DOENÇAS RESPIRATÓRIAS TAMBÉM PODEM SURGIR NO VERÃO

Sem descanso   31/01/2014 

Uso mais frequente do ar condicionado e aumento do consumo de bebidas geladas podem contribuir para a incidência do problema.


O verão de 2014 está entre um dos mais quentes dos últimos anos. Mas temperaturas elevadas não livram as pessoas das infecções respiratórias. A pneumonia, por exemplo, é muito comum também no verão. A necessidade dos cuidados de prevenção continua, principalmente entre os grupos mais suscetíveis: idosos e crianças menores de cinco anos. 

O pneumologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) José Roberto Jardim, explica que o ar condicionado, tão utilizado no verão, ajuda a proliferar bactérias e fungos e por isso exige manutenção e limpeza constantes.

— O uso do ar condicionado acaba trazendo mais infecções, além de ressecar as mucosas nasais, barreiras importantes para filtrar o ar inspirado — diz. 

Para amenizar a baixa umidade do ar, a recomendação do especialista é beber muita água. 

Cerca de 1,6 milhão de mortes — a maioria em idosos e crianças menores de cinco anos — são causadas no mundo a cada ano por uma única bactéria, o pneumococo (Streptococcus pneumoniae), segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). A mesma bactéria pode ser a causadora de um grupo de infecções conhecidas como doenças pneumocócicas (DPs), sendo a pneumonia a mais comum. 

Jardim também explica que o consumo de bebidas geladas pode diminuir a resistência pulmonar, principalmente em idosos ou pessoas com a saúde debilitada. Com a resistência mais baixa, o risco da pneumonia é maior. 

— Alimentação adequada e atividade física são fundamentais para melhorar a resistência do organismo e, consequentemente, diminuir as infecções — diz o especialista.

CENTRO INTEGRADO DE ATENDIMENTO E PESQUISA DE ESCLEROSE MÚLTIPLA

 

Estrutura

O Centro Integrado de Atendimento e Pesquisa de Esclerose Múltipla – CIAPEM foi fundada em 2013 pelo Dr. Alessandro Finkelsztejn, médico Neurologista, CREMERS 22684. Graduado em Medicina no ano de 1996 pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), concluiu mestrado e Doutorado em Epidemiologia pela UFRGS. Atualmente é médico neurologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e pesquisador clínico na área de Esclerose Múltipla.

O CIAPEM conta com uma equipe especializada em diagnóstico e tratamento de doenças neurológicas e também desenvolve junto à grandes empresas do ramo farmacêutico pesquisas clínicas de grande calibre que contribuem para o avanço da ciência e também proporcionam grandes oportunidades aos pacientes de receberem os melhores e mais avançados tratamentos em Esclerose Múltipla.

MISSÃO

Prestar assistência médica à comunidade dentro da área de Neurologia, buscando sempre qualidade, precisão, agilidade, conforto e cuidado nos relacionamentos, estando sempre de acordo com os princípios éticos implícitos na relação equipe-paciente. O CIAPEM possui uma equipe de profissionais qualificados de diversas áreas da saúde, como médicos, enfermeiros, biólogos, assistência social e farmacêutico. Possui experiência em pesquisa clínica multicêntricas nacionais e internacionais, colaborativas e locais. Estamos sempre buscando aprimorar, gerar e divulgar conhecimento para contribuir com os avanços técnico-científicos na área da saúde. A nossa ênfase em pesquisa se dá na área da Esclerose Múltipla, abordando os aspectos clínicos, diagnóstico, tratamento e reabilitação.

Sede

Nossa sede conta com uma infra-estrutura adequada para realização de todas as etapas dos estudos clínicos, bem como assistência e diagnóstico em prestação de serviços de saúde à comunidade.


Rua Mostardeiro, 05 sala 1002 Moinhos de Vento - Porto Alegre (51) 3314.8590


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TAI CHI CHUAN É IDEAL PARA A TERCEIRA IDADE

Equilíbrio  25/01/2014

O treinamento é a melhor opção para aumentar o equilíbrio e reduzir quedas em idosos. 
Eleito uma das cinco melhores atividades físicas pela Harvard Medical School, exercício combate doenças, acalma a mente e até desacelera o envelhecimento.


Na lista divulgada quinta-feira, 16, pela Harvard Medical School, que elege as cinco melhores atividades físicas para todas as faixas etárias, existe uma em especial que traz ainda mais benefícios para a terceira idade: o tai chi chuan. A arte marcial chinesa incorpora movimentos lentos e o relaxamento e chega a ser apelidada pelos profissionais da área como uma espécie de "meditação em movimento" trazendo benefícios para a mente e para o corpo.

