GILENYA (FINGOLIMOD)...NOVAS RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA...

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 29.12.2015  A Saúde em Portugal > Notícias



O Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde alerta, através de circular informativa, para o facto que, na sequência da revisão dos dados de segurança relativos ao medicamento Gilenya, a Agência Europeia do Medicamento (EMA) emitiu novas recomendações para os profissionais de saúde e doentes.


O Gilenya é um medicamento indicado no tratamento da Esclerose Múltipla (EM). As recomendações agora emitidas pretendem minimizar os riscos de desenvolvimento de leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP) e basalioma em doentes tratados com este medicamento.

A LMP é uma infeção viral rara no cérebro, causada pelo vírus John Cunningham (JCV), e que pode originar incapacidade grave e morte. O basalioma é um tipo de cancro da pele, de crescimento lento.

A substância ativa fingolimod reduz a atividade do sistema imunitário, pelo que os doentes tratados com este medicamento podem estar mais sujeitos a desenvolver determinadas doenças e infeções, como a LMP e alguns tipos de cancro. 

Até à data, foram notificados 3 casos de LMP em doentes tratados com Gilenya e que não tinham recebido tratamento prévio com natalizumab (outro medicamento imunossupressor) e 151 casos de basalioma.

A EMA recomenda, por isso, que os doentes em tratamento com Gilenya sejam avaliados, antes e durante o tratamento, para possibilitar a identificação precoce de sinais e sintomas relacionados com LMP ou basalioma.

Assim, para que os benefícios da utilização de Gilenya continuem a superar os riscos conhecidos, a EMA e o Infarmed informam o seguinte:

Profissionais de saúde

Antes do início do tratamento, deve ser realizada uma ressonância magnética (até três meses antes) para servir de referência. Nas ressonâncias magnéticas de rotina (efetuadas de acordo com as normas locais), deve verificar-se a existência de lesões sugestivas de LMP;

Em caso de suspeita de LMP, deve ser efetuada uma ressonância magnética de imediato e o tratamento com Gilenya deve ser suspenso até que se exclua a possibilidade de infeção;

A LMP apenas pode ocorrer na presença de infeção pelo JCV. Se for realizado um teste para determinação da presença de anticorpos anti-JCV, deve considerar-se que a influência da linfopenia na precisão dos resultados não foi estudada em doentes tratados com Gilenya. 

Se o resultado desta análise for negativo, não se pode excluir a possibilidade de uma infeção subsequente por JCV;

O medicamento Gilenya é agora contraindicado em doentes com basalioma;

A avaliação da pele dos doentes deve ser realizada, antes do início do tratamento e pelo menos uma vez por ano, enquanto o doente estiver em tratamento com Gilenya, para permitir a identificação precoce de eventuais lesões na pele;

Em caso de suspeita de basalioma, os doentes devem ser encaminhados para um dermatologista;
Os doentes devem ser informados sobre os sinais mais frequentes de basalioma (nódulos na pele, manchas ou feridas abertas de difícil cicatrização) e sobre a necessidade de consultar o médico caso estes ocorram. 

Os doentes e os seus cuidadores devem ser informados sobre os sinais e sintomas sugestivos de LMP (alterações de humor ou comportamento, lapsos de memória, problemas na fala e na comunicação) assim como à necessidade de consultar o médico no caso de agravamento da doença ou de surgimento de novos sintomas;

Doentes

O Gilenya reduz a atividade do sistema imunitário. Por este motivo, os doentes podem estar em maior risco de desenvolvimento de infeções, incluindo uma infeção grave do cérebro chamada LMP e alguns tipos de cancro, como é o caso do basalioma (um tipo de cancro de pele de crescimento lento);

Para diminuir esse risco, é necessária a realização de ressonâncias magnéticas de monitorização;
Os sintomas de LMP podem ser semelhantes aos de um surto de EM e podem incluir alterações de humor ou comportamento, falhas de memória e dificuldades no discurso e comunicação. Caso verifique que a doença se está a agravar ou se tiver sintomas diferentes do habitual, contacte o seu médico logo que possível;

Antes e durante o tratamento com Gilenya, o médico irá também verificar a existência de feridas, nódulos ou lesões que possam indiciar a possibilidade de cancro da pele, como o basalioma. 

Contacte o seu médico caso detete a existência de alguma destas lesões ou tenha alguma ferida que custe a cicatrizar.

O Resumo das Características do Medicamento e Folheto Informativo do medicamento Gilenya serão atualizados com esta nova informação.

A EMA e o Infarmed irão continuar a acompanhar esta situação e a divulgar toda a informação considerada relevante.

Contactos:

Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI): Tel. 217987373; Fax: 211117552
E-mail: cimi@infarmed.pt
Linha do Medicamento: 800 222 444


CONTRA AMEAÇA DE ZIKA, ESTADO COMBATE AO AEDES AEGYPTI...

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21 de novembro de 2015 

MOSQUITO QUE TRANSMITE dengue é o mesmo que espalha doença ligada a casos de microcefalia.


Combatido todo ano, o mosquito transmissor da dengue será alvo de uma campanha maior de prevenção no Rio Grande do Sul neste verão. 

Isso porque o Aedes aegypti é também responsável por espalhar a febre chikungunya e um outro vírus, identificado pela primeira vez no Brasil em abril deste ano e que tem causado preocupação entre as autoridades de saúde do país: o zika.

Apesar de menos agressivo que a dengue, o zika vírus pode estar relacionado a um aumento expressivo no número de bebês nascidos com microcefalia – fenômeno hoje registrado principalmente no Norte e no Nordeste, mas também já observado em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. O Rio Grande do Sul não tem casos notificados até o momento.

