Esclerose Múltipla em debate no 6.º Congresso Regional Algarve – SPEM

13/janeiro/2015


FARO – Decorre, no dia 17 de Janeiro, na Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, a partir das 9h, o 6.º Congresso Regional Algarve – SPEM, promovido pela Delegação Distrital de Faro da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM).

O Congresso reúne diversos especialistas na área da esclerose múltipla e tem como objetivo debater questões relacionadas com a doença e esclarecer as principais dúvidas das pessoas com esclerose múltipla.

Entre os principais temas destacam-se “O Estado da Arte na Esclerose Múltipla”, tema apresentado por João Correia de Sá, neurologista do Hospital de Santa Maria, a nutricionista Paula Pereira falará sobre “A Nutrição e a Esclerose Múltipla”, “As questões urológicas no doente com Esclerose Múltipla”, da responsabilidade da urologista Vanessa Metrogos e, as questões mais abrangentes relacionadas com o dia-a-dia do doente serão apresentadas pela psicóloga do Hospital de Portimão, Verónica Ferreira.

Do Congresso faz ainda parte uma passagem de modelos, que junta pessoas com esclerose múltipla, cujo objetivo é alargar o conhecimento da população sobre a esclerose múltipla e envolver os doentes com a comunidade e em atividades desafiantes. O desfile de moda é apoiado pela loja La Dolce Vita, em Almancil. O evento conta com a presença do actor Marco Delgado, padrinho da Delegação de Faro da SPEM.


Sobre a Esclerose Múltipla


A Esclerose Múltipla afeta mais de 8.000 portugueses. Em todo o mundo são cerca de 2,5 milhões de pessoas com esta doença inflamatória crónica do sistema nervoso central que se manifesta sobretudo em jovens adultos, entre os 20 e os 40 anos de idade, e que interfere com a capacidade do doente em controlar funções como a visão, a locomoção, o equilíbrio e também a parte cognitiva. 

As mulheres têm duas vezes mais probabilidades de desenvolver Esclerose Múltipla do que os homens e a patologia tem um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes e das suas famílias. 

Cerca de 85% dos doentes queixam-se de fadiga constante, independentemente do seu grau de incapacidade provocado pela doença, o que interfere com a sua qualidade de vida e produtividade.


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