Hoje, o tai chi é conhecido como um exercício de baixo impacto e alcança tamanha importância que ganhou um núcleo de pesquisa em Harvard dedicado exclusivamente a estudar seus benefícios. Os pesquisadores concluíram que a prática ajuda a manter a densidade óssea, reduz dores decorrentes da artrite, promove a saúde do coração, reduz a hipertensão e melhora a qualidade de vida das pessoas.

De acordo com o médico do esporte de Blumenau Fábio S. Cardoso, dos exercícios de equilíbrio, o tai chi chuan provou ser o de maior sucesso na redução de quedas, que se tornam mais frequentes à medida que a idade avança. Além disso, sua prática é benéfica para dar força, resistência muscular e flexibilidade.

- Um treinamento de 12 meses em pessoas idosas provou que, tanto para homens quanto para mulheres, houve inúmeros benefícios físicos e psicológicos, como o aumento da flexibilidade da coluna lombar e torácica, da força muscular das pernas, até redução da depressão, da ansiedade e dos distúrbios de humor - diz Fábio.

Além dos benefícios físicos, a prática traz melhorias para o bem-estar psicológico. A professora Cláudia Monteiro Moisés, de Florianópolis, que trabalha há 21 anos com tai chi, diz que seus alunos relatam ter inúmeros benefícios com a prática.

- O tai chi traz mudanças importantes na vida dos meus alunos, como melhorias na forma de lidar com as emoções, de ter mais serenidade, paciência e bem-estar no dia a dia. Os benefícios são muitos - diz Claudia.


Maria Zelia Rodrigues iniciou a prática há quatro meses
Maria Zelia Rodrigues, de 72 anos, aluna de Cláudia, relata que a prática transformou sua vida do ponto de vista físico, mental e emocional.

- Eu iniciei buscando maior equíbrio e posso dizer que em pouco tempo já me sinto muito mais disposta, sem dores e alegre - diz.

Muitos dos movimentos contam histórias e imitam animais. Cada passo é realizado sem esquecer da respiração e com o objetivo de fazer a "energia vital" fluir e equilibrar a mente. O poder de rejuvenescimento também é explicado pelos estudos por baixar a pressão sanguínea, irrigar as juntas, estimular a circulação e fortalecer o sistema imunológico.

De acordo com o estudo publicado pela escola de medicina de Harvard, além do tai chi, outras quatro atividades podem ser incorporadas ao cotidiano de todas as pessoas para ficar em forma e diminuir o risco de doenças, independente do nível de atividade física ou idade: natação, musculação, caminhada e Kegel (exercícios de fortalecimento do músculo da pélvico).

Benefícios

Melhoria da força, condicionamento, coordenação, flexibilidade e postura
Redução da dor e rigidez nas articulações
Melhoria no equilíbrio e menor risco de quedas
Sono melhorado
Maior consciência, calma e sensação geral de bem-estar

Prática combate doenças

Quando combinada com tratamentos médicos, o tai chi chuan ajuda no tratamento de diversas doenças:

Artrite: em um estudo realizado com 40 pessoas pela universidade americana Tufts, uma hora de tai chi duas vezes por semana por um período de três meses melhorou as dores, o humor e a condição física de pessoas com artrite severa no joelho. Outro estudo coreano diz que dezesseis semanas de prática melhorou significantemente a flexibilidade e diminuiu o avanço da doença.

Osteoporose: estudiosos de Harvard indicaram em um estudo que a prática é um seguro e efetivo meio para manter a densidade óssea em mulheres na menopausa.

Câncer de mama: o tai chi mostrou-se eficaz para melhorar a qualidade de vida e a capacidade física em mulheres que sofrem de câncer de mama e com os efeitos colaterais do tratamento. Um estudo da Universidade de Rochester constatou que a qualidade de vida, a capacidade aeróbica, a força muscular e a flexibilidade das mulheres com câncer de mama melhoraram naquelas que fizeram 12 semanas de tai chi, enquanto as que não fizeram tiveram essas habilidades pioradas.
Doença cardíaca: um estudo da Universidade Nacional de Taiwan descobriu que um ano de tai chi ampliou a capacidade física, diminuiu a pressão sanguínea e melhorou os níveis de colesterol, triglicerídios e insulina nas pessoas com alto risco de doenças cardíacas. O estudo, publicado no Jornal de Medicina Alternativa, não observou as mesmas melhorias no grupo que não praticou o tai chi.
Doenças Respiratórias: um estudo colaborativo entre o Instituto de Pesquisa de Medicina Tradicional Chinesa da Faculdade de Tainjin e o Hospital de Cirurgia de Tórax de Tianjin, analisou pacientes que sofriam de bronquite crônica, asma e enfisema pulmonar. Um grupo praticou tai chi chuan e o outro foi tratado apenas com remédios. O grupo que fez as práticas teve uma melhora mais rápida em relação ao outro.
Hipertensão: em uma revisão de 26 estudos publicada no Preventive Cardiology, o médico americano Dr. Yeh relatou que em 85% dos casos o tai chi reduziu a pressão arterial.
Insônia: estudo com 112 idosos saudáveis na Universidade da Califórnia, Los Angeles, com queixas de insônia moderada, mostrou que em 16 semanas de tai chi houve melhora significativa da qualidade e da duração do sono
AVC: pacientes que sofreram um acidente vascular cerebral e foram submetidos a 12 semanas de tai chi tiveram melhora muito mais significativa no equilíbrio do que outro grupo submetido a um programa geral de exercícios de respiração e alongamento.
Fibromialgia: a Universidade de Medicina de Maryland publicou um estudo com pessoas que sofriam de fibromialgia, submetendo-as a sessões de um programa de tai chi chuan. Os pacientes tiveram uma melhora significativa no estado de saúde.