– A doença ainda não chegou ao Estado, mas temos certeza de que vai se espalhar. 

Vamos fazer uma operação de guerra para combater sua transmissão – afirmou o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, em entrevista coletiva na manhã de ontem.


RS EM ALERTA PARA SURTO DE MICROCEFALIA

Para Gabbardo, a previsão de um verão ainda mais quente e chuvoso reforça a necessidade de campanhas de prevenção e investimentos no combate ao Aedes aegypti. 

Apesar de confirmar uma intensificação no esforço de prevenção para este ano e o próximo, a secretaria não detalhou as ações que serão tomadas.

A possibilidade de que a infecção pelo zika vírus durante os primeiros meses de gestação seja a causa do aumento no número de bebês com microcefalia (má- formação que causa sérias deficiências de desenvolvimento na criança) no país levou o Ministério da Saúde a declarar estado de emergência sanitária nacional na última semana.

Para tentar evitar que mais casos de microcefalia sejam também registrados no Estado, a secretaria trata como certa, para fins de prevenção, a relação entre o zika e a má-formação de fetos. 

O objetivo é alertar as gestantes e as mulheres com pretensões de engravidar sobre o risco que contrair a doença pode trazer ao feto.

A diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Marilina Bercini, alertou que medidas de prevenção devem ser realizadas também pela população. 

O procedimento é o mesmo destinado a evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, envolvendo principalmente o controle do acúmulo de água parada.

– Não é possível ter uma equipe controlando o mosquito em cada casa, então, precisamos da ajuda da população.

ZIKA VÍRUS

Os sintomas são parecidos com os da dengue e podem durar até 7 dias

-Dor nas articulações, principalmente nas mãos e pés, com possível inchaço

-Dor muscular

-Dor de cabeça, atrás dos olhos e nas costas

-Erupções cutâneas (exantema maculopapular), acompanhadas de coceira, em que a pele fica bom pontos brancos ou vermelhos

-Febre baixa

DORME DEMAIS E ESTÁ SEMPRE CANSADO? VOCÊ PODE TER HIPERSONIA...

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22/12/2015

Em meio à vida corrida e estressante, tão comum hoje em dia, é quase 'normal' que as pessoas se sintam cansadas e sonolentas em boa parte do dia. 

Mas para algumas delas a situação é ainda pior, pois as horas de dormidas não são reparadoras. 

Por mais que durmam por 8, 12 e até 15 horas seguidas, e tirem sonecas durante o dia, elas simplesmente continuam com sono. 

O cansaço é praticamente constante e ficar acordado pode ser um transtorno, já que a sonolência causa desânimo e inúmeros bocejos ao longo do dia. 

Pessoas assim lutam contra um distúrbio raro chamado hipersonia e podem pegar no sono a qualquer momento. 

Segundo pesquisadores da Associação Espanhola de Narcolepsia e Hipersonia (AEN), na maioria dos casos, essas pessoas não têm dificuldade alguma para dormir, mas para elas o sono não acaba com o cansaço. 

Pacientes que sofrem de hipersonia apresentam sinais de privação do sono, como falta de energia para as atividades cotidianas e dificuldade de concentração e raciocínio. 

Também têm muita dificuldade para acordar e se levantar, além de se sentir permanentemente confuso e irritado. 

Outros efeitos desse distúrbio são fadiga, cansaço, perda de concentração e de memória. O agravante é que esses fatores acabam influenciando a autoestima, a vida social e a rotina de trabalho dos portadores do distúrbio. 

De acordo com a Associação Americana de Sono (AAS), a hipersonia se assemelha à narcolepsia (condição neurológica de sono incontrolável) pelos sintomas, mas, enquanto muitos narcolépsicos têm problemas para dormir, quem sofre de hipersonia consegue dormir tranquilamente e até melhor do que a maioria das pessoas. 

A hipersonia pode ser ocasionada por outros transtornos de sono e também por fatores genéticos – ou também pelo uso de certos medicamentos ou drogas. 

O distúrbio também pode aparecer em pessoas que têm fibromialgia (síndrome que provoca dores em todo o corpo) ou em pessoas que sofreram danos cerebrais. 

Números da ASS mostram que esta é uma doença relativamente rara, que afeta 1% da população. É ligeiramente mais comum em mulheres do que em homens e normalmente só começa na idade adulta. 

Tratamento 

Normalmente, o distúrbio é tratado com estimulantes e anfetaminas – e às vezes com antidepressivos. 

No entanto, especialistas em distúrbios do sono dizem que uma 'higiene de sono' adequada é a mudança de conduta mais importante que deve ser implementada. Isso inclui estabelecer horários de sono regulares, ter um ambiente adequado para dormir e uma cama com travesseiros confortáveis, além de evitar a cafeína e outros estimulantes perto da hora de dormir. 

Sensação de cansaço 


Mas esses conselhos não parecem ter sido muito efetivos para Danielle Hulshizer. Ela sofre de hipersonia idiopática há anos e por isso está sempre cansada, ainda que durma a noite toda e ainda tenha cochilos durante o dia – o cansaço nunca desaparece. Ela conta que acorda tão cansada quanto estava ao dormir – mesmo depois de 12 horas contínuas de sono. 

Como a maioria das pessoas, quando era mais nova Danielle atribuía o cansaço ao estresse e à agenda sempre lotada. Nunca pensou que pudesse ter um problema real, até que foi diagnosticada, anos depois, com hipersonia. 

