Sinal vermelho para doença inflamatória que ataca o intestino...

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Domingo, 28 de Maio de 2017

Estima-se que 5 milhões de pessoas no mundo sejam portadoras de DII. Os médicos Roberto Barretoe Mardem Machado fazem alerta

Como forma de prevenção e de alerta ao World IBD Day (Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal, comemorado em 19 de maio), a Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn realiza em todo o país a campanha Maio Roxo.

A ação organizada por especialistas e unidades de saúde tem objetivo de chamar a atenção para as doenças inflamatórias intestinais (DII), em especial para a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, patologias que chegam, muitas vezes, de forma silenciosa, com sintomas que podem durar semanas, meses ou até mesmo anos até que se chegue ao diagnóstico. 

Quem faz o alerta é o Dr. Roberto Barreto, endoscopista, e o Dr. Mardem Machado, protologista especialista em DII.

A doença é uma inflamação séria no trato gastrointestinal com predominância no intestino delgado e grosso. 

“É muito importante uma avaliação multidisciplinar desta doença. 

O diagnóstico começa pela análise clínica e pelo exame médico, complementado por outros exames, nos quais se podem incluir análises laboratoriais ao sangue e fezes, estudos radiológicos e exames endoscópicos que permitem recolher amostras de tecido para estudo mais detalhado. 

Com o trabalho em equipe será mais fácil diagnosticar e tratar precocemente qualquer complicação que possa surgir”, explica Barreto.

Ainda sem causa comprovada, as DII podem estar ligadas a fatores hereditários e imunológicos, podendo ser agravadas pelos hábitos de vida. 

Atingem ambos os sexos indistintamente e o diagnóstico acontece geralmente por volta da terceira década de vida. 

A retocolite ulcerativa e a doença de Crohn constituem as principais doenças nesse grupo, mas não as únicas e ambas comportam-se, muitas vezes, de forma semelhante.

Mardem esclarece que as manifestações da doença inflamatória intestinal são diferentes para a retocolite ulcerosa e para a doença de Crohn. 

 “No caso da doença de Crohn, ocorre uma inflamação que atravessa toda a espessura da parede intestinal e que pode ocorrer em qualquer parte do tubo digestivo, desde a boca até o ânus. 

O sintoma mais comum é a dor abdominal, que pode estar associada a diarreia, hemorragia, perda de apetite, perda de peso, fraqueza, fadiga, náuseas, vômitos, febre e anemia. A cirurgia pode ser necessária, mas não cura a doença”, pontua.

Já a retocolite ulcerativa ataca o revestimento interno do intestino grosso causando inflamação, ulceração e hemorragia. 

“Durante uma crise de colite ulcerosa, os pacientes quase sempre apresentam diarreia com sangue associada a cólicas, cansaço, perda de apetite e perda de peso. A remoção do cólon é em alguns casos uma opção terapêutica. 

Podem ocorrer outros sintomas não relacionados diretamente ao intestino tanto na retocolite ulcerativa como na doença de Crohn. 

Nesses sintomas, destaca-se a artrite, com articulações inchadas, doloridas e rígidas; úlceras orais; febre; olhos avermelhados, doridos e sensíveis à luz; erupções cutâneas”, destaca Barreto.

Barreto avalia que a manutenção de uma boa saúde geral e uma dieta equilibrada são formas importantes de reduzir as complicações desta doença, de evitar a perda de peso e a anemia. 

“Não fumar é essencial e permite reduzir o número de agudizações da doença. Uma vez que a doença inflamatória intestinal aumenta o risco de câncer de cólon, é muito importante uma avaliação regular, com realização de colonoscopia, a intervalos definidos pelo médico”, sintetiza.

Sintomas iniciais da RCUI e da doença de Crohn

Os primeiros sintomas da RCUI são evacuações diarreicas que frequentemente têm sangue, desejo urgente de evacuar e odor fétido. 

A diarreia pode se desenvolver lentamente ou começar de maneira súbita, podendo haver também dores articulares e lesões na pele. 

Na doença de Crohn a dor abdominal e a diarreia frequentemente surgem após as refeições.

 São comuns dores articulares (dores nas juntas), falta de apetite, perda de peso e febre. 

Outros sintomas precoces da doenças de Crohn são lesões da região anal, incluindo hemorroidas, fissuras, fístulas e abcessos. 

(Fonte: abcd.org.br)

Sintomas pouco conhecidos da síndrome do ovário policístico (SOP)...

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A síndrome do ovário policístico não apenas afeta a nossa saúde reprodutiva, mas também pode causar problemas maiores relacionados ao nosso estado emocional ou sistema cardiovascular.