 

FUMAR PODE CAUSAR AINDA MAIS PROBLEMAS DE SAÚDE DO QUE SE SABIA, APONTA RELATÓRIO

Piorou   20/01/2014 

Relatório de saúde nos EUA vincula tabagismo a doenças como câncer de cólon e fígado, cegueira, diabetes e disfunção erétil.


O tabagismo pode causar ainda mais problemas de saúde do que se sabia anteriormente, inclusive câncer de cólon e fígado, cegueira, diabetes e disfunção erétil, advertiu um importante relatório do governo americano, publicado nesta sexta-feira.

Altos dirigentes de saúde dos Estados Unidos se reuniram na Casa Branca para anunciar as mais recentes descobertas do 'Surgeon General' (autoridade máxima de saúde pública no país) sobre as consequências de fumar para a saúde, cinco décadas depois de o primeiro relatório do tipo alertar ao público que fumar provoca câncer de pulmão.

O tabagismo se mantém como a principal causa evitável de morte prematura nos Estados Unidos e mata cerca de meio milhão de americanos anualmente.

Surpreendentemente, 50 anos depois ainda estamos descobrindo novas formas em que o tabaco mutila e mata pessoas. O tabaco é inclusive pior do que sabíamos que era — afirmou o diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Thomas Frieden.

Segundo o relatório, agora se sabe que o fumo ativo é a causa de treze diferentes tipos de câncer, assim como de diabetes e degeneração macular relacionada com a idade. Fumar também causa tuberculose, disfunção erétil, fissuras faciais em bebês, gravidez ectópica, artrite reumatoide, inflamação, comprometimento da função imunológica e piora a perspectiva para pacientes e sobreviventes de câncer.

As pessoas que não fumam, mas são expostas à fumaça do tabaco sofrem um risco maior de sofrer derrame, acrescentou o informe.

Mais de 20 milhões de pessoas nos Estados Unidos morreram vítimas de doenças relacionadas ao tabagismo e de doenças causadas pelo fumo passivo. Outras 16 milhões de pessoas sofrem de problemas de saúde vinculados ao tabagismo.

Já é o bastante. Os fumantes de hoje correm um risco maior de desenvolver câncer de pulmão do que corriam quando o primeiro relatório do 'Surgeon General' foi publicado, em 1964, ainda que fumem menos cigarros — disse o diretor dos CDC, Boris Lushniak, alertando que os cigarros modernos estão mais potentes e mais perigosos do que nunca.

O diretor ainda acrescentou que, como os cigarros são feitos e os produtos químicos que contêm mudaram com o passar dos anos, algumas dessas mudanças devem ser um fator no risco maior de desenvolvimento de câncer de pulmão.

As taxas de tabagismo estão caindo nos Estados Unidos. O país tem 18% de fumantes contra 42% há cinco décadas. Mas, segundo o informe, se a taxa atual de tabagismo não cair ainda mais, uma em cada 13 crianças vivas hoje sofrerá de alguma doença relacionada com o tabagismo.

Fizemos muitos avanços, mas ainda somos um país muito dependente do tabaco — disse a secretária de Saúde e Serviços Humanos, Kathleen Sebelius.

O tabagismo custa aos Estados Unidos mais de US$ 289 bilhões ao ano em cuidados médicos diretos e outras perdas econômicas, destacou o relatório. O documento apontou como responsável pela epidemia "as estratégias agressivas da indústria do tabaco, que deliberadamente enganou o público sobre os riscos de fumar cigarros".