Tipos de hipersonia 

Hipersonia recorrente: pouco frequente (apenas 200 casos são conhecidos). Acontece entre 1 e 10 vezes ao ano. 

Hipersonia idiopática (ou primária) com sono prolongado: sonolência excessiva, constante e diária durante pelo menos três meses. O sono noturno se prolonga durante umas 12 ou 14 horas. E há grande dificuldade para acordar. 

Hipersonia idiopática (ou primária) com sono reduzido: o sono dura entre 6 e 10 horas. Os pacientes podem ter dificuldade para acordar tanto do sono noturno, quanto para sestas. 
Sono insuficiente induzido pelo comportamento: voluntário, mas não buscado diretamente, derivado de comportamentos que não permitem alcançar a quantidade de sono necessária para manter nível adequado de vigília e alerta. 

Outros tipos de hipersonia: devido a doenças (doenças neurológicas ou transtornos metabólicos, entre outros); hipersonia secundária ocasionada pelo consumo de medicamentos ou drogas. (Com informações da BBC Brasil) 

DISTROFIA...QUEDAS E FADIGA SÃO SINAIS DE ALERTA

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20/12/2015

A evolução rápida da doença leva à incapacidade motora da criança

Doença rara que resulta de uma mutação num gene da mulher. 


Afeta mais os rapazes (98%) e manifesta-se na infância, entre os 4-5 anos. A Distrofia Muscular de Duchenne é uma doença rara, degenerativa e hereditária, causada pela ausência de uma proteína (distrofina) essencial para os músculos, transmitida de mãe para filho e que afeta toda a massa muscular. 


Altera as capacidades de marcha, durante a infância, e na adolescência a capacidade de utilizar os braços, ficando o doente incapacitado de realizar as tarefas mais comuns, como alimentar-se ou escrever. 

De evolução rápida, a capacidade de respirar do paciente deteriora-se e este acaba por morrer por problemas respiratórios ou cardiovasculares.

"É difícil imaginar doença mais dramática do que esta", afirma o neuropediatra José Pedro Vieira, pois esta é uma doença sem cura. 

Contudo, há terapêuticas em estudo que permitem melhorar a função muscular. 

Estão em curso ensaios clínicos de um novo medicamento, que está a ser administrado a cerca de meia dúzia de crianças portuguesas com distrofia muscular Duchenne Nonsense. 

Mas há mais 23 a aguardar que este seja disponibilizado. É o caso de Hugo, 6 anos, cuja doença foi descoberta quando tinha 4 anos, quando andava de bicicleta só com um pedal e subia escadas degrau a degrau. 

"Foi como se o Mundo desabasse", diz ao CM o pai, Marco Padrão. Com a terapêutica atual (medicação e fisioterapia), Hugo ainda não tem défices na capacidade motora, o que o torna elegível para iniciar a nova terapêutica que lhe dará alguma qualidade de vida. 

Não há forma de evitar a doença, mas há sinais que merecem atenção: quedas frequentes, dificuldade em erguer-se da posição deitado/sentado, andar cambaleante e fadiga. 


EXAMES REDUZEM MORTES POR CÂNCER DE OVÁRIO

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19 de dezembro de 2015

DOENÇA É CONSIDERADA DIFÍCIL DE IDENTIFICAR PRECOCEMENTE

A realização de testes preliminares do câncer de ovário, processo chamado despistagem sistemática, poderia reduzir a mortalidade a longo prazo dessa doença, diz um estudo publicado na quinta-feira na revista médica britânica The Lancet. 

Esse tipo de câncer é raro, mas grave, e frequentemente é diagnosticado já em estágio avançado.

De acordo com o professor Ian Jacobs, da University College London, que liderou o estudo realizado com mais de 200 mil mulheres britânicas com idade entre 50 e 74 anos, “os resultados do estudo mostram uma redução da mortalidade atribuível à despistagem variando de 15% a 28%”.

Recrutadas entre 2001 e 2005, as pacientes foram acompanhadas até 2014 em 13 centros espalhados por todo o Reino Unido.

Metade delas se beneficiou de uma despistagem: pouco mais de 50 mil foram monitoradas por meio de ultrassonografia pélvica transvaginal anual, enquanto outras 50 mil foram submetidas a uma dosagem anual de um “marcador” específico do câncer de ovário chamado CA-125, além da ultrassonografia. As outras 100 mil mulheres não se beneficiaram de nenhum tipo de despistagem.

No final do acompanhamento, com uma duração média de dez anos, 1.282 mulheres tinham desenvolvido câncer de ovário, das quais 649 morreram. Comparando as mortes, os pesquisadores detectaram uma mortalidade um pouco mais baixa (variando de 11% a 15%) em mulheres que haviam passado pela despistagem.

Mas eles descobriram principalmente que uma detecção precoce do câncer graças aos exames permitiu reduzir a mortalidade “significativamente” a longo prazo em 28% dos casos, ao longo de sete anos de acompanhamento, contra apenas 8% antes de sete anos.

– Essa é a primeira evidência de que a despistagem pode reduzir as mortes por câncer de ovário – observa Ushah Menon, co-autor do estudo.


TUMOR É RESPONSÁVEL POR 150 MIL MORTES POR ANO NO MUNDO


Ushah Menon enfatizou que “a descoberta precoce do câncer é importante, dado o limitado progresso” feito no tratamento desse tipo de tumor nos últimos 30 anos.

Difícil de diagnosticar, porque geralmente provoca sintomas em um estágio avançado da doença, o câncer de ovário é o mais mortal dos cânceres ginecológicos. Além disso, os sintomas podem ser associados a outras patologias como fadiga, inchaço, dor abdominal ou dor pélvica.

