Brasil, promove fóruns, entre outros serviços. Além disso, o paciente inscrito no Serviço de Apoio BETAPLUS pode receber orientações gerais sobre o produto BETAFERON®, por meio de contato online, via webcam, com áudio disponível.

    FONTE: http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.asp?codigo=1112200910111255454

    Motorista Verde


    Na semana do Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, veja aqui como você pode ajudar a reduzir as emissões de poluentes e seus efeitos sobre o planeta

    Rio - Esta semana teve início a COP-15, 15ª Conferência das Partes, realizada pela UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climáticas), que vai até o dia 18 de dezembro em Copenhague (Dinamarca), onde serão discutidas possíveis soluções para a questão do aquecimento global.

    Pelo 4º relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), órgão que reúne cientistas especializados em clima, publicado em 2007, a temperatura da Terra não pode aumentar mais do que 2°C, em relação à era pré-industrial, até o final deste século, ou as alterações climáticas poderão sair completamente do controle.

    Uma das metas da COP-15 é estabelecer metas para reduzir a concentração de gases que provocam o efeito estufa na atmosfera, responsáveis pela maior retenção de calor na superfície terrestre.

    Prova de que a hora de mudar é agora é a estatística da Organização Mundial de Saúde (OMS), que mostra a poluição do ar como responsável por cinco por cento das 55 milhões de mortes anuais em todo o mundo. Diante deste cenário, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) divulgou a nova 'Nota Verde', lista com mais de quatrocentos veículos, que informa o nível de emissões de monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos menos metano (NMHC) e óxidos de nitrogênio (NOx) dos modelos produzidos no Brasil em 2009. Segundo o ministro Carlos Minc, esta ferramenta foi desenvolvida para que o consumidor brasileiro tenha plenas condições de escolher o carro que menos prejudique a atmosfera.

    Desde a sua produção, um automóvel causa um enorme impacto ambiental. Portanto, cabe a nós, que usamos automóveis, tomarmos atitudes para que se reduza o pesado fardo sobre a natureza. Por isso, Automania reuniu algumas dicas (veja os infográficos) para reduzir o consumo de combustível e, consequentemente, a emissão de poluentes.

    As projeções são alarmantes

    O Instituto de Meio Ambiente e Projeções de Heidelberg, na Alemanha, fez um balanço ecológico, contabilizando o impacto ambiental causado por um automóvel, desde sua fabricação até o descarte no ferro-velho.

    O estudo relata que um único automóvel é capaz de consumir ao longo de sua vida energia suficiente para garantir a eletricidade, a calefação e o transporte de um alemão que não tenha carro durante um período de até seis anos. Se, por exemplo, fosse levado em consideração um indiano na mesma condição, a constatação do Instituto de Heidelberg é ainda mais impressionante: seriam necessários nada menos que 76 anos para que ele consumisse essa mesma quantidade de energia.

    A instituição alemã informa ainda que se fossem recolhidos os poluentes que são emitidos pelo sistema de exaustão de um automóvel e estendidos em uma superfície de 100 m², eles seriam capazes de formar uma coluna de fumaça com até 204 km de altura. Para se ter uma ideia do tamanho do ‘estrago’, basta saber que a troposfera (camada atmosférica responsável por 80% do peso atmosférico e a única em que os seres vivos podem respirar normalmente) tem espessura que pode variar de 7 km a 17 km.

    E os cientistas de Heidelberg vão além. Afirmam que um utilitário esportivo que tenha 1.160 quilos é capaz de deixar para trás uma montanha de nada menos que 26,7 toneladas de poluentes, o equivalente a 23,8 vezes o seu peso.

    SÉRIOS PROBLEMAS DE SAÚDE

    A poluição provoca uma série de doenças, como, por exemplo, as respiratórias, as autoimunes e, até mesmo, cardíacas.

    DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

    O ar, contaminado por gases produzidos por indústrias, veículos, grandes queimadas e outras fontes de poluição, afeta de maneira constante o aparelho respiratório, provocando inflamações e infecções, principalmente nos pulmões. Asma e alergia são figurinhas fáceis nos grandes centros urbanos. Estudo feito pelo Departamento de Poluição Ambiental da Faculdade de Medicina da USP afirma que na cidade de São Paulo três milhões de toneladas de poluentes são lançados no ar anualmente, sendo 90% oriundos de veículos — número quase 20% superior à toda a poeira industrial produzida na Alemanha.

    A Environmental Protection Agency, dos EUA, que monitora e regulamenta a poluição ambiental, estabeleceu que níveis de poluição não podem superar 2,5 micrômetros para 65 miligramas por metro cúbico. Portanto, ninguém deve ficar exposto a valores superiores a estes durante um período de 24 horas.

