COM AREIA NOS OLHOS

29 de junho de 2013

SÍNDROME COMUM, O OLHO SECO CAUSA MUITO DESCONFORTO.


Foi na hora de assistir à novela que Zilma Royers teve pela primeira vez aquela sensação de ardor no olhos. A partir daí, o desconforto tornou-se rotina na vida da dona de casa, e tarefas antes prazerosas, como bordar, passaram a ser sinônimo de aflição. Nos dias frios, ligar o aquecedor era impensável. Bastava apertar o botão do controle e, em alguns minutos, ele começava a sentir a coceira irritante. Para Zilma, a vermelhidão, a coceira e a secura nos olhos tinham relação com os óculos. Procurou um oftalmologista e descobriu que o problema era outro. Foi diagnosticada com a síndrome do olho seco.

No começo, fiquei bastante assustada, mas depois fui orientada pela minha oftalmologista e descobri que a situação não era tão grave assim – diz ela.

Segundo o presidente científico da Associação Brasileira dos Portadores de Olho Seco (Apos), o oftalmologista José Álvaro Pereira Gomes, estima-se que cerca de 15% a 20% dos brasileiros tenham a síndrome. Entre as causas, a diminuição da quantidade de lágrimas produzidas é a mais comum. Outro motivo para o surgimento da doença é a evaporação natural da lágrima, geralmente ocasionada pela baixa qualidade da produção do líquido pelas glândulas lacrimais.

As sensações de secura e coceira nos olhos, acompanhadas da aparência de vermelhidão, estão entre os sintomas mais comuns. O inverno no Sul também pode ser considerado um vilão. Acostumados às mudanças abruptas de temperatura, os gaúchos recorrem a aquecedores e aparelhos de ar-condicionado. Zilma sabe o incômodo que esses equipamentos podem causar aos portadores da síndrome:

Ligar o ar-condicionado ou o aquecedor nunca é uma boa ideia. A irritação fica cada vez pior até se tornar horrível.

Para quem gosta de ficar horas na frente do computador, a dica é: não deixe de piscar.
Normalmente, piscamos cerca de 18 a 23 vezes por minuto, já na frente do computador esse número chega a oito vezes. Piscar é essencial para a lubrificação dos olhos – diz a doutora em oftalmologia Rosane Ferreira


- Diagnóstico é rápido e preciso

A professora Cleivania Almeida sofre com a síndrome desde 2000. Com o agravamento do caso, passou por quatro intervenções cirúrgicas e algumas tentativas de tratamentos alternativos. Ainda hoje, a profissional se sente prejudicada pela síndrome.

Lido com pó de giz e constantemente fico com as vistas irritadas. Às vezes, tudo incomoda. Além da irritação, tenho fotofobia. No outono e inverno, esses sintomas se agravam – conta Cleivania, que se tornou presidente executiva da Apos.

Na primeira aparição de um desses sintomas, a indicação é procurar um oftalmologista. O diagnóstico é rápido e preciso. Após um questionário e exames oftalmológicos específicos, o paciente já pode saber a causa da desconfortável sensação de “areia” nos olhos. Na grande parte dos casos, o tratamento baseia-se na reposição da lágrima com o uso de colírios específicos. Em situações mais graves, são recomendadas cirurgias.

 
 NÃO SEJA MAIS UM


Para os oftalmologistas Flávio Antônio Romani e Rosane Ferreira, uma série de cuidados diminuem as chances de adquirir a síndrome do olho seco:

 
ESCOLHA OS AMBIENTES

- Prefira lugares mais úmidos. Ambientes com baixa umidade relativa do ar são favoráveis aos sintomas da síndrome.


FAÇA PAUSAS


- Não fique muito tempo na frente da tela de computadores o videogames. É natural que ao concentrar-se durante muito tempo num ponto, se deixe de piscar. O ideal é que se pisque mais de 20 vezes por minuto.


BEBA ÁGUA

- Procure hidratar-se. A lubrificação dos olhos depende da produção de lágrimas pelas glândulas lacrimais. Uma boa hidratação auxilia nessa produção.


ATENÇÃO ÀS CAUSAS

- Para o oftalmologista José Álvaro Pereira Gomes, portadores de doenças reumatológicas têm tendência à síndrome do olho seco. Isso porque essas pessoas podem ter as glândulas lacrimais inflamadas mais facilmente, ocasionando problemas na produção das lágrimas.

- Antidepressivos, antialérgicos, anti-hipertensivos e remédios para o tratamento do Parkinson também são responsáveis por diminuir a produção de lágrimas.

-
Mulheres acima da faixa dos 40 anos também correm o risco de adquirir a síndrome. Isso deve-se a fatores hormonais que podem diminuir a capacidade de produção das glândulas lacrimais.

- A maior parte dos casos pode ser controlada com medicação, mas não há cura.
FONTE:http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a4184691.xml&template=3898.dwt&edition=22264&section=1028

ÀS VEZES É LÚPUS

29 de junho de 2013   

CONHEÇA A DOENÇA QUE VIROU BORDÃO ENTRE FÃS DE SERIADO E ASSUNTO DE NOVELA.