O câncer de ovário é responsável por cerca de 150 mil mortes por ano em todo o mundo, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os autores do estudo britânico insistem na necessidade de um acompanhamento a longo prazo e no desenvolvimento de testes mais sensíveis antes de decidir sobre o valor da despistagem na população em geral.

Em comentários anexados ao estudo, o pesquisador René Verheijen, da Holanda, elogiou os “resultados encorajadores” da pesquisa britânica, mas questionou o fato de que apenas 59% dos cânceres foram detectados pelo método de despistagem.

FONTE:http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a4933873.xml&template=3898.dwt&edition=28063

COMO ESCLEROSE MÚLTIPLA PODE SER DESENCADEADA POR MORTE DE CÉLULAS CEREBRAIS

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14 de dezembro de 2015

O cerebelo a partir de um animal no início da fase desmielinizante da doença de início tardio. As marcas verdes mielinizados axônios e os realces áreas vermelhas de inflamação e desmielinização.

A esclerose múltipla (MS) podem ser desencadeados pela morte de células cerebrais que tornam o isolamento ao redor das fibras nervosas, uma nova visão surpreendente da doença relatados em um estudo da Northwestern Medicine e The University of Chicago. 

E uma nanopartícula especialmente desenvolvido impedido MS mesmo após a morte dessas células do cérebro, um experimento no mostrou o estudo.

As nanopartículas estão a ser desenvolvidos para ensaios clínicos que poderiam conduzir a novos tratamentos, sem os efeitos secundários das terapias actuais-em adultos.


MS pode ser iniciado quando o dano para o cérebro destrói as células que produzem mielina, os cientistas demonstraram. A mielina é a bainha isoladora em torno de fibras nervosas que permite que os impulsos nervosos a serem transmitidos. 

A morte destas células, oligodendrócitos, pode activar a resposta auto-imune contra a mielina, o que é a principal característica da MS. 

Os oligodendrócitos podem possivelmente ser destruído por anomalias do desenvolvimento, vírus, toxinas bacterianas ou poluentes ambientais.

Os cientistas também desenvolveu o primeiro modelo do rato da forma progressiva da doença auto-imune, o que permitirá o teste de novas drogas contra a esclerose múltipla progressiva. No estudo, as nanopartículas criando tolerância ao antigénio de mielina foram administrados e impedida de se desenvolver esclerose múltipla progressiva.

O estudo será publicado na Nature Neuroscience 14 de Dezembro.

Os investigadores principais são Stephen Miller, Judy Gugenheim professor da pesquisa de Microbiologia-Imunologia da Universidade Northwestern Feinberg School of Medicine, e Brian Popko, o Jack Miller Professor de Doenças Neurológicas da Universidade de Chicago.

A tecnologia de nanopartículas foi desenvolvido no laboratório de Miller e foi licenciada para Cour Pharmaceutical Development Company, que está desenvolvendo a tecnologia para testes em humanos na doença auto-imune.

"Estamos encorajados que a tolerância imunológica induzida com nanopartículas poderia parar a progressão da doença em um modelo de MS crônica de forma tão eficiente quanto possível em modelos progressivos-remitente da esclerose múltipla", disse Miller.

O momento da terapia é importante, Popko apontou.

"Proteger os oligodendrócitos em indivíduos susceptíveis pode ajudar a atrasar ou impedir de iniciar MS", disse Popko. "É provável que as estratégias terapêuticas que interferem cedo no processo da doença terá um maior impacto."

Na experiência, os cientistas desenvolveram um modelo de rato geneticamente modificadas, em que os oligodendrócitos morreu, que afecta a capacidade dos animais para caminhar. 

O sistema nervoso central regenerada das células produtoras de mielina, permitindo que os ratinhos a andar. Mas cerca de seis meses mais tarde, a doença MS-like vieram Roldão volta. Isto demonstrou a teoria dos cientistas de que a morte de oligodendrócitos pode iniciar MS. Nos seres humanos, os cientistas posit, a doença desenvolve anos após a lesão inicial para o cérebro.

Um sósia molecular

A corrente teoria prevalecente é que um acontecimento fora do sistema nervoso desencadeia MS em indivíduos susceptíveis que pode ter uma predisposição genética para a doença. Nestes indivíduos, as células imunitárias que normalmente combater infecções confundir um componente da bainha de mielina, como estranhas. 

Estas células imunes confundidos entrar no cérebro e começar seu ataque equivocado na mielina, iniciando, assim, MS.

Nova descoberta de dentro para fora

Mas o novo estudo demonstra a possibilidade de que a MS pode começar a partir de dentro para fora, em que os danos para os oligodendrócitos no centro do sistema nervoso pode desencadear uma resposta imune directamente. 

Os oligodendrócitos são responsáveis ​​pela manutenção da mielina. Se morrerem, a bainha de mielina cai por terra. A hipótese de dentro para fora sugere que, quando se desfaz a mielina, os produtos da sua degradação são apresentados ao sistema imunitário como organismos ou antigénios estranhos. 

O sistema imunológico em seguida, erroneamente vê-los como invasores e começa um ataque em grande escala na mielina, iniciando MS.

Estima-se que 400.000 pessoas em os EUA e 2,5 milhões em todo o mundo têm MS. 

Daqueles com doença de longa duração, de 50 a 60 por cento têm esclerose múltipla progressiva.

FOI USADO TRADUTOR GOOGLE NESTA POSTAGEM

ANTIDEPRESSIVO DURANTE A GRAVIDEZ AUMENTAM RISCO DE AUTISMO EM 87% DIZ ESTUDO

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14/12/2015 

Bérard e sua equipe acompanharam 145.456 crianças desde a gestação até os 10 anos.