Relatórios anteriores do Surgeon Generals revelaram que a nicotina causa dependência, que os impactos do tabagismo afetam quase todos os órgãos do corpo e que não há nível livre de riscos de exposição dos fumantes passivos.

No geral, o tabagismo é a causa de mais de 13 diferentes tipos de câncer e de um número maior de doenças crônicas.

Um estudo americano publicado na semana passada demonstrou que, apesar de uma redução na taxa global de tabagismo, o número de fumantes no mundo subiu de 721 milhões em 1980 para 967 milhões em 2012, devido ao crescimento populacional e à popularidade crescente dos cigarros no mundo em desenvolvimento.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/01/fumar-pode-causar-ainda-mais-problemas-de-saude-do-que-se-sabia-aponta-relatorio-4394972.html


ALIMENTOS RICOS EM FLAVONOIDES PODEM PROTEGER CONTRA O DIABETES

Escudo 21/01/2014  

Pesquisa aponta que alto consumo da substância gera efeitos que levam a menor risco de desenvolver a doença.


Aquela porção generosa de frutas e legumes que os nutricionistas indicam consumir todos os dias pode proteger contra o diabetes tipo 2, de acordo com uma pesquisa da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, e do Kings College de Londres. 

Segundo os pesquisadores, são os flavonoides, encontrados em alguns desses alimentos, que trariam o benefício. As descobertas, publicadas no Journal of Nutrition, indicam que o consumo dessas substâncias está associado a uma menor resistência à insulina e uma melhor regulação da glicose no sangue. A pesquisa descobriu ainda que os alimentos com flavonoides também podem reduzir uma inflamação que, quando crônica, está associada a diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e câncer.

De acordo com a líder do estudo, Aedin Cassidy, a pesquisa concentrou-se em alimentos ricos em flavonas, como ervas, legumes, salsa, tomilho e aipo, e em ancitocinas, como frutas vermelhas, vinho, e vegetais de cor azulada.

— Este é um dos primeiros estudos em humanos em larga escala que olha para a forma como esses bioativos poderosos podem reduzir o risco de diabetes. Estudos laboratoriais demonstraram esse tipo de alimentos pode modular a regulação da glicose no sangue, que afeta o risco de diabetes tipo 2. 

Mas até agora pouco se sabe sobre como o consumo habitual pode afetar a resistência à insulina, a regulação da glicose no sangue e a inflamação em seres humanos — explica Aedin.

Os pesquisadores investigaram quase duas mil mulheres saudáveis que completaram um questionário alimentar para estimar a sua ingestão de flavonoides e de seis subclasses da substância. A regulação da glicose e a inflamação foram medidas por exames de sangue.

Os resultados apontaram que aquelas que consumiam muitos alimentos ricos em flavonoides e apresentaram menor resistência à insulina, sofreram menos inflamação crônica e melhoraram os níveis de uma proteína que ajuda a regular processos metabólicos, efeitos que levam a um menor risco de desenvolver diabetes tipo 2.

Os flavonoides são encontrados em alimentos como frutas vermelhas, uva, soja, maçã e cebola, entre outros. 

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/01/alimentos-ricos-em-flavonoides-podem-proteger-contra-o-diabetes-4395244.html


A PÍLULA QUE PREVINE O HIV

SAÚDE 18 de janeiro de 2014

 

Enquanto tomava chá em um café no centro da cidade, Michael Rubio lembrava que quatro de seus amigos tornaram-se portadores do HIV no período de um ano por praticarem sexo sem proteção. O fato abalou Rubio, um homossexual de 28 anos, e o fez experimentar uma forma nova de prevenção do HIV: um comprimido de uso diário que demonstrou ser altamente eficaz na proteção contra a infecção.

– Depois que meu círculo de amizades foi bastante afetado no ano passado, não tive dúvidas na hora de decidir isso para minha vida – afirmou Rubio, coordenador do Positive Resource Center, uma agência de serviços sociais para pessoas com HIV.

Muitos especialistas da área de saúde esperavam que o Truvada – medicamento que é uma combinação de dois antivirais que vinham sendo usados desde 2004 no tratamento contra o HIV – fosse amplamente utilizado por homens gays sem o vírus.

Em vez disso, o Truvada tem demorado a se popularizar desde a sua aprovação pelo FDA (órgão que fiscaliza alimentos e medicamentos nos Estados Unidos) como estratégia de prevenção há 18 meses. A ideia de homossexuais saudáveis do sexo masculino terem de tomar a medicação para evitar a infecção – abordagem chamada de profilaxia pré-exposição – foi recebida com indiferença por camadas da população.