“It is not lupus” (“Não é lúpus”) se tornou um bordão que estampa até camiseta de alguns mais descolados. É uma brincadeira com o fato de que o doutor House, da série House M.D., sempre sugeria que os sintomas misteriosos de seus pacientes poderiam indicar essa doença autoimune – mas, no final, era sempre outra coisa. Agora, lúpus virou assunto também da novela Amor à Vida.

A variedade de sintomas e o fato de que pode se manifestar em qualquer órgão talvez explique por que lúpus era frequentemente uma possibilidade na série de TV. Os principais são mal-estar, febre, dor e inchaço nas articulações, queda de cabelo, feridas na boca, manchas na pele, entre outros.


A doença não tem cura, mas pode ser controlada


Existem dois tipos de lúpus. O primeiro, o eritematoso, atinge apenas a pele, provocando manchas avermelhadas em áreas mais expostas à luz solar, como braços, orelhas, rosto e colo. Já o segundo, o sistêmico, pode prejudicar coração, rins e pulmões.

– A incidência é mais comum em mulheres jovens, entre 20 e 45 anos, com maior frequência em mestiços e afrodescendentes – diz o reumatologista Gustavo Lamego de Barros Costa.

Rara, a doença pode surgir em qualquer época da vida e não tem cura. Ainda assim, é possível conviver com ela, desde que o paciente siga o tratamento. Segundo Barros Costa, o lúpus surge em qualquer fase da vida, sem motivos aparentes. Questões genéticas podem ou não influenciar o aparecimento da doença, mas, em geral, a causa ainda é desconhecida.

– Às vezes, há uma desregulação no sistema imunológico. Ele passa a atacar algumas células do organismo. É o que chamamos de doença autoimune. O lúpus não é causado por infecção ou bactéria, é o próprio organismo que o desenvolve – afirma.

 

RARA, MAS REAL

COMO SABER

 

A doença se manifesta de diferentes formas, podendo ser de maneira leve ou mais grave. Na maioria dos casos, surgem lesões na pele, especificamente nas bochechas e no nariz, formando um desenho semelhante ao de “asa de borboleta”. Além disso, muitos doentes têm sensibilidade à luz do sol. Alterações no sangue e dores ou inchaços nas juntas são comuns. Em casos mais graves, pode afetar os rins ou causar inflamações nas membranas do pulmão e do coração.

Gustavo Barros Costa explica que o diagnóstico é feito após uma análise criteriosa das manifestações apresentadas pelo paciente no exame denominado FAN (fator ou anticorpo antinuclear), obtido no exame de sangue.

– Quase 100% dos pacientes com lúpus têm o FAN positivo. Mas muita gente que tem o FAN positivo não necessariamente vai desenvolver a doença – explica.


COMO TRATAR

 

O lúpus não tem cura, mas, sim, controle. Segundo o médico, os remédios com corticoide, cloroquina e os imunossupressores são os mais indicados, mas a recomendação varia de pessoa para pessoa.

– O tratamento é à base de medicamentos que vão modular o sistema imunológico. Vai depender da manifestação de cada paciente – diz o médico.


Já os sintomas mais leves podem ser tratados com analgésicos e anti-inflamatórios. Segundo o Ministério da Saúde, dois medicamentos indicados para o lúpus – a azatioprina e a ciclosporina – são ofertados gratuitamente na rede pública.

FONTE:http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a4184697.xml&template=3898.dwt&edition=22264

ESTUDO APONTA QUE PESSOAS ESTRESSADAS CORREM MAIOR RISCO DE SOFRER ATAQUE CARDÍACO

Condições de vida   28/06/2013

Não se deve ignorar as queixas dos pacientes sobre o impacto do estresse na saúde, conclui a pesquisa.
Queixas sobre impacto do estresse na saúde precisam de mais atenção.


As pessoas que se sentem estressadas correm duas vezes mais riscos do que o restante da população de sofrer um ataque do coração, revelou um estudo publicado esta quinta-feira.

De acordo com Hermann Nabi, chefe de equipe do Instituto de Pesquisa Médica francês (Inserm), que participou do estudo, as reclamações dos pacientes podem indicar um aumento do risco de doenças cardíacas.

— A conclusão é que não se deve ignorar as queixas dos pacientes sobre o impacto do estresse na saúde — afirmou.

A pesquisa foi realizada por cientistas franceses, ingleses e finlandeses com um total de 7.268 britânicos, no âmbito do programa Withehall, criado em 1985, que estuda as determinantes sociais da saúde. As pessoas que no começo do estudo disseram se sentir "muito afetadas" ou "extremamente afetadas" pelo estresse tinham um risco 2,12 vezes maior do que o restante de morrer de parada cardíaca.

Os participantes também foram consultados sobre outros fatores que podem afetar a saúde, como tabagismo, álcool, alimentação, idade ou situação socioeconômica. Os cientistas descobriram que a associação entre o risco de ataque do coração e a percepção do estresse se mantinha, mesmo com o desaparecimento de outros fatores de risco, tanto biológicos (hipertensão ou diabetes), quanto psicológicos ou de comportamento.