O uso de antidepressivos durante a gravidez aumenta em 87% o risco de autismo para a criança, mostra estudo canadense publicado nesta segunda-feira (14) nos Estados Unidos, no "Journal of the American Medical Association, Pediatrics".


As conclusões do trabalho são importantes, já que de 6% a 10% das mulheres recebem a prescrição de antidepressivos, destacam os pesquisadores que analisaram os dados médicos de 145.456 grávidas na província de Quebec.

"As diversas causas do autismo continuam a ser pesquisadas, mas os trabalhos demonstram que a genética e o ambiente podem ser fatores de risco", explica a professora Anick Bérard, da Universidade de Montreal e do Centro Hospitalar Universitário Sainte-Justine, principal autora do estudo.

"A nossa investigação permite observar que tomar antidepressivos, sobretudo os que atuam sobre a serotonina (um neurotransformador), durante o segundo ou o terceiro trimestre da gravidez, quase duplica o risco de autismo no bebê", acrescentou.



NOVA TERAPIA GENÉTICA FAZ CÉLULAS DE CÂNCER COMETEREM SUICÍDIO

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14/12/2015

Taxas de sobrevivência de pacientes submetidos ao estudo após cinco anos foram de 97% e 94%.


Uma nova terapia genética permitiu modificar células de câncer de próstata para que o corpo do paciente possa atacá-las e matá-las.

A técnica descoberta por cientistas americanos induz o tumor a se autodestruir - daí o nome "terapia do gene suicida".

A pesquisa identificou um aumento de 20% no índice de sobrevivência de pacientes com câncer de próstata após cinco anos de tratamento.

Mas um especialista em câncer consultado pela BBC disse que estudos adicionais são necessários para comprovar a eficácia do tratamento.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais frequente entre homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. É também o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens - representa cerca de 10% do total de cânceres.

O estudo, conduzido por pesquisadores do Hospital Metodista de Houston, no Texas, parece mostrar que essa "terapia do gene suicida", combinada com radioterapia, pode ser um tratamento promissor para o câncer de próstata no futuro.

A técnica envolve a modificação genética de células cancerosas, que passam a emitir um "sinal" ao sistema imunológico para atacá-las.

Em geral, o corpo não reconhece células cancerosas como inimigas, porque elas se desenvolvem a partir de células saudáveis comuns.

Diferentemente de uma infecção, que motiva reação do corpo, o sistema imunológico não reage para matar células cancerosas.

Em geral, corpo não reconhece tumor como inimigo, porque ele se desenvolvem a partir de células saudáveis. A nova técnica pretende alterar essa lógica

Usando um vírus para transportar a terapia genética até o tumor, o resultado é que as células se autodestroem, alertando o sistema imunológico do paciente para lançar um ataque em massa.

Sobrevivência

Em dois grupos de 62 pacientes, um recebeu a terapia genética duas vezes e o outro grupo - todos com uma forma agressiva de câncer de próstata - foi tratado três vezes.

Os dois grupos também receberam radioterapia.

As taxas de sobrevivência após cinco anos foram de 97% e 94%, respectivamente. Embora o estudo não tenha empregado grupo de controle, os pesquisadores dizem que os resultados mostram um avanço de 5% a 20% em relação a estudos anteriores sobre tratamentos de câncer de próstata.

Biopsias realizadas dois anos após o estudo deram negativo em 83% e 79% dos pacientes dos dois grupos.

Brian Butler, da equipe do Hospital Metodista de Houston, disse que a descoberta poderá mudar a forma como o câncer de próstata é tratado.

"Poderemos injetar o agente diretamente no tumor e deixar o corpo matar as células cancerosas. Uma vez que o sistema imunológico tenha conhecimento das células cancerosas, se elas voltarem, o corpo saberá como matá-las."

'Nova geração'

Kevin Harrington, professor de imunoterapia oncológica no Instituto para Pesquisa do Câncer, em Londres, disse que os resultados são "muito interessantes", mas citou a necessidade de mais estudos.

"Podemos precisar de um teste aleatório para mostrar se esse tratamento é melhor do que apenas a radioterapia. Os vírus usados nesse estudo não se reproduzem. A nova geração de terapias virais pode se replicar seletivamente em células cancerosas - algo que pode matar o câncer de forma direta - e também ajudar a espalhar o vírus para células cancerosas vizinhas", afirmou.

Harrington disse ainda que seria "interessante" testar o tratamento com vírus que podem se reproduzir, para verificar se os resultados podem ser ainda mais efetivos.

ENXAQUECA TAMBÉM PODE AFETAR AS CRIANÇAS, SAIBA COMO LIDAR COM O PROBLEMA

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 13/12/2015

Giovanna, 10 anos, convive com as crises de enxaqueca desde os cinco.
Segundo especialistas, a maioria dos casos tem explicação genética


Elas podem durar apenas algumas horas ou até mesmo dias, mas, para quem convive com as crises de enxaqueca, os sintomas parecem intermináveis. As dores de cabeça crônicas não têm idade para aparecer: até mesmo as crianças podem sofrer com elas.

Se, nos adultos, a enxaqueca costuma surgir apenas em um lado da cabeça — podendo durar de quatro horas a três dias — nas crianças os sintomas aparecem na forma de uma dor intensa na região frontal ou em ambos os lados e com crises de menor duração (de duas horas a três dias, em casos extremos). Em qualquer faixa etária, os episódios podem vir acompanhados de náuseas (com ou sem vômito), intolerância a luz, ruídos e odores. Antes mesmo de sentir dor, algumas crianças tendem a ficar com a visão distorcida ou com formigamento em um dos lados do corpo.