– O remédio recebeu bastante atenção como um novo recurso de prevenção em encontros sobre o HIV e eu o considero uma opção importante. Todavia, meus pacientes têm demonstrado muito pouco interesse. Existe uma incongruência intrigante – afirmou Lisa Capaldini, médica de San Francisco, que atende muitos homens gays.

Durante 30 anos, as autoridades de saúde pública promoveram de forma assertiva o uso da camisinha em toda a prática sexual – como o único método eficiente de prevenir a transmissão do HIV, com exceção da abstinência. Entretanto, 50 mil casos novos surgem todos os anos nos Estados Unidos, e a transmissão pela relação sexual entre homens corresponde a mais da metade dessas infecções.


Opção trouxe, ao mesmo tempo, esperança e confusão



Muitos especialistas afirmam que o Truvada é uma oportunidade de reduzir o número de novas transmissões em grupos de alto risco, como jovens homossexuais, pessoais cujos parceiros são portadores do HIV e prostitutas. O FDA exigiu que as prescrições fossem acompanhadas de orientações, testes frequentes de HIV e da promoção contínua do sexo seguro, mesmo que as pesquisas sugiram que apenas o uso diário do remédio ofereça proteção quase total.

Para muitos homens homossexuais, e para algumas autoridades de saúde pública, a nova opção trouxe ao mesmo tempo esperança e confusão.

– Durante várias décadas, a recomendação era para o uso de camisinha. Agora, estamos dizendo: “aqui está o comprimido que pode protegê-lo caso você não use camisinha”. E isso vem de encontro às normas da comunidade – afirmou Kenneth H. Mayer, professor de Medicina da Universidade Harvard e diretor de pesquisa médica do Fenway Health, um centro comunitário de Boston que tem diversos pacientes gays e lésbicas.
 

DAMON JACOBS, PSICOTERAPEUTA EM NOVA YORK, TOMA O REMÉDIO HÁ DOIS ANOS

 

MUDANÇA DE ATITUDE

 

De acordo com a análise produzida pela Gilead Sciences, empresa de biotecnologia que produz o medicamento, os dados obtidos por mais da metade das farmácias do país indicam que, de janeiro de 2011 a março de 2013, 1.774 pessoas apresentaram prescrições do Truvada (o medicamento podia ser prescrito antes da aprovação pelo FDA). 

 

Quase metade das prescrições foi feita para mulheres, o que surpreendeu os que esperavam que os homossexuais do sexo masculino fossem os primeiros a usar o medicamento. A médica Deborah Cohan, obstetra e ginecologista da Universidade da Califórnia, em San Francisco, prescreveu o medicamento para várias mulheres cujos parceiros eram portadores do HIV, inclusive uma paciente que queria engravidar.

Embora sejam raros, os possíveis efeitos colaterais, como danos aos rins e perda da densidade óssea, também preocupam. Além disso, o Truvada custa caro, mais de US$ 1 mil ao mês. Até o momento, companhias de seguros privadas e públicas, incluindo os programas de assistência Medicaid, forneceram o remédio como prevenção.

Contudo, a mudança de atitude em relação ao HIV da nova geração de homens gays talvez tenha contribuído, afirmam alguns especialistas. Com os avanços do tratamento, muitos jovens gays do sexo masculino que não viveram durante os piores anos da epidemia têm menos medo das consequências da infecção. Além disso, os medicamentos atuais conseguem baixar os níveis do vírus de portadores do HIV a ponto de tornar desprezível o risco de transmissão, o que reduz ainda mais a percepção sobre a necessidade de profilaxia pré-exposição dos parceiros sem o vírus.

Damon Jacobs, psicoterapeuta de Nova York, começou a tomar o Truvada após sair de um relacionamento estável.

– Descobri que não estava sendo tão fiel ao uso da camisinha quanto eu era no passado e isso me deixou bastante assustado – afirmou Jacobs, 42 anos.

Confissões como essa deixam apreensivos alguns especialistas de saúde pública, apesar da eficácia comprovada do Truvada se usado diariamente. A AIDS Healthcare Foundation, importante provedora de serviços de saúde relacionados ao HIV, com sede em Los Angeles, intercedeu contra a aprovação do Truvada como prevenção, argumentando que, ao tomarem o remédio, os homens estariam mais propensos a práticas sexuais mais arriscadas.