Sintomas pouco conhecidos da síndrome do ovário policístico (SOP)

A síndrome do ovário policístico não apenas afeta a nossa saúde reprodutiva, mas também pode causar problemas maiores relacionados ao nosso estado emocional ou sistema cardiovascular.Sintomas pouco conhecidos da síndrome do ovário policístico (SOP)

   
Por alguma razão que ainda não ficou totalmente clara, em um dado momento a mulher pode começar a sofrer uma alteração hormonal que desencadeia, pouco a pouco, o que conhecemos como síndrome do ovário policístico (SOP).


Esta condição ginecológica também recebe o nome de síndrome de Stein-Leventhal.

Estamos diante de um transtorno que afeta entre 5 e 10% das mulheres em idade reprodutiva. Por sua vez, apresenta uma complexa sintomatologia que pode afetar a qualidade de vida em diferentes graus.

Um dos problemas mais complexos e delicados é a clara dificuldade de engravidar.

Além disso, é comum ter que se submeter a processos de perda de peso e administração de contraceptivos orais para regular o problema hormonal associado ao ovário policístico.

Hoje, em nosso espaço, queremos aprofundar um pouco mais sobre o tema e falar sobre a sintomatologia secundária, sobre as pistas não muito conhecidas que poderiam nos alertar a respeito deste transtorno tão comum.

Sintomas associados à síndrome do ovário policístico...

Antes de enumerar um por um os processos relacionados à presença desta alteração hormonal, é necessário entender que não é porque temos diabetes, obesidade, ou um ciclo menstrual irregular que obrigatoriamente iremos sofrer desta doença.

Deve surgir um conjunto de sintomas...

Muitas vezes somos nós mesmas que intuímos que algo “não está bem” em nosso corpo, que algo mudou.

Queremos dizer, antes de mais nada, que não devemos ver estes sintomas de forma isolada. Todos, com maior ou menos incidência, podem nos advertir a respeito da presença do ovário policístico.

No entanto, lembre-se de que para sanar as dúvidas nada melhor do que fazer uma visita ao ginecologista para fazer exames simples.


NOVA TÉCNICA TRAZ ESPERANÇA PARA QUEM SOFRE DE ARTRITE...

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17/05/2017

Cientistas americanos conseguem restaurar, com o uso de molécula essencial para o corpo, a cartilagem de ratos, possibilitando a recuperação dos movimentos. O próximo passo dos pesquisadores será a realização de testes em humanos...

Com o avanço da idade, diversas enfermidades surgem e podem prejudicar a qualidade de vida dos idosos. 

Um dos problemas de saúde mais frequentes nessa etapa da vida é a osteoartrite, que ocorre quando a cartilagem — tecido flexível presente nas extremidades dos ossos — se desgasta, o que dificulta a locomoção.😀


Em busca de estratégias que combatam esse problema, pesquisadores americanos utilizaram a adenosina, uma das moléculas responsáveis pelo armazenamento de energia das células, para tratar roedores diagnosticados com a doença. 

As conclusões da pesquisa, apresentadas na revista Nature Communications, ainda precisam ser testadas em humanos, mas podem ajudar a criar uma alternativa de terapia mais eficaz que as usadas atualmente.


Os autores do estudo se basearam em pesquisas anteriores, feitas com cavalos, que mostraram como os condrócitos — células que produzem cartilagem na articulação — eram estimulados pela adenosina.

“Vimos que a ausência da adenosina leva à destruição da cartilagem, embora esses animais (cavalos) tenham um metabolismo peculiar”, justificou  Bruce N. Cronstein, professor de Medicina da Universidade de Nova York e um dos autores do estudo.

No experimento, os cientistas analisaram 12 ratos que não produziam adenosina. Os pesquisadores observaram que as cobaias não se reproduziam e tinham dificuldade em agarrar seus alimentos à medida que ficavam mais velhas. “Depois que fizemos um raio X de suas patas, nós vimos que todos os animais tinham osteoartrite. O que provavelmente os impediu de montar nas fêmeas e se reproduzir”, detalhou Cronstein.

Os cientistas aplicaram adenosina nas cobaias e, posteriormente, observaram uma grande melhora na locomoção dos roedores. 😀

Esse achado sugere que podemos usar essa substância ou agentes semelhantes à adenosina para tratar a osteoartrite, uma forma muito comum de artrite. Até 10% da população dos EUA temosteoartrite, o que acredito que provavelmente seja semelhante no Brasil”, ressaltou Cronstein.

De acordo com o Ministério da Saúde, a osteoartrite atinge cerca de 15 milhões de brasileiros. Dados da Previdência Social mostram que a doença é responsável por 7,5% do total de afastamentos do trabalho.