Grande parte dos casos de enxaqueca infantil tem explicação genética. É bastante comum que um ou ambos os pais também sofram com o problema.

O cérebro de uma pessoa que tem enxaqueca reage a alguns estímulos de forma diferente. A ansiedade por uma viagem da escola, por exemplo, é capaz de desencadear uma crise nas crianças que têm essas dores crônicas. Muito tempo em jejum e excesso ou falta de sono também podem colaborar para ativar uma crise em quem já tem essa predisposição — explica Fernando Kowacs, neurologista do Hospital Moinhos de Vento.

A dor de cabeça é frequente na infância, ficando atrás em incidência somente das dores musculoesqueléticas e abdominais. Segundo o pediatra Marcelo Pavese Porto, de 37% a 51% das crianças de sete anos sofrem com o problema, podendo chegar a 82% aos 15 anos. As cefaleias recorrentes, grupo no qual a enxaqueca se enquadra, afetam 2,5% das crianças aos sete anos e 15% aos 15 anos.

Giovanna Guridi Colossi, 10 anos, convive com a enxaqueca desde os cinco. Até vir o diagnóstico, a mãe da menina, Alessandra Guridi Colossi, angustiava-se com as crises da filha, quase sempre acompanhadas por náuseas, vômitos e intolerância a luz:

— Meu marido e eu temos enxaqueca, mas não sabíamos que isso também afeta as crianças. Nem mesmo o pediatra que atendia ela na época diagnosticou. Achávamos que era virose. Só quando as crises começaram a aumentar é que procuramos um neurologista, que apontou o problema.

Antes do diagnóstico, tratamentos homeopáticos, florais e massagens foram algumas das tentativas de aliviar as dores de Giovanna, que chegava a enfrentar crises quinzenais. Apesar de não ter cura, a enxaqueca infantil pode ser minimizada se os pais ou a própria criança souberem reconhecer alguns sinais de que o incômodo está a caminho.

— Hoje, a Giovanna faz um tratamento preventivo, que consiste em uma medicação diária para combater a ansiedade, que, descobrimos depois, desencadeava as dores. Além disso, quando ela começa a sentir uma dorzinha em um lado da cabeça, já carrega um analgésico prescrito pelo neuropediatra. As crises agora aparecem bem esporadicamente — relata a mãe da menina.

COMO IDENTIFICAR

Observe a frequência com que a criança se queixa de dores de cabeça. O diagnóstico da enxaqueca é clínico e deve ser feito por um médico.
Uma sugestão é que os pais façam uma espécie de diário da cefaleia, anotando datas, intensidade, horário, localização, sintomas associados, possíveis fatores desencadeantes e necessidade de uso de analgésicos.

COMO TRATAR

O tratamento depende da intensidade e da frequência da dor. É possível atuar somente nas crises — receitando analgésicos comuns — ou na prevenção.

Alguns fatores desencadeiam crises de enxaqueca nas crianças. 

Alexandre Guerreiro, neurologista do Instituto de Doenças Neurológicas do Hospital Mãe de Deus, indica o estresse como o principal. 

Segundo ele, o excesso de atividades na rotina das crianças pode colaborar para as dores de cabeça infantis.

O sono também desempenha um papel importante para diminuir as crises de enxaqueca em crianças e adolescentes. 

O ideal é não dormir demais nem de menos. De oito a nove horas por noite é suficiente.

Crianças e adolescentes que apresentam enxaqueca não devem permanecer mais do que quatro horas em jejum.

Alguns alimentos são desencadeantes da dor para certas crianças, devido às substâncias presentes na sua composição. 

Queijos, chocolates, leite e derivados, frituras, adoçantes artificiais, chás, café e refrigerantes são exemplos.

PLANO DE SAÚDE PODERÁ SER IMPEDIDO DE EXIGIR AUTORIZAÇÃO PRÉVIA PARA PROCEDIMENTOS DE SAÚDE

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10/12/2015

Comissão de Assuntos Sociais do Senado vota projeto nesta quarta-feira 
Projeto determina como abusiva cláusula que estabeleça autorização prévia como condição para atendimento


RIO — Em reunião nesta quarta-feira, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) deve votar o Projeto de Lei do Senado 480/2015, que tipifica como crime e considera como cláusula contratual abusiva a exigência de autorização prévia da operadora para a realização de internações, consultas, exames ou procedimentos cobertos por planos privados de assistência à saúde. A reunião está marcada para as 9h, na sala 9 da Ala Senador Alexandre Costa.

O projeto, do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) e que tem como relator o senador Paulo Paim (PT-RS), também inclui no Código Penal (Decreto-lei 2.848/1940) o artigo 135-B, estabelecendo o crime de condicionamento de atendimento de saúde, tipificado da seguinte forma: "exigir, o representante, o funcionário, o gerente ou o diretor de operadora de plano de saúde ou de prestador de serviço de saúde, do beneficiário de plano privado de assistência à saúde, a obtenção de autorização prévia como condição para a realização de qualquer atendimento de saúde coberto pelo plano, inclusive internações, consultas, exames e procedimentos". A pena proposta para o crime é de detenção, de três meses a um ano, e multa a ser determinada por juiz. Se da recusa de atendimento resultar lesão corporal grave ou morte, a pena pode ser aumentada pela metade ou triplicada.