FONTE:http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a4392765.xml&template=3898.dwt&edition=23554

VENCENDO O PÂNICO DA RESSONÂNCIA


18 de janeiro de 2014   MEDO DE EXAMES
 
SINTOMAS TÍPICOS DE UMA CRISE DE PÂNICO SÃO DESENCADEADOS EM CERCA DE 5 A 10% DOS PACIENTES.
“Esta fobia pode desencadear uma série de alterações clínicas de ordens psiquíca e somática”
Bruno hochhegger, médico radiologista


A sala é levemente fria, silenciosa e pouco iluminada. Nela, apenas uma cama, alguns equipamentos e um estreito túnel. Em poucos minutos, você estará dentro dele, imóvel, por cerca de meia hora. A simpatia dos médicos e profissionais que o acompanham pode aliviar um pouco a tensão do momento. Abordam assuntos aleatórios enquanto lhe deitam na cama, imobilizam sua cabeça e inserem tampões em seus ouvidos. Os barulhos serão altos, alerta a enfermeira. Assim que deixam a sala, as luzes se apagam e você se vê sozinho, parado, com os olhos voltados para o teto.

Para a maioria, a cena acima descrita não passa de um simples e indolor exame de ressonância magnética. Para a professora Ana Claudia Lutz, 45 anos, poderia fazer parte de um filme de terror. Conforme a cama se movimenta para dentro do túnel, suas mãos começam a suar, o coração dispara e a respiração fica ofegante. O desespero é tamanho que ela não consegue permanecer imóvel. Levanta-se e sai correndo da sala, com a sensação de que está prestes a desmaiar. Os sintomas, típicos de uma crise de pânico, são desencadeados em cerca de 5 a 10% das pessoas que realizam este e outros tipos de exames de imagem. São os claustrofóbicos – aqueles que têm fobia a lugares fechados. Para eles, as crises têm data, hora e local para ocorrer. Conforme o médico Bruno Hochhegger, radiologista do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, as reações ocorrem pelo tempo em que o paciente necessita permanecer dentro do equipamento, estreito e escuro:

– Esta fobia pode desencadear uma série de alterações clínicas de ordem psíquica, como intensa ansiedade e senso de opressão, e de ordem somática, que ocorre devido a uma descarga de adrenalina. Ela provoca a aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração, sudorese, secura na boca, tensão muscular, vertigens, distúrbios gastrointestinais e até movimentos involuntários.

Em situações extremas, as reações são tão intensas que podem até causar desmaios, comenta o especialista. E o curioso é que, na maior parte dos casos, os pacientes não sabem que possuem a fobia. Chegam tranquilos para realizar o exame, e na hora em que a cama começa a se direcionar para dentro do túnel, são surpreendidos pela crise de ansiedade.

– Cerca de 90% dos pacientes não sabem que têm essa fobia. Por isso, nossa rotina é sempre fazer uma entrevista e um teste. Eles respondem a um questionário sobre suas vidas e entram no equipamento com um marcador na mão. Assim que começam a se sentir mal, apertam o botão e a máquina para.


u Sedação é indicada para exames imprescindíveis
 

Ainda que a melhor forma de tratar a fobia seja por meio de uma abordagem psicológica, nos casos em que o exame é imprescindível e precisa ser realizado sem demora, a indicação é sedar os pacientes, explica Bruno.

Foi esta a solução encontrada pela professora Ana Claudia para seguir monitorando o coágulo que tem no cérebro:

– Tenho de fazer o exame de seis em seis meses. Como tive essa crise na primeira vez e não consegui de jeito nenhum ficar dentro da máquina, cada vez que vou realizá-lo, sou sedada antes. Dessa forma fico mais tranquila, e os médicos podem me avaliar da melhor forma.

Assim como ela, uma média de seis pacientes dos cem que realizam o exame diariamente no Hospital Santa Casa são sedados. Enquanto alguns conseguem se tranquilizar com um calmante, outros precisam de anestesia geral para permanecer os 30 minutos imóvel dentro do temido túnel.
 

EQUIPAMENTOS MENOS ASSUSTADORES

A fobia ao aparelho de ressonância magnética, que está no topo da lista da síndrome do pânico em exames, motivou empresas, hospitais e cientistas a desenvolverem equipamentos cada vez menos assustadores aos pacientes. Além de reduzir o barulho e deixar o túnel mais curto e amplo, alguns locais também passaram a investir em ambientes mais claros, quentes e aconchegantes. Em determinados hospitais, é possível inclusive escutar música e observar um céu estrelado enquanto o exame é realizado.

Fazem sucesso entre os pacientes fóbicos aqueles que são denominados “Ressonância Magnética de Campo Aberto”. Neles, o paciente pode realizar o exame em um local menos estreito, o que reduz a sensação de sufocamento. É preciso discutir com o médico a possibilidade de substituir o procedimento tradicional por este tipo de equipamento, já que a definição da imagem é menor, alerta o radiologista Bruno Hochhegger.

– Também foram desenvolvidos aparelhos com maior espaço para o paciente, que têm uma definição de imagem muito boa, mas ainda não são tão difundidos devido aos seus custos – explica.