Segundo os cientistas, a melhora desencadeada pela adenosina ocorreu porque a substância é derivada da adenosina trifosfato (ATP), uma molécula indispensável para a vida, já que armazena a energia necessária para as atividades vitais e básicas das células.

“A ATP é uma das moléculas mais abundantes na célula e é o combustível para funções celulares, ela tem muita influência em todo o corpo. Para entender melhor: os níveis de adenosina no cérebro aumentam durante a noite, ajudando na indução do sono. A cafeína bloqueia os receptores de adenosina no cérebro para mantê-lo acordado”, detalhou o autor do estudo.

Resultado promissor

Sandra Maria Andrade, reumatologista do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, e membro titular da Sociedade Brasileira de Reumatologia, destaca que o estudo é interessante e detalha como as articulações são influenciadas pela adenosina. “Esse artigo mostra algo novo e promissor: a adenosina como um agente que pode ajudar a estimular os condrócitos. 

Ao serem excitados, eles formam os colágenos, que são os responsáveis pela água que faz a cartilagem funcionar, proporcionando assim o amortecimento”, destacou a especialista, que não participou do estudo. “Durante o envelhecimento, a quantidade dessa água diminui e ocorrem rachaduras, o que marca o início da osteoartrite”, completou.

Com os resultados positivos vistos no experimento em ratos, os autores da pesquisa acreditam que estratégias terapêuticas mais eficazes para a osteoartrite estejam próximas de ser alcançadas. 

Esperamos desenvolver adenosina em laboratório ou agentes semelhantes a ela para serem utilizados nas articulações de pacientes com artrite.

Dessa forma, poderemos prevenir a progressão e possivelmente revertê-la se estiver presente. 

Assim, diminuiríamos a necessidade de cirurgia. A adenosina já é usada na medicina (para o tratamento e diagnóstico de doenças cardíacas), por isso acreditamos que seremos capazes de trazê-la para a área clínica com relativa rapidez”, adiantou Cronstein. 

Poderíamos adiar consideravelmente a necessidade de tratamento das articulações com essa estratégia, que seria feita apenas uma vez, com total eficácia”, ressaltou.

Sandra Andrade também acredita que os achados americanos podem render tratamentos futuros, que seriam muito bem recebidos pela área médica.“É importante evitar esse problema precocemente, hoje temos muitos pacientes que convivem com próteses, seria interessante  ter uma opção melhor do que as usadas atualmente”, destacou a especialista.


CÉLULAS ESTAMINAIS QUE ORIGINAM SANGUE FORAM CRIADAS PELA PRIMEIRA VEZ EM LABORATÓRIO...

#UnidosSomosMaisFortes💪
18/5/2017

Foram criadas em laboratório células estaminais que dão origem a sangue humano. É uma revolução no tratamento de doenças do sangue. Mas ainda tem de passar por vários testes até chegar aos hospitais.
Pela primeira vez, foi possível criar em laboratório as células estaminais que dão origem ao sangue humano, noticia a New Scientist.

Trata-se de uma inovação relevante, uma vez que a capacidade de criar sangue em laboratório através dessas células pode assegurar novos tratamentos para pessoas com leucemia e problemas de sangue, utilizando as suas próprias células em vez de precisarem de esperar por um transplante de um dador.😀

As células estaminais são aquelas que, por ainda não se terem diferenciado, podem dar origem a qualquer tipo de célula do corpo humano. 

As que dão origem às células do sangue estão armazenadas na medula óssea: é lá que se formam os glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos e as plaquetas que compõem o nosso sangue. 

Se esse processo falha — porque a “fábrica” parou de funcionar ou porque as células estaminais foram danificadas, por exemplo, por causa de uma quimioterapia — o sangue não cumpre as suas tarefas de proteção do organismo e de transporte de nutrientes e de oxigénio a todos os órgãos do corpo. E isso compromete a sua sobrevivência.

Até agora, a única forma de corrigir este problema era através de um dador de medula óssea saudável para substituir aquela que já não funciona. 

Como é difícil encontrar um dador compatível, a produção em grandes quantidades e em segurança de células estaminais que dão origem ao sangue humano no laboratório pode contornar esse problema. 

E a solução foi encontrada numa experiência liderada por George Daley, cientista da Escola de Medicina de Harvard.

A equipa de George Daley começou por recolher células estaminais pluripotentes humanas, ou seja, células com capacidade de formar quase todo o tipo de células que compõem o organismo. 

Estudando os genes das células estaminais, os cientistas encontraram os químicos que davam ordens às células para se diferenciarem em células do sangue humano. 