A capacidade de enfrentar o estresse é muito diferente entre as pessoas, em função de seu entorno pessoal e familiar, lembraram os autores do estudo, publicado na revista médica European Heart Journal.

Segundo um estudo feito em 2012 pela fundação europeia para a melhoria das condições de vida e de trabalho, cerca de 20% dos funcionários europeus acreditam que sua saúde é afetada por problemas de estresse no trabalho.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/06/estudo-aponta-que-pessoas-estressadas-correm-mais-riscos-de-sofrer-ataque-cardiaco-4184048.html

 

EXERCÍCIOS NA MENOPAUSA SÃO BENÉFICOS CONTRA LESÕES NA MEIA IDADE

Osteoporose    26/06/2013

Pesquisa indica que atividades físicas específicas podem ser eficientes na prevenção de quedas e fraturas.


Exercícios de fortalecimento muscular dos membros inferiores e atividades de promoção do equilíbrio, feitos desde o início da menopausa, podem ser efetivos na prevenção de lesões no período imediato após o climatério, de acordo com um estudo desenvolvido na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

A pesquisa buscou identificar se as mulheres que apresentavam osteoporose lombar possuiam equilíbrio inferior quando ficavam em pé, comparadas com mulheres sem a doença. A análise observou que, em mulheres que vivem uma primeira fase de menopausa, entre 55 e 65 anos, não há diferença na força muscular do joelho e no equilíbrio postural nos dois grupos. A osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição do tecido ósseo, com aumento da fragilidade dos ossos e do risco de fraturas.

Além disso, foi avaliado se existia uma relação do equilíbrio destas mulheres com a força dos músculos do joelho, o nível de Vitamina D no sangue e o grau de cifose, mais conhecida como corcunda das costas. Segundo o fisioterapeuta Guilherme Carlos Brech, idealizador do estudo, a cifose torácica e a dosagem de vitamina D também não tiveram associação com o equilíbrio postural, nos níveis estudados, em mulheres com osteoporose lombar pós-menopausa.

O projeto possibilitou uma discussão sobre o alcance dos efeitos da osteoporose à medida que os pacientes envelhecem. 

Com o aumento da incidência da osteoporose, a medicina viu a necessidade de se encontrar alternativas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes que já possuem o diagnóstico e auxiliar na prevenção de quedas para esta população — ressaltou Brech.

Para o fisioterapeuta, a linha de pesquisa teve um grande avanço ao avaliar se a osteoporose em mulheres em faixas etárias menores poderia estar associada ao pior equilíbrio postural, aumentando o risco de quedas e fraturas:

Podemos observar que a presença de osteoporose não alterou as características de equilíbrio postural e força muscular na comparação com mulheres sem osteoporose e, também, não influenciou ou foi influenciada pelo nível de atividade física e mobilidade funcional. E essa observação é de extrema importância para os tratamentos da medicina.

Segundo o pesquisador, as constatações feitas ao longo da análise, ainda que necessitem de um complemento de estudos, mostram que a osteoporose não causa limitações às suas portadoras nessa faixa etária. 

— O tratamento da doença precisa estar associado a medidas preventivas das incapacidades, principalmente na manutenção do equilíbrio postural e força muscular para evitar as quedas. Assim sendo, programas de atividade física específicos de força muscular e equilíbrio postural devem ser incentivados — completa.


DOENÇAS INFECCIOSAS PREOCUPAM, MAS AINDA SÃO TRATADAS COM DESCASO, REVELA ESTUDO

Pesquisa global   27/06/2013

Simples hábitos de higiene, como lavar as mãos com sabão, são essenciais para ajudar a quebrar a corrente da infecção.
Apenas 6% dos brasileiros consideram a própria casa um lugar propenso para contrair esse tipo de enfermidade.


O risco de contrair alguma doença infecciosa preocupa mais de 75% da população mundial, de acordo com um estudo conduzido pelo aponta Conselho Global de Higiene (Global Hygiene Council). E não é para menos: dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que as doenças infecciosas são responsáveis pela morte de mais de 13 milhões de crianças e jovens adultos por ano. De acordo com a pesquisa, o grau de preocupação varia significativamente entre os países, sendo que a Índia apresenta o maior receio (95%), contra apenas 54% na Alemanha, local em que se registrou a menor preocupação.

A pesquisa, intitulada Desafio Global de Infecção, foi realizada com mais de 18 mil pessoas em 18 países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Austrália, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Malásia, Nigéria, Reino Unido, Rússia e Turquia. 

O estudo revelou que a maior preocupação (30%) está relacionada à gripe sazonal, mas existe uma ampla variação entre os países. No Brasil, as doenças infecciosas que mais preocupam são as pandemias de gripe, como a H1N1, apontada por 43% dos entrevistados, enquanto a gripe sazonal é vista com receio por apenas 11% dos brasileiros. 

De acordo com o presidente do Conselho Global de Higiene e professor de Virologia da St. Barts e da London School of Dentistry, John Oxford, a pesquisa evidencia que os receios variam consideravelmente entre a população mundial. 