Até que as novidades satisfaçam por completo os mais temerosos, a solução é dialogar com o médico e buscar a melhor solução para o bem-estar do paciente e a eficácia dos exames.


 

DICAS PARA ESPANTAR O MEDO

Assim como o medo do exame de ressonância magnética, outros muito comuns como de animais, de altura, de elevador são chamados fobias, e costumam paralisar. Outro tipo de medo bastante comum é o do julgamento do outro, que é o centro da fobia social. A dica para espantar anseios como estes, segundo a psicóloga Martha Ludwig, é, primeiramente, o enfrentamento:

– Quanto mais a gente evita o medo, mais a gente reforça ele, maior ele fica.

Outra estratégia para fazer uma ressonância sem ficar suando frio é usar técnicas de respiração diafragmática e relaxamento. A dica é não fazer a respiração somente quando está no local, mas sempre que pensa no exame.
 

CRISES DE ENXAQUECA AUMENTAM NO VERÃO

Dor de cabeça   16/01/2014  

Neurologista dá dicas e afirma que a melhor forma de encarar o problema é a prevenção.


O verão é uma época muito esperada pela maioria das pessoas. Sol, viagens, férias, festas, diversão, descanso, são ingredientes típicos dessa fase do ano. Agora, para os portadores de enxaqueca, esse pode ser um período perigoso. O risco de crises aumenta e pode colocar abaixo qualquer plano de aproveitar essa estação.

A enxaqueca é um dos tipos mais comuns de dor de cabeça. Acredita-se que cerca de 25% das mulheres e até 10% dos homens apresentem essa patologia. A crise de enxaqueca típica traz os seguintes sintomas: dor de cabeça forte, muitas vezes lateralizada, pulsátil (latejante), associado a náuseas e intolerância ambiental (luz, cheiro e ruídos). 

- A crise de enxaqueca é extremamente desagradável e incapacitante. Pode durar de 4 a 72 horas e ocorrer diversas vezes ao mês. A causa básica é genética, mas existem desencadeantes hormonais e ambientais, tais como: estresse, ritmo de sono, temperatura, hábito alimentar, entre outros - explica o Dr. Leandro Teles, neurologista formado e especializado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e membro efetivo da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).

Segundo o neurologista, no verão temos vários fatores de elevam a frequência e a intensidade das crises: 

- A cada 5º C de elevação na temperatura o risco de crise aumenta 7%. A causa disso é a desidratação, a vasodilatação e possivelmente a luminosidade. Além do calor, alteramos nosso ciclo de sono, mudamos hábitos alimentares e o grau de atividade física, isso tudo pode piorar a enxaqueca - explica o médico.

É necessário analisar todo o contexto para entender a piora da enxaqueca: o paciente traz uma predisposição pessoal genética e o verão traz o calor, a luminosidade, a alimentação desregrada, o consumo excessivo de álcool, as alterações de sono, entre outros fatores. Essa mistura pode ser catastrófica.


A melhor forma de encarar o problema é com prevenção. Conheça algumas dicas para quem quer se proteger contra a enxaqueca nesse verão:


1. Hidratação: abuse da água, sucos, isotônicos, água de coco, etc;

2. Evite álcool em excesso, principalmente, vinho tinto;

3. Alimente-se de três em três horas. Prefira comidas mais naturais, de fácil digestão, com pouca gordura, condimentos e cafeína. Evite também os embutidos e queijos amarelos;

4. Proteja-se do sol e do calor: use óculos escuros, chapéu, boné, guarda-sol, ventiladores, ar condicionado, etc;

5. Procure manter certa regularidade de sono, não se privando demais e também não exagerando na dose;

6. No caso de crise de enxaqueca iniciando, afaste-se do sol e de locais muito iluminados e barulhentos, interrompa qualquer atividade física e procure descansar ou dormir. Logo no começo faça uso de medicamentos apropriados prescrito por seu médico. Compressas frias na cabeça também podem ajudar;

7. No caso de crises acima de uma vez ao mês (no verão ou fora dele), procure ajuda especializada para delinear o melhor tratamento.

CÉLULAS-TRONCO TÊM EFEITO POSITIVO NO TRATAMENTO DE DISTROFIA MUSCULAR

Publicada em 16/01/2014 às 16:15:08h
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) testaram células-tronco encontradas no tecido adiposo de camundongos com distrofia muscular, que provoca a paralisação progressiva dos músculos até a morte. Eles descobriram que elas aumentaram a expectativa de vida dos animais.