    DOENÇAS AUTOIMUNES

    Além disso, estudos apontam que partículas poluentes, principalmente oriundas de solventes e gases produzidos pela queima de óleo diesel, também aumentam riscos de doenças autoimunes — distúrbios que aparecem quando as células de defesa agem contra o organismo. Pesquisadores afirmam que os poluentes atuam como agressores, não reconhecidos pelo organismo como uma substância própria. Como defesa, o corpo reage, produzindo anticorpos para eliminá-los, o que pode acontecer de maneira descontrolada, combatendo células do corpo.

    Entre as graves doenças que podem ser causadas pela poluição estão a artrite reumatoide, tireoidite crônica autoimune, lúpus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjogren, vitiligo e Esclerose Múltipla.

    Estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard, baseado no ‘Nurses Health Study’ (realizado com a ajuda de mais de 200 mil enfermeiras, desde 1976, e mais de 90 mil pacientes), mostrou que viver a menos de 50 metros de vias de tráfego intenso aumentou de 31% a 63% as chances de mulheres desenvolverem artrite reumatoide.

    DOENÇAS CARDÍACAS

    Estudo feito em Boston, publicado na 12ª edição de junho do ‘Circulation: Journal of the American Heart Association’, mostra aumento do risco de ocorrência de ataque cardíaco em pacientes vulneráveis (por exemplo, idosos com pressão arterial elevada e diabetes) após poucas horas de exposição a picos de poluição. Este estudo se soma a outros, como, por exemplo, o do Hospital do Coração de São Paulo, que alerta para o efeito da poluição no aumento da tensão arterial, da frequência cardíaca e problemas em desfibriladores cardíacos implantados.

    Marcellus Leitão e Pedro Cuadrat

    FONTE: http://odia.terra.com.br/portal/automania/html/2009/12/motorista_verde_52158.html

    Hospital público de Israel receita maconha para pacientes

    Doentes cadastrados no programa podem fumar dentro do próprio hospital.



    Citado há 6 mil anos nos mais antigos livros da medicina chinesa, o uso terapêutico da maconha ganha espaço no século 21. Em Israel, pacientes cadastrados para tratamento à base de maconha já podem usar o fumódromo de um hospital público.

    Ran Gottlieb sofre de dores na coluna há mais de 30 anos. Um acidente há alguns meses agravou o sofrimento. A cada consulta, ele recebe do médico uma dose de maconha. Ran diz que estava ficando dependente de analgésicos à base de morfina e que eles não aliviavam mais o sofrimento. E que agora, com um ou dois cigarros por dia, consegue acordar sem dor.

    Nesta semana, pela primeira vez, o governo israelense autorizou um hospital público a realizar o tratamento e a receitar maconha para os doentes. E mais: os pacientes podem fazer uso da medicação, quer dizer, fumar a maconha, dentro do hospital.

    O Dr. Itay Goor Aryeh diz que a autorização para usar a maconha dentro do hospital foi o passo natural no processo que já autorizava o uso médico da erva em ambulatórios e na casa dos pacientes.

    Em Israel, o uso recreativo da maconha é proibido. Mas, para fins médicos, a droga foi liberada no começo da década. E, a partir de 2004, uma organização não-governamental chamada Tikun Olam, "consertando o mundo", foi autorizada a iniciar o plantio da erva.

    Uma das estufas mantidas pela organização, e autorizada pelo governo israelense, fica em algum ponto no norte do país. Por medida de segurança, não se pode dizer a localização exata, mas ali estão 10 mil vasos de maconha que serão usados para fins medicinais.

    O cultivo é cuidadoso: a área reservada às plantas mais novas é uma espécie de maternidade, com luz artificial 24 horas.

    O psiquiatra Yehuda Baruch é o responsável pelo programa que receita maconha medicinal em Israel. Ele diz que os principais pacientes são os que sofrem de dor crônica. E os que têm câncer.

    Segundo o médico, durante a quimioterapia, a maconha reduz as náuseas, aumenta o apetite e, com isso, ajuda a controlar a perda de peso.

    Segundo o Dr. Baruch, a dose média por paciente é de 60g por mês, o que seria equivalente a mais ou menos 60 cigarros. É a prescrição para Jacob Koslovikz, que viveu quase 30 anos no Brasil e voltou para Israel. Em 2007, depois de se submeter a uma cirurgia para a retirada de tumores no intestino grosso, ele entrou para o programa.