Em alguns países, doenças respiratórias como a gripe sazonal e o resfriado comum são as maiores preocupações, enquanto em outros as doenças gastrointestinais preocupam mais. Apesar das diferenças, detectamos um reconhecimento global de que a boa higiene é uma importante maneira de se prevenir e impedir a propagação de doenças infecciosas. Simples hábitos de higiene, como a lavagem de mãos com sabão antes das refeições e após ir ao banheiro, e a desinfecção de superfícies, são essenciais para ajudar a quebrar a corrente da infecção — afirma.


O perigo pode estar em casa


No geral, 68% dos adultos pensam que o transporte público é um dos lugares mais propensos a se contrair doenças infecciosas, comparado a apenas 11% que enxergam o risco dentro da própria casa. No Brasil, o índice cai para 6%, fato que preocupa os especialistas.

Muitos brasileiros não sabem como os germes podem ser facilmente transferidos entre as superfícies e acham que não estão correndo riscos em sua própria casa. Sabemos que os germes não apenas são transferidos facilmente como também sobrevivem em superfícies por longos períodos, o que proporciona um bom tempo para a contaminação acontecer — alerta o infectologista chefe do Departamento Pediátrico de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário da Santa Casa de São Paulo e membro local do Conselho Global de Higiene, Eitan Berezin. 

Quando o assunto é prevenção, 77% dos entrevistados afirmaram que suas famílias lavam as mãos com água e sabão após ir ao banheiro e comer. Mais da metade declarou que também limpa e desinfeta superfícies domésticas regularmente, como pias do banheiro e da cozinha, por exemplo. No Brasil, 25% das mulheres e 10% dos homens carregam géis antibactericidas para as mãos quando saem de casa para ajudar na prevenção de doenças infecciosas.

Entretanto, estudos anteriores do Conselho Global de Higiene indicam que, apesar das pessoas reconhecerem a boa higiene como algo importante, nem sempre elas a praticam corretamente: 83% dos adultos dizem que possuem a intenção de lavar as mãos todas as vezes que vão ao banheiro, mas apenas 68% lavam com água e sabão. 


O infectologista faz um alerta:


— Sabemos que as doenças infecciosas, incluindo as respiratórias como a influenza e as intoxicações alimentares como a Salmonella, são regularmente transmitidas dentro das casas entre membros da família, seja pelo preparo impróprio de alimentos ou via contaminação em superfícies da cozinha que não são higienizadas corretamente. Para ajudar a proteger toda a família contra potenciais infecções, é essencial lavar as mãos regularmente com sabão e desinfetar as superfícies que entram em contato com os alimentos — afirma Berezin.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/06/doencas-infecciosas-preocupam-mas-ainda-sao-tratadas-com-descaso-revela-estudo-4181903.html

 

COLESTEROL ALTO PODE AUMENTAR O RISCO DE AVC

Previna-se    25/06/2013
 
Acúmulo de gordura nas artérias está entre os fatores que levam ao problema.


O colesterol —mais especificamente, o “ruim” (LDL) — já é conhecido como um dos grandes vilões do coração. Mas o acúmulo de gordura nas artérias também pode ser responsável por um mal que somente no Brasil causa cerca de 180 mil internações por ano, segundo dados do Ministério da Saúde: o acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame. 

Segundo a neurologista Gisele Sampaio Silva, meurologista e professora da Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP, o AVC é mais frequente em pessoas com idade avançada, mas hipertensos, fumantes, diabéticos, sedentários e indivíduos com colesterol alto também fazem parte do grupo de risco. 

— A taxa elevada de colesterol LDL é um fator de risco para o AVC isquêmico — observa a especialista. 

OAVC apresenta sintomas como perda repentina da força muscular ou da visão, dificuldade de comunicação oral, tonturas, formigamento num dos lados do corpo e alterações da memória. A fibrilação atrial (FA), um tipo muito comum de arritmia cardíaca, é uma doença que aumenta o risco de formação de coágulos no coração, que seguem para o cérebro, causando o AVC isquêmico. Níveis elevados de colesterol do sangue podem contribuir para a aterosclerose, uma doença inflamatória crônica que leva à obstrução das artérias pelo acúmulo de lípides (principalmente colesterol) em suas paredes. 

— Se um coágulo for formado na artéria carótida interna (artéria localizada no pescoço) sobre uma placa de aterosclerose, o risco de AVC isquêmico é grande — informa a neurologista.

O controle dos níveis do colesterol é apenas uma das medidas que as pessoas devem tomar para prevenir o derrame. 

— Colesterol elevado, hipertensão, diabetes são comorbidades que aumentam o risco do acontecimento do AVC. Vale ressaltar que os indivíduos que possuem pais ou avós que já tiveram AVC precisam redobrar os cuidados — alerta Gisele. 