O administrador Sérgio Santos Soares tinha 25 anos quando descobriu que tinha Esclerose Múltipla, uma doença crônica que atinge o sistema nervoso central. Ele ficou sem poder andar e precisou de ajuda até para comer. “Para eu partir uma pizza, uma carne, nossa, eu ficava nervoso, escorregava do meu prato. Não tinha força para pegar os talheres”, conta.

No ano passado, aos 37 anos, Sérgio passou pelo transplante de células-tronco. Ele foi um dos primeiros no Brasil. Depois disso, a doença nunca mais se manifestou e hoje ele se locomove com a ajuda de um andador. “Foi uma maravilha pra mim. Foi uma nova vida que Deus me deu através dos médicos aqui na Terra”, comemora.

O Brasil tem avançado cada vez mais nos estudos das células-tronco para o tratamento de doenças. Foi do laboratório do Centro de Pesquisas do Genoma Humano do Instituto de Biociências da USP que saiu a mais recente descoberta na área no Brasil.

Os pesquisadores descobriram que células-tronco adiposas, quando transplantadas em camundongos com distrofia muscular grave, aumentavam o tempo de vida desses animais em 30%, em média.

Eles testaram as células-tronco retiradas de vários tecidos na região abdominal de mulheres que passaram por cirurgias. “Nós abordamos pacientes que estavam fazendo cirurgias ginecológicas e conseguimos obter materiais do mesmo paciente, de quatro tecidos diferentes. Nós tiramos da gordura, do músculo, da trompa e de endométrio”, relata Marcos Valadares, pesquisador da USP.

Somente as células de gordura implantadas nos camundongos surtiram efeito e os animais viveram 30% a mais do tempo médio esperado pelos pesquisadores. “Isso é um resultado muito importante, porque se a gente conseguir transferir para o paciente, a gente tiver o mesmo resultado, isso significa 20 anos a mais na vida da pessoa. Uma pessoa de 60 anos vai poder viver 20 anos a mais”, explica Mayana Zatz, diretora do Centro de Pesquisa.

Segundo os pesquisadores, em dez anos esse tratamento poderá estar disponível para humanos.

FONTEhttp://www.jornaldiadia.com.br/news/noticia.php?Id=13425

EXERCÍCIO PODE ALIVIAR A FADIGA CAUSADA PELA ESCLEROSE MÚLTIPLA, DIZEM OS PESQUISADORES

15 de janeiro de 2014

Andar de bicicleta é uma das atividades de acordo com o estudo poderia ser benéfico para pessoas com EM.Estudo constata ataques curtos de atividade de intensidade moderada pode ter grande impacto sobre os níveis de cansaço de pessoas com EM.

Pessoas com Esclerose Múltipla podem reduzir a fadiga que acompanha a sua condição através da realização de rajadas curtas de exercício de intensidade moderada , como caminhar ou andar de bicicleta , de acordo com uma nova pesquisa .

Participação em tais atividades , mesmo por alguns minutos impulsionou sua qualidade de vida e reduziu a sua cansaço extremo , os pacientes relataram em um estudo de 120 pessoas com esclerose múltipla vivem em Sheffield.

"Parece ilógico para ligar para o exercício como uma forma de gerir a fadiga , mas os resultados mostraram que um programa pragmático baseado em sessões curtas de exercício de intensidade moderada pode realmente ajudar a melhorar os sintomas ea qualidade de vida " , disse o professor John Saxton , que liderou a pesquisa enquanto na Universidade Sheffield Hallam , mas que agora está na Universidade de East Anglia .

Durante 12 semanas, 60 dos 120 participantes realizou cinco rajadas de três minutos de exercícios , seja em uma academia ou em casa, com dois minutos, repousa no meio. À medida que o julgamento avançava, eles foram encorajados a aumentar os bustos quatro minutos ou tomar mais curtos intervalos de descanso . Os outros 60 receberam cuidados NHS padrão para sua condição, que não incluía o exercício.

Aqueles que tinham feito a atividade física tinham níveis significativamente mais baixos " " de fadiga do que aqueles que não tinham. Eles também relataram "melhorias a longo prazo no bem-estar emocional , função social e qualidade de vida ", que durou até nove meses, segundo o MS Society , que financiou o estudo. O regime de exercício também foi mais do que o normal rentável cuidados NHS .

A caridade acredita que o exercício poderia ajudar a 100.000 ou mais pacientes do Reino Unido MS.

" Fadiga em MS é um sintoma extremamente comum, mas preocupante , que pode extremamente afetar a qualidade de um indivíduo de vida. Para muitas pessoas com MS este programa poderia ser uma opção de tratamento eficaz em termos de custos " , disse Ed Holloway, seu chefe de cuidados e serviços de investigação .
FONTE :http://www.theguardian.com/society/2014/jan/15/exercise-fatigue-ms-multiple-sclerosis