19/11/2017
O Ministério da Saúde anunciou, na sexta-feira (17), uma atualização no protocolo de tratamento para Parkinson no país.
Com investimento de R$ 17,1 milhões, a pasta acrescentou ao Sistema Único de Saúde (SUS) dois novos medicamentos para tratar a doença....
Incorporada em agosto deste ano, a Rasagilina deve estar à disposição de toda a população até fevereiro de 2018.
A outra novidade é a Clozapina, já ofertada para tratamento de transtorno bipolar e esquizofrenia, que passa a integrar a lista de fármacos para controle de sintomas psicóticos de pessoas que têm Parkinson.
Segundo o ministério, o custo da Rasagilina é estimado em R$ 16 milhões e o da Clozapina, em R$ 1,9 milhão.
Parkinson é neurodegenerativa e, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), acomete 1% da população mundial, com idade superior a 65 anos.
No Brasil, estima-se que cerca de 200 mil pessoas sofram com a doença.
Além dos problemas motores mais conhecidos, várias manifestações não motoras podem surgir à medida que a doença progride, inclusive os sintomas psicóticos.
Os sintomas motores mais comuns são:
tremor, rigidez muscular, bradicinesia (lentidão na resposta) e alterações posturais.
Entretanto, manifestações não motoras também podem ocorrer, como:
comprometimento da memória, depressão, alterações do sono e distúrbios do sistema nervoso autônomo.
A evolução dos sintomas é, usualmente, lenta e variável em cada caso.
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