Veja como se prevenir do AVC


Ações preventivas reduzem a chance de um AVC. O controle dos níveis de colesterol é fator fundamental. Realizar check-ups regularmente, estar em dia com os exames médicos e efetuar mudanças no estilo de vida são atitudes necessárias para uma vida saudável. Confira:

—* Mantenha a pressão arterial sob controle

—*
Evite o consumo de sal em excesso


—* Modere a ingestão de bebidas alcoólicas


—*
Não fume


— *
Controle o peso


—*
Tenha uma alimentação saudável: evite gorduras saturadas (encontrada principalmente em alimentos de origem animal, como carne vermelha, derivados do leite e ovos) e frituras


—* Coma bastante frutas, verduras e fibras


— *
Pratique exercícios físicos regularmente


—*Evite o estresse: faça atividades relaxantes como uma caminhada ao ar livre, conversar com amigos, passear 


FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/06/colesterol-alto-pode-aumentar-o-risco-de-avc-4180612.html


INVERNO EXIGE CUIDADOS ESPECIAIS COM A SAÚDE

O frio chegou    24/06/2013

Os sintomas da gripe costumam se manifestar entre dois e três dias após o contágio.
Medidas de prevenção contra doenças respiratórias devem ser redobradas.


Com a chegada do inverno, é preciso ficar atento para as medidas de prevenção contra as doenças respiratórias, comuns nesta época do ano, especialmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. A concentração de pessoas em ambientes fechados favorece a circulação de diversos tipos de vírus respiratórios, inclusive o da influenza. Hábitos simples de higiene são importantes para prevenção, já que o vírus permanece vivo no ambiente por até 72 horas e, em superfícies como corrimões, maçanetas e torneiras, por até 10 horas.

O Ministério da Saúde alerta para os cuidados de higiene, que devem ser redobrados com crianças e idosos. No caso das crianças, é recomendável — especialmente no ambiente escolar que além das mãos, os brinquedos e objetos de uso comum sejam lavados com água e sabão ou higienizados com álcool gel a 70%. 

Já para os idosos, o perigo está nas complicações advindas com a gripe, como a pneumonia e agravamento de doenças crônicas, entre elas a hipertensão e diabetes. Uma, entre as várias formas de prevenção, é a vacina contra a gripe. 

A vacina não elimina totalmente a transmissão da gripe, mas pode reduzir as complicações e as mortes observa o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. 

Os sintomas da gripe costumam se manifestar entre dois e três dias após o contágio e duram, em média, uma semana. Febre alta permanente e dificuldade para respirar são sinais que podem indicar o agravamento do quadro, principalmente se ocorrer com pessoas dos grupos de maior vulnerabilidade para as complicações da influenza. 

A gripe tem início súbito e, na maior parte dos casos, tem cura espontânea. Mas, é fundamental um diagnóstico rápido e tratamento adequado, principalmente com crianças pequenas, idosos, gestantes e portadores de doenças crônicas — alerta o secretário.


Resfriado e rinite


Mais leve e menos demorado, o resfriado frequentemente é confundido com gripe. Embora parecidos, os sintomas do resfriado são mais brandos e duram menos tempo, entre dois e quatro dias. Em geral, as pessoas apresentam tosse, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de garganta leve. No resfriado, a febre é menos comum e, quando aparece, é baixa.

Outra doença que também tem sintomas parecidos e que pode ser confundida com a gripe é a rinite alérgica. Os principais sintomas são espirros, coriza, congestão nasal e irritação na garganta. A rinite alérgica não é uma doença transmissível, mas provocada pelo contato com agentes que causam alergia, como poeira, pelos de animais, poluição, mofo e alguns alimentos.


Tratamento


Ao surgirem sintomas de gripe, resfriado ou rinite, o Ministério da Saúde recomenda que as pessoas procurem o serviço de saúde mais próximo e não tomem medicamentos por conta própria. A automedicação pode mascarar sintomas, contribuir para o agravamento da doença e dificultar o diagnóstico, que deve ser feito por um médico.


Medidas preventivas de eficácia comprovada:


Higienizar as mãos com água e sabão, ou com álcool gel, principalmente depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer; antes e depois de tocar os olhos, a boca e o nariz

Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies potencialmente contaminadas, como corrimãos, bancos e maçanetas

Evitar proteger a tosse e o espirro com as mãos, utilizando, preferencialmente, lenço de papel descartável

Evitar contato com pessoas que apresentem a síndrome gripal

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/06/inverno-exige-cuidados-especiais-com-a-saude-4179459.html


SOL DE MENOS

22 de junho de 2013

POUCA EXPOSIÇÃO À LUZ SOLAR CONTRIBUI PARA A ALTA TAXA DE DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D ENTRE OS GAÚCHOS.


Ficar alguns minutos do dia exposto ao sol não é mais parte da rotina de muita gente. O estilo de vida das grandes cidades, com escritórios fechados e pessoas vivendo por trás de vidraças, parece que nos fez esquecer da importância de estar em contato com a luz solar, principal fonte de vitamina D para o organismo.

Recente estudo desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) pode servir de alerta para esse esquecimento. A pesquisa apontou que as mulheres de Porto Alegre, acima dos 60 anos, apresentam os piores índices de vitamina D no país: mais de 80% delas têm deficiência da substância no organismo.

Aprendemos muito sobre os malefícios do sol, como o câncer de pele e o envelhecimento cutâneo, mas esquecemos que a gente também precisa dele, justamente pela vitamina D, que é um hormônio fundamental – explica uma das autoras do estudo, a endocrinologista e membro da SBEM Marise Lazaretti.