    Pelo menos uma vez por semana, Jacob e mais 700 pessoas pegam a sua porção medicinal da maconha, que pode ser entregue de duas maneiras. Uma delas é em um saquinho plástico, com o que eles chamam de flores secas. E a outra maneira é moída. Neste caso, os voluntários já pegam e enrolam alguns cigarros que mais tarde serão distribuídos aos pacientes.

    Ao chegar, cada paciente mostra a identidade e o papel que autoriza a retirada da maconha. O nome é rigorosamente checado na lista.

    O ex-militar Shmuel perdeu parte da perna esquerda, atingida por um míssil em Gaza. Ele conta que no princípio resistiu ao programa, porque sempre viu a maconha como uma droga prejudicial ao usuário. Mas que, hoje, consegue suportar a dor fantasma - a sensação dolorosa na perna que já não tem. Shmuel voltou a estudar, frequenta academia e tem uma vida normal.

    Mas os médicos esclarecem: o tratamento não funciona para todos os pacientes. Muitos sentem tonteira e confusão mental, e é contraindicado a jovens com menos de 20 anos, que podem desenvolver esquizofrenia quando mais velhos.

    Pelo menos 400 substâncias da maconha ainda estão sendo estudadas. Mesmo assim, alguns países começam a testar a receita já seguida, principalmente, em Israel, Holanda, Canadá e Estados Unidos.

    Em novembro, na cidade americana de Portland, um café passou a permitir o consumo a pacientes com certificado médico. É a primeira opção nos Estados Unidos que estes pacientes têm para usar a maconha fora de suas casas.

    Fonte:  http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1405323-15605,00-HOSPITAL+PUBLICO+DE+ISRAEL+RECEITA+MACONHA+PARA+PACIENTES.html

    Assembleia aprova em primeira votação projeto que prioriza idosos, doentes e deficientes

    Matéria Publicada em: 07/12/2009 


    Da Assessoria

    Foi aprovado em primeira votação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso o Projeto de Lei nº 386/09 que objetiva dar prioridade a idosos, deficientes e portadores de doenças graves, na tramitação de procedimentos administrativos, como a nomeação, licença prêmio, aposentadoria, entre outros. A proposta é de autoria do deputado estadual Alexandre Cesar (PT) e necessita de aprovação em segundo turno e sanção governamental para vigorar.

    O PL nº 386/09 visa acrescentar o artigo 89-A na Lei nº 7.692, de 1º de julho de 2002 a fim de estender a prioridade na tramitação de procedimentos administrativos às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, portadores de deficiência física ou mental e portadores de doenças como: tuberculose ativa, Esclerose Múltipla, câncer, hanseníase, AIDS, entre outras. A contaminação por radiação também se inclui.

    Pelo projeto, o interessado na obtenção da prioridade terá que juntar a prova de sua condição e requerer o trâmite prioritário à autoridade administrativa competente, que providenciará as medidas. Deferida a prioridade, os processos receberão identificação para evidenciar o regime de tramitação.

    “Esse projeto atende a inúmeros pedidos. É oportuno conceder a pessoas que se encontram em condições especiais o direito à tramitação processual prioritária, assegurando-lhes o tempo hábil na resolução de seus pedidos. É razoável que o processo tramite de modo diferenciado para elas, seja pelo fato da idade avançada ou do delicado quadro de saúde em que se encontram. Muitas vezes o cidadão padece sem ver sua causa apreciada, onde na maioria das vezes, envolve assunto de natureza pecuniária”, defende Alexandre Cesar.


    FONTE: http://www.odocumento.com.br/materia.php?id=316413#

    Trabalho aprova aposentadoria para militar com esclerose múltipla

    A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou na quarta-feira (25) o Projeto de Lei 5396/09, do Executivo, que inclui a esclerose múltipla entre as doenças consideradas incapacitantes pelas Forças Armadas. A proposta altera o Estatuto dos Militares (Lei 6.880/80). O objetivo é assegurar o direito do militar portador da doença à reforma (aposentadoria), com direito ao soldo do posto hierárquico imediatamente superior.



    A esclerose múltipla é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, ainda sem cura, que pode provocar perda da coordenação motora, visão dupla, fadiga e falta de sensibilidade nos membros.



    O relator do parecer vencedor, deputado Mauro Nazif (PSB-RO), recomendou a aprovação do projeto. O parecer aprovado substituiu o elaborado pelo relator original, deputado Laerte Bessa (PSC-DF), que recomendava a aprovação da proposta com emenda para também incluir na medida os policiais militares e os bombeiros militares do Distrito Federal, por serem subordinados à União.Os deputados da comissão consideraram a emenda injusta, uma vez que apenas os militares do DF seriam beneficiados.


    Agência Câmara