AUTISMO TEM CAUSAS GENÉTICAS E AMBIENTAIS NA MESMA PROPORÇÃO, APONTA ESTUDO

05/05/2014

Cientistas ainda desconhecem as origens do autismo. 
Pesquisa realizada na Suécia surpreendeu ao mostrar que genética tem peso muito menor que o imaginado.




Um amplo estudo realizado na Suécia mostrou que os fatores ambientais são tão importantes quanto a genética como causa do autismo.

Ficamos surpresos com o resultado, porque não esperávamos que os fatores ambientais fossem tão importantes para o autismo — comentou Avi Reichenberg, pesquisador do Mount Sinai Seaver Center for Autism Research, em Nova York.

Estes fatores, não analisados pelo estudo, poderiam incluir, segundo os autores, o nível sócio-econômico da família, complicações no parto, infecções sofridas pela mãe e o uso de drogas antes e durante a gravidez.

Os pesquisadores disseram terem se surpreendido ao descobrirem que a genética tem um peso de cerca de 50%, muito menor do que as estimativas anteriores, de 80% a 90%, segundo um artigo publicado no Journal of the American Medical Association.

O resultado partiu da análise de dados de mais de dois milhões de pessoas na Suécia entre 1982 e 2006, o maior estudo já realizado sobre as origens genéticas do autismo, que atinge uma em cada 100 pessoas no mundo.

Os autores da pesquisa trabalham no King's College de Londres e no Instituto Karolinska de Estocolmo. Os cientistas ainda desconhecem as origens do autismo. Estudos recentes apontam para uma origem pré-natal deste fenômeno patológico.

Fibromialgia


Fibromialgia caracteriza-se por dor crônica que migra por vários pontos do corpo e se manifesta especialmente nos tendões e nas articulações. Trata-se de uma patologia relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central e o mecanismo de supressão da dor que atinge, em 90% dos casos, mulheres entre 35 e 50 anos. 
A fibromialgia não provoca inflamações nem deformidades físicas, mas pode estar associada a outras doenças reumatológicas o que pode confundir o diagnóstico.


Causas


A causa específica da fibromialgia é desconhecida. Sabe-se, porém, que os níveis de serotonina são mais baixos nos portadores da doença e que desequilíbrios hormonais, tensão e estresse podem estar envolvidos em seu aparecimento.


Sintomas


* Dor generalizada e recidivante;
* Fadiga;
* Falta de disposição e energia;
* Alterações do sono que é pouco reparador;
* Síndrome do cólon irritável;
* Sensibilidade durante a micção;
* Cefaleia;
* Distúrbios emocionais e psicológicos.


Diagnóstico


O diagnóstico da fibromialgia baseia-se na identificação dos pontos dolorosos. Ainda não existem exames laboratoriais complementares que possam orientá-lo.


Tratamento


O tratamento da fibromialgia exige cuidados multidisciplinares. No entanto, tem-se mostrado eficaz para o controle da doença:


* Uso de analgésicos e antiiflamatórios associados a antidepressivos tricíclicos;
* Atividade física regular;
* Acompanhamento psicológico e emocional;
* Massagens e acupuntura.


Recomendações


* Tome medicamentos que ajudem a combater os sintomas;
* Evite carregar pesos;
* Fuja de situações que aumentem o nível de estresse;
* Elimine tudo o que possa perturbar seu sono como luz, barulho, colchão incômodo, temperatura desagradável;
* Procure posições confortáveis quando for permanecer sentado por mito tempo;
* Mantenha um programa regular de exercícios físicos;
* Considere a possibilidade de buscar ajuda psicológica.

FIBROMIALGIA...SAIBA COMO A MUSCULAÇÃO PODE AJUDAR CONTRA A DOENÇA

Atualizado em   23/04/2014

A musculação moderada ajuda a aliviar os sintomas da fibromialgia.
Exercícios de resistência feitos com moderação combate uma série de sintomas dessa síndrome dolorosa.


Incômodos constantes, fadiga e rigidez muscular faz parte do cotidiano de quem tem fibromialgia, até porque ainda não existe um tratamento realmente efetivo para silenciá-la. Mas uma revisão do Instituto Cochrane revela que visitar a academia pode ao menos diminuir várias de suas terríveis manifestações.

Após interpretar dados de cinco pesquisas, os cientistas notaram que levantar peso de duas a três vezes por semana resulta em uma melhora geral na qualidade de vida dos pacientes.

 "Esse tipo de atividade deixa a pessoa mais resistente às dores e ainda reduz a ansiedade e a depressão, consequências típicas da doença", explica Angela Busch, uma das autoras da investigação e fisioterapeuta da Universidade de Saskatchewan, no Canadá. Mas a prática deve ser feita com moderação.

 "O excesso de qualquer prática esportiva tende a piorar as dores típicas da fibromialgia", contrapõe Angela. Para não se arrepender depois, o ideal é começar com pesos bem leves e, orientado por um especialista, aumentar a intensidade aos poucos.
 

As vantagens da musculação

 

Diminuição do nível do incômodo


Os voluntários que suavam a camisa reportavam, em uma escala de 0 a 10, sentir dois pontos a menos de dor do que os sedentários.,


Menos regiões doloridas

Segundo o artigo, quem malha tem um número menor de áreas do corpo hipersensibilizadas.


Ganho de força e autonomia


Por deixarem a musculatura em forma, os exercícios resistidos facilitam diversas tarefas do dia a dia.


Bem-estar


Afora contornar os efeitos do distúrbio, as atividades físicas liberam, no cérebro, substâncias que trazem a sensação de prazer.