A falta de vitamina D prejudica principalmente a saúde óssea, pois o organismo tira cálcio do osso para manter o nível da substância no sangue. Desta forma, agrava o risco doenças como reumatismo, artrite, artrose e, principalmente, osteoporose. Nas mulheres em fase de pós-menopausa, é ainda maior, em função do desequilíbrio hormonal. Além disso, existem estudos que relacionam a falta de vitamina D ao risco de outras doenças como câncer de mama, de colo, de próstata, diabetes e doenças cardiovasculares.


Problema presente em todo o Brasil
 
Segundo o endocrinologista Henrique Pierotti Arantes, outro autor do estudo, a pesquisa aponta para uma correlação direta entre a baixa latitude de Porto Alegre e a deficiência de vitamina D. A pele mais clara das gaúchas é um favor que contribui:

A incidência dos raios solares no Sul não favorece a síntese da vitamina, o que fica ainda mais difícil no outono e no inverno, estações com menos luz. Ainda assim, percebemos que mesmo em cidades em latitude mais alta, como Recife, há deficiência de vitamina D entre as mulheres, o que indica que este é um problema presente em todo o país.

15 A 20 MINUTOS de sol todos os dias, sem protetor solar, é o recomendado para manter o nível adequado de vitamina D. E não pode ser qualquer sol. Segundo a endocrinologista Marise Lazaretti, ainda não está comprovado se o sol da manhã é suficiente. O ideal para a boa síntese é aquele que deixa a pele avermelhada, diz ela, que aconselha passar protetor solar no rosto e deixar braços e pernas expostos.


SUPLEMENTAÇÃO.


 Para idosos, o tempo de exposição precisa ser ainda maior, pois quanto mais envelhecida a pele, menos eficiente ela é para produzir a vitamina D. Entretanto, o cuidado com a prevenção do câncer de pele e dos outros malefícios do sol não pode ser deixado para trás. A saída pode ser a suplementação de vitamina.

Sabemos que 99% da população brasileira não consomem a dose mínima de vitamina D pela dieta, especialmente porque os alimentos não fornecem os índices necessários. É preciso, portanto, rever as políticas públicas de acesso à vitamina D, fortificando alimentos como sucos e leite ou, ainda, fornecendo suplementos pelo Sistema Único de Saúde, especialmente para os idosos e os pacientes de risco – defende Henrique Pierotti Arantes.

O uso de suplementação foi a solução encontrada pela dona de casa Maria da Graça Keiserman, 60 anos, de Porto Alegre. Diagnosticada com artrose e osteoporose após a menopausa, um exame de sangue apontou a deficiência da vitamina.

Percebemos que, mesmo tomando sol regularmente, havia uma deficiência. Optamos por tomar o suplemento e conseguimos equilibrar – conta.

A cautela de Maria de Graça em consumir o suplemento somente com orientação médica serve de exemplo.

O melhor a fazer é sempre procurar o seu médico, especialmente para quem tem problemas ósseos ou passou da menopausa. Ele vai avaliar estilo de vida e histórico e determinar com segurança se o suplemento é mesmo a melhor solução – pondera o reumatologista e professor da UFRGS Odirlei Monticielo.


CONHEÇA AS DUAS FACES DO CAFÉ QUANDO O ASSUNTO É SAÚDE

Preferência universal     22/06/2013

Bebida mais popular do mundo ao lado da cerveja, ele é estimulante, afasta a fadiga e ajuda a concentração. Mas também pode agravar dores de cabeça, insônia e problemas gástricos.


Alguns reservam um tempo especial para degustá-lo com exclusividade e apreciam seu sabor original, sem açúcar nem adoçante. Outros preferem misturá-lo ao leite, no clássico ritual matinal, acompanhado de torradas e de notícias fresquinhas. Há ainda os que não dispensam uma xícara digestiva depois de qualquer refeição e os que o usam como desculpa para se aproximar de alguém ou reunir amigos para uma conversa prazerosa.

Considerado por muitos um companheiro silencioso, que ajuda a despertar quando o sono bate e alivia o tédio na hora daquela reunião importante, o café tem dupla faceta quando o enfoque é saúde.

Apesar das diversas pesquisas revelarem os impactos negativos do seu consumo em excesso, a bebida tem uma aura soberana e se sobrepõe como paixão universal.


Gaúchos são os maiores consumidores no país


A presença do café é solicitada nos mercados de todos os continentes. Ao lado da cerveja, é a bebida mais popular do mundo, consumida já há mais de 100 mil anos. Depois do petróleo, é o produto mais negociado no planeta, sendo que o Brasil é o maior produtor do mundo e o Rio Grande do Sul, o maior consumidor dentro do país.

Graças a fatores como maior poder aquisitivo e o clima frio, os gaúchos bebem nove quilos de café per capita por ano, enquantom, no país, o consumo chegou a 6,23kg por pessoa (de café verde, não torrado) em 2012, um recorde histórico. Bem menos do que os escandinavos, os campeões mundiais do consumo per capita, com 13kg.