O projeto acresce dispositivo ao artigo 16 da Lei dos Planos de Saúde (9.656/1998) para determinar como abusiva a cláusula contratual que estabeleça autorização prévia como condição para a realização de qualquer atendimento de saúde, inclusive internações, consultas, exames e procedimentos. A proposta revoga ainda dispositivo da norma que obriga o contrato do plano ou seguro privado de assistência à saúde a estabelecer com clareza, entre as condições para a sua execução, a identificação dos atos, eventos e procedimentos médicos ou assistenciais que necessitem de autorização administrativa da operadora.

Relator do projeto, o senador Paim considera absurda a exigência de cheque-caução feita por hospitais para a devida prestação de serviços. Ele diz que o projeto vem, antes de mais nada, garantir um direito básico do cidadão, que o direito à saúde.

- Acho um absurdo o cidadão ter que chegar no hospital e, se não entregar um cheque-caução, não é atendido. Para quem paga plano de saúde, é um absurdo maior ainda. Você paga tudo mensalmente e, na hora do atendimento, se você nao tiver um cheque, pode até morrer.O projeto vem de uma vez por todas dizer: ou é plano de saúde ou é SUS. De uma forma ou de outra, o cidadão deve ser atendido. Agora, querer que ele tenha ainda caução para ter o atendimento. acho que é o fim do mundo.

Advogada e pesquisadora do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec),Joana Cruz acredita que, se aprovada, a proposição legislativa contribuirá muito para coibir os abusos das operadoras de planos de saúde que, muitas vezes, ao invés de negar o procedimento, simplesmente deixam o consumidor aguardando a autorização indefinidamente, levando-o a desistir da cobertura pela operadora e, em muitos casos, arcando com os custos do procedimento particularmente ou recorrendo ao SUS.

Para Rafael Robba, advogado especializado em direito à saúde do escritório Vilhena Silva Advogados, estão querendo criminalizar a conduta do plano de saúde de exigir que o beneficiário solicite autorização prévia para procedimentos que são cobertos pelo plano. Na opinião do advogado, o texto de lei reforça o que a Justiça já entende há algum tempo, pois existe jurisprudência -conjunto de decisões que norteiam a interpretação dos juízes - com esse mesmo entendimento.

— O plano de saúde não pode interferir na conduta do médico que está atendendo o paciente e desautorizar um procedimento que foi solicitado pelo especialista. 

Por outro lado, é necessário refletir sobre um aspecto sobre esse texto de lei: se o plano não tiver o controle prévio dos procedimentos que serão feitos, pode aumentar o número de procedimentos realizados de forma desnecessária. Isso seria um problema, uma vez que o plano pode negar o pagamento do procedimento realizado e o hospital pode exigir do paciente o reembolso das despesas — acrescenta o especialista.

FenaSaúde: finalidade não é desautorizar o médico

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) ressalta que a análise prévia de procedimentos, como internações e exames de alta complexidade, tem como objetivo garantir ao beneficiário o atendimento mais adequado à necessidade assistencial. O processo de autorização considera, entre outros fatores, a justificação clínica para o pedido, que deve seguir diretrizes e protocolos clínicos referendados para as diversas especialidades e diretrizes de utilização da Agência Nacional de SaúdeSuplementar (ANS), para a segurança do paciente.


Para procedimentos complexos, as equipes médicas das operadoras de saúde verificam se a prescrição está em consonância com as melhores práticas da medicina, se não é o caso de uma segunda opinião, se os materiais solicitados são adequados e se há outros igualmente eficazes e de menor custo. É importante verificar ainda se o paciente é segurado, está em dia com as mensalidades e se há cobertura para o caso demandado.

"A finalidade não é desautorizar o médico, mas proteger o cidadão e também o sistema, que é mantido com recursos dos beneficiários dos planos e das empresas empregadoras que oferecem o produto como benefício", diz a FenaSaúde através de sua assessoria.

O relator é favorável à aprovação do texto, com emendas para aprimorar a redação. Se aprovada pela CAS, a proposta será examinada em decisão terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

- Diante do descontentamento generalizado com a saúde, principalmente em relação aos planos de saúde, acho que o projeto tem tudo para ser aprovado, tanto no Senado como na Câmara dos Deputados - diz Paim.


A ESCLEROSE MÚLTIPLA E A PREVALÊNCIA DE DISTURBIOS DO SONO, CRISES EPILÉTICAS

#UnidosSomosMaisFortes

Terça-feira, 8 de dezembro, 2015

Os distúrbios do sono e crises epilépticas são de maior prevalência em pessoas com esclerose múltipla. 

A esclerose múltipla é uma doença crônica que afeta o sistema nervoso. Vários estudos têm demonstrado maior prevalência de outros transtornos co-mórbidos em pessoas com esclerose múltipla, incluindo distúrbios do sono e crises epilépticas.


Um estudo realizado uma avaliação em larga escala de outras pesquisas em relação à esclerose múltipla, distúrbios do sono e crises epilépticas. 

Eles avaliaram 32 estudos sobre apreensões e 18 estudos envolvendo distúrbios do sono. Prevalência de convulsões em pacientes com esclerose múltipla foi de 2,28 por cento e distúrbios do sono foi de 1,6 por cento para a narcolepsia, 14,5-57,5 por cento para a síndrome das pernas inquietas, 2,22-3,2 por cento para distúrbio de comportamento do sono REM e 7,14-58,1 por cento para apnéia obstrutiva do sono.


A revisão da literatura revelou que há maior ocorrência de distúrbios do sono e convulsões em pessoas com esclerose múltipla. A revisão reconheceu falhas na investigação e identificou que diferente de centro-Europa e América do Norte, muitas regiões do mundo ainda não entendemos completamente a esclerose múltipla.