Encontraram cinco combinações de proteínas que, em células estaminais humanas, comandavam essas células a tornarem-se glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Estava encontrada a “receita” para a criação, em laboratório, de células estaminais produtoras de sangue humano.

Algo semelhante já tinha sido alcançado por outra equipa científica, liderada por Raphael Lis (Colégio de Medicina Weill Cornell), utilizando células estaminais extraídas de ratos adultos. Essas células foram retiradas das paredes dos pulmões dos animais. Após serem estudadas, os cientistas chegaram a uma fórmula com quatro fatores que comanda as células estaminais a diferenciarem-se em células dos pulmões. Isso provou ao cientistas que, para este processo, podem ser usadas células de adultos para formar órgãos novos, algo que se veio a verificar nas experiências de George Daley.

Mas o processo de criação de sangue humano em laboratório através de células estaminais não pode começar já: embora todos os ratos envolvidos nas experiências mais antigas sejam saudáveis até hoje, são precisos mais estudos que comprovem que as células do sangue humano formadas através das células estaminais não possam ser rejeitadas pelo corpo ou dar origem a cancro ou mutações nos órgãos.

ADSE APERTA CERCO A PRIVADOS...DOENTES CRÔNICOS TEM QUE CUSTEAR MEDICAÇÃO

UnidosSomosMaisFortes💪
18/05/2017

ENQUANTO ISSO...NOSSOS IRMÃOS DE LUTA EM PORTUGAL ESTÃO ENFRENTANDO PROBLEMAS COM MEDICAÇÃO..

Associação foi informada por um hospital privado de Braga que vão ter de pagar para levantar medicação até aqui gratuita. ADSE nega ter mudado regras e justifica com maior controlo de erros de faturação ...😡


A denúncia foi feita ontem pela Associação Todos com a Esclerose Múltipla. 

Durante a tarde, a associação diz ter sido informada por um hospital privado de Braga de que os doentes com ADSE seguidos nesta unidade terão de passar a custear 20% da medicação, uma despesa mensal que supera os 200 euros. 

A TEM enviou uma carta aos ministros da Saúde e das Finanças, que tutelam a ADSE, mas também ao parlamento, onde denuncia “o fim dos medicamentos gratuitos a doentes crónicos” e questiona se esta passa a ser a regra em todos os hospitais, incluindo doentes seguidos nas parcerias público-privadas. 

Paulo Alexandre Pereira, dirigente da associação de doentes, lamentou ao i a “insensibilidade” da medida. Para continuarem a ter acesso a medicamentos gratuitos, a alternativa para os doentes é recorrerem ao Serviço Nacional de Saúde, explica, onde terão de marcar consulta, sem que tenham sido informados de qualquer período de transição. 😡

“Dizem--nos que está em vigor. Entre marcar a consulta no SNS, e o processo nestes casos tem de ir à comissão técnica de farmácia do hospital, nunca será imediato. Pode levar uma semana ou seis meses. Mesmo que isto fosse uma medida justa, não dão tempo sequer aos doentes para organizar a sua vida de forma a ter a medicação em tempo útil.”

Contactado pelo i, o presidente do Instituto de Proteção e Assistência na Doença, que desde o início do ano gere a ADSE, rejeitou que tenha havido qualquer mudança recente nas regras de comparticipação de medicação. 

Carlos Liberato Baptista justifica a situação com o facto de haver doentes que estariam a beneficiar de comparticipações adicionais de medicamentos sem terem direito a tal, situação que foi detetada até ao momento em três hospitais, incluindo a unidade de Braga. 

Em causa está medicação do grupo dos antineoplásicos e imunomoduladores que, de acordo com as regras da ADSE, é comparticipada a 100% quando se trate de tratamentos de cancro, a 98% quando forem fármacos utilizados como adjuvantes de quimioterapia, e a 80% fora da quimioterapia. 

Alguns dos medicamentos neste grupo são usados não no cancro, mas em doenças inflamatórias como é o caso da esclerose.

Segundo o i apurou junto de fonte hospitalar, o esclarecimento enviado aos hospitais foi no sentido de doentes que não estejam a fazer tratamentos oncológicos e a quem são receitados estes medicamentos suportarem 20% dos encargos. 

“Essa situação existia face a um menor controlo que este subsistema exercia no passado, situação que agora passou a ter um controlo efetivo”, justifica Carlos Liberato Baptista. A ADSE não esclareceu se existe um limite dos valores que os doentes podem ter de suportar no privado. 

“De salientar ainda que o SNS (através dos seus hospitais) disponibiliza gratuitamente aos doentes com esclerose múltipla a respetiva medicação”, disse ainda o responsável da ADSE.