Não é apenas o café que contém cafeína. Confira as quantidades contidas em alguns alimentos:


Contradições
Em muitas situações, a ciência apresenta conclusões contraditórias sobre a cafeína e seus efeitos maléficos. Embora alguns casos de câncer, doenças cardiovasculares e osteoporose precoce estejam associadas ao alto consumo de cafeína, não há suficiente comprovação científica, explica a médica gastroenterologista Themis Reverbel da Silveira.

O que se pode afirmar com maior precisão, segundo ela, é o mal que essa substância em excesso faz para quem tem problemas gástricos. Por isso, doses superiores a duas xícaras de café ou quatro de chá diárias são contraindicadas para quem tem queixas digestivas, explica Themis.


Estimulante e viciante
Pelo misto de adoração e dependência que causa, o café é frequentemente considerado uma droga. A comparação não é descabida. Afinal, muitos efeitos da cafeína sobre o organismo são parecidos aos provocados pelas anfetaminas, pela cocaína e pela heroína, só que mais leves.

— Embora apresente mecanismos semelhantes, os efeitos são bem diferentes e atenuados — explica a nutricionista Ana Paula Machado Lins.

 

Veja também

Café antes de exercício físico acelera queima de calorias
Um dos sintomas mais conhecidos da cafeína é a sua ação como estimulante do sistema nervoso central. Da corrente sanguínea, ela atinge o córtex cerebral e exerce seus efeitos suprimindo os neurotransmissores, explica a nutricionista.

O vício que costuma causar nos bebedores está relacionado ao aumento da concentração de dopamina no sangue (neurotransmissor relacionado ao prazer). Além do prazer, sensações como redução da fadiga, melhora na concentração e no desempenho das atividades motoras são comuns tanto no café quanto com em chás, chocolate, refrigentes de cola, guaraná em pó e energéticos, todos alimentos que também contêm cafeína.

Excesso pode causar insônia e irritação
Mas, assim como o ovo, o leite, o vinho e o chocolate, o café é uma das substâncias que figura entre o céu e o inferno dos alimentos. Ora está na lista dos mocinhos da saúde, ora na dos bandidos, porque, se consumido em excesso, pode causar efeitos danosos, como dor de cabeça, irritabilidade e insônia.

Estudiosos como a nutricionista Débora Vargas dizem que tomar cerca de 200mg por dia não causa efeitos adversos sobre os sistemas cardiovascular e reprodutivo nem aumenta o risco de câncer ou osteoporose. Mesmo assim, o café deve ser evitado por crianças, idosos e mulheres na fase pré-menstrual

— O excesso impede a fixação de cálcio, por isso, ele não é recomendado para crianças em fase de crescimento, nem para idosos, pelo risco de osteoporose — diz Débora.

Detalhe ZH

Há muito ouve-se falar que o melhor da produção cafeeira do Brasil vai para fora do país. Com o crescimento da economia brasileira, esse cenário mudou, e o mercado nacional tornou-se mais exigente.
De acordo com o cafeicultor Jarbas de Andrade, que vive e planta café na região de Alto Paranaíba, no Cerrado mineiro, a demanda interna está maior que a dos países desenvolvidos, o que tem feito os mercados segurarem parte da produção para consumo interno.
4,98kg de café torrado foi o consumo per capita em 2012 no Brasil
Foi
um recorde histórico: nunca se consumiu tanto o produto no país


Curiosidades pelo mundo

O café não é consumido da mesma forma em todos os países. Confira.

França
Muitas vezes, é tomado com chicória.

Áustria
Pode-se beber o produto acompanhado de figos secos
.

África e Oriente Médio
É comum acentuar o sabor do café com especiarias como canela, cardamomo, alho ou gengibre.


Bélgica
Costuma ser servido com um pequeno pedaço de chocolate, colocado no interior da xícara, que se derrete quando em contato com o café.

Itália
A preferência é pelo café expresso, servido em xícaras pequenas.

Grécia
É acompanhado por um copo de água gelada.

Cuba
É consumido forte e adoçado, e em um só gole.

Índia
No sul do país, é misturado com açúcar e leite e servido com doces.

Alemanha
E algumas regiões, é servido com leite condensado ou chantilly.

Suíça
Adiciona-se ao café um licor, o "kirsch" .

México
Em muitos lugares, o café é oferecido gratuitamente e pode ser consumido em grandes quantidades. O chamado café americano, como é conhecido no México, é o mais consumido e uma cópia do que se bebia até poucos anos nos Estados Unidos, aguado e com pouco sabor

Fonte: Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic)

PORTO ALEGRE JÁ REGISTRA TRÊS MORTES POR GRIPE "A"

Saúde    21/06/2013

29 casos da doença foram confirmados na Capital.

Conforme boletim divulgado pela coordenadoria-geral de Vigilância em Saúde (CGVS) nesta sexta-feira, três mortes por Gripe A já foram registradas em Porto Alegre — uma causada pelo vírus H3N2 e duas pelo vírus H1N1.