A esclerose múltipla e convulsões

Os pacientes com esclerose múltipla (MS) estão em maior risco de sofrer convulsões em comparação com o público em geral. 

A apreensão é a atividade elétrica anormal ou excessivo no cérebro, e epilepsia é um termo que implica múltiplas crises não causadas por fatores comuns.

Apreensões comuns experimentados por pacientes com esclerose múltipla são referidos como tônico-clônicas ou crises parciais simples ou complexas.

Tônico-clônicas referir a uma pessoa perder a consciência e os músculos tornando-se rígida, juntamente com convulsões, que é quando o músculo aperta e solta.

Com convulsões simples a pessoa não perde a consciência, mas pode sentir-se "off". Seus sentidos básicos podem tornar-se alterada, tal como gosto ou visão, e os músculos podem começar a se contorcer. Em crises parciais complexas, a consciência ainda não está perdido, mas a pessoa pode perder a consciência e não lembrar o que aconteceu durante esse período de tempo.

Apenas um por cento da população em geral sofre de convulsões, em comparação com dois ou três por cento dos pacientes com esclerose múltipla.

FOI USADO TRADUTOR GOOGLE N ESTA POSTAGEM...




FEIRA DE INCLUSÃO TERMINA E DEVE SE TORNAR EVENTO ANUAL EM RIBEIRÃO

#UnidosSomosMaisFortes

05/12/2015

Osvaldo Souto diz que é só sair para a rua que as dificuldades aparecem.
Cadeirante elogia evento porque população conhece dificuldades vividas pelos deficientes.


Osvaldo Souto, 59 anos, visitou na manhã deste sábado (5) o último dia da Feira de Acessibilidade e Inclusão de Ribeirão, no parque Maurílio Biagi. 

Ele tem esclerose múltipla há 15 anos e hoje é parcialmente dependente da cadeira de rodas. 

Osvaldo acredita que eventos como este são importantes para a população conhecer as dificuldades enfrentadas pelos deficientes, mas diz que ainda é preciso mais divulgação.

“As pessoas precisam conhecer as dificuldades que nós passamos nas ruas. 

Nos shoppings eu sou bem tratado, mas é sair para a rua que todas as dificuldades aparecem. 

Nem para estacionar o carro o povo tem consciência de que é preciso respeitar as vagas para deficientes”, diz Osvaldo.

A feira é um diferencial da Semana de Valorização da Pessoa com Deficiência, realizada todos os anos pela Secretaria de Assistência Social. 

“Nos surpreendeu realizar essa feira no parque. O público teve uma boa aceitação e os deficientes ficaram muito alegres de estarem num local aberto mostrando seu talento. 

Nos próximos anos deveremos continuar realizando essa semana nos parques da cidade”, afirma a coordenadora Regiane Garcia.


ALGUMAS VARIEDADES DE VÍRUS DA HERPES PODEM INFECTAR NEURÔNIOS, DIZ ESTUDO

#UnidosSomosMaisFortes

07/12/2015
Vírus infecta neurônios, mas ligação entre distúrbios cerebrais ainda precisa ser mapeada.
Achado poderia explicar presença do vírus em pessoas com ESCLEROSE MÚLTIPLA e Alzheimer, mas ainda não dá para dizer que o agente seja o causador dessas doenças.


Já há algum tempo a ciência nota uma ligação entre doenças neurológicas e algumas espécies do vírus da herpes. 

Em pacientes com doença de Alzheimer, esclerose múltipla e outros disfunções cerebrais, o líquido cefalorraquidiano (líquido entre o crânio e o cérebro que serve de amortecedor) está repleto do vírus de Epstein-Barr (EBV), uma variedade do agente causador da herpes. 
O que exatamente o vírus faz lá, entretanto, a ciência ainda não sabe.

Ou não sabia. Agora, graças a pesquisadores da Escola de Medicina de Perelman na Universidade da Pensilvânia (Estados Unidos), há algumas explicações que podem descortinar melhor quais seriam os danos da presença desse vírus. 

Em estudo publicado recentemente na mBio, eles conseguiram demonstrar que o EBV foi capaz de infectar e se espalhar em uma cultura de neurônios.

Embora o achado não prove que o vírus seja causador dessas doenças, os dados sugerem que a infecção viral poderia estar associada a alguns dos sintomas desses distúrbios cerebrais. 

Uma outra consequência da pesquisa é que uma nova estratégia de tratamento, que levasse em consideração a eliminação do vírus, poderia trazer alívio a esses pacientes.

De acordo com os pesquisadores, várias linhas de evidência sugeriram a possibilidade de que poderia haver vírus capazes de infectar o tecido cerebral. 

Em primeiro lugar, os vírus estão presentes em indivíduos em doenças como esclerose múltipla e doença de Alzheimer. 

Além disso, os indivíduos com uma história de herpes têm mais chance de desenvolver essas condições.

Tal descoberta levou com que medicamentos de combate a herpes fossem considerados para o tratamento da esclerose múltipla, com alguns resultados positivos, mas inconclusivos.

Como foi o estudo


Os pesquisadores usaram vírus da herpes geneticamente modificados para expressarem uma cor fluorescente. 

Eles, então, infectaram neurônios de adultos e de crianças em cultura de laboratório. Depois de um tempo, perceberam que as células neuronais haviam sido infectadas pela visualização da cor.

Essa infecção é nova e particularmente destrutiva, informaram os pesquisadores, mas mais pesquisas são necessárias para que se avaliem exatamente a ação desses agentes.