No total, há 29 casos registrados da gripe na Capital, sendo 11 pelo vírus de Influenza A (H1N1) e 18 de Influenza A Sazonal (H3N2). 



Até a 24ª Semana Epidemiológica, que encerrou em 15 de junho, foram investigados 397 casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo que destes 265 são moradores de Porto Alegre, dos quais dez continuam em investigação. 

A orientação dos órgãos de saúde é que a população esteja atenta para os cuidados de prevenção. As recomendações básicas são higienizar as mãos com frequência, manter os ambientes arejados e limpos e utilizar lenço descartável ao espirrar ou tossir. 

Havendo sintomas de síndrome gripal, o paciente deve procurar uma unidade de saúde para avaliação médica e, se for o caso, iniciar o tratamento o mais rápido possível. 

A vigilância alerta especialmente as pessoas que apresentarem febre repentina, acompanhada de tosse ou dor de garganta, e com dor muscular (mialgia), nas articulações (artralgia) ou dor de cabeça (cefaleia).

CONFIRA OITO DICAS PARA PREVENIR A MÁ CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA

Proteja-se do frio         20/06/2013 

Problema se torna mais comum no inverno.


A má circulação, ainda mais comum no inverno, é causada pelo acúmulo de gordura nas paredes das artérias. Quando isso acontece, elas ficam endurecidas e estreitas, tornando a circulação do sangue bem mais lenta. Portanto, pessoas sensíveis a estas questões devem se cuidar mais em dias friose evitar a exposição a baixas temperaturas. 

A recomendação é que as pessoas com esse tipo de problema se protejam do frio, jamais fumem e tenham um acompanhamento constante com o cirurgião vascular, pois, às vezes, a evolução dos sintomas se agrava, provocando a gangrena das pontas dos dedos — alerta o angiologista Ary Elwing.

Segundo o especialista, obesidade, tabagismo, colesterol alto, hipertensão, sedentarismo, diabetes e estress são alguns fatores que podem causar a má circulação. Além disso, maus hábitos como usar meias ou sapatos apertados, dormir muito encolhido, ficar sentado ou cruzar as pernas por bastante tempo, ter alimentação inadequada, pouca ingestão de água e consumo frequente ou exagerado de bebidas alcoólicas também são prejudiciais. 


Confira oito dicas para prevenir e tratar a má circulação sanguínea, especialmente nos dias de frio:


1) Use roupas confortáveis: evite as peças que apertem os músculos das pernas, comprimam a cintura ou mesmo os sapatos ou ténis apertados, já que dificultam a circulação do sangue


2) Coma alimentos ricos em fibras: eles ajudam a fazer uma boa digestão, o que evita o aumento de pressão abdominal, a debilitação das paredes das veias e assim reduzem o risco de sofrer de prisão de ventre, varizes e hemorroidas


3) Levante as pernas: levantar um pouco as pernas enquanto se está sentado, ou mantê-las elevadas por alguns minutos quando se deita na cama, ajuda a dar um bom retorno do sangue às veias


4) Faça exercício regularmente: fazer exercício físico é muito benéfico para prevenir a má circulação do sangue, uma vez que os músculos, ao serem exercitados, atuam como corações secundários que comprimem as veias e empurram o sangue para a parte superior do corpo


5) Prefira alimentos com gorduras poli-insaturadas: ao contrário das gorduras saturadas, presentes nos lacticínios e nas carnes bobinas, estes lipídeos reduzem a viscosidade do sangue, aumentando a fluidez da corrente sanguínea. Também ajudam a regular a pressão arterial, a vasodilatação e a coagulação


6) Mantenha-se bem hidratado: beber entre 2 e 3 litros de água por dia ajuda a aumentar a eliminação de toxinas e melhorar a circulação


7) Massagens relaxantes: a técnica favorece a circulação sanguínea e também melhora a irrigação dos tecidos.


8) Não fume: fumar provoca má circulação do sangue, porque a nicotina contida no cigarro danifica as artérias e favorece o aparecimento de varizes.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/06/confira-oito-dicas-para-prevenir-a-ma-circulacao-sanguinea-4174962.html


QUERO TER DOIS FILHOS E VIVER MUITO, DIZ PORTADORA DE ESCLEROSE MÚLTIPLA

16/06/2013

O marido Alexandre e Josiane: "ele é o meu principal incentivador 
Josiane Brezolin, de 30 anos, convive com a doença há quase dois anos.
Diagnóstico rápido e tratamento ajudam a reduzir efeitos da degeneração.


“Convivo com a doença e levo uma vida normal há quase dois anos. Às vezes até esqueço do problema. Só me lembro por causa da injeção que tomo uma vez por semana”, garante a recepcionista de hotel Josiane Brezolin, de 30 anos, que descobriu ser portadora de Esclerose Múltipla em janeiro de 2012. “Quero ter dois filhos e ainda viver muito”, completa ao reforçar a importância do diagnóstico rápido e do tratamento contínuo. Casada desde fevereiro, tem no marido, Alexandre Rios, o principal incentivador.

Desde os primeiros sinais da doença até a confirmação do diagnóstico, conta Josiane, foram 16 meses. “Perdi temporariamente a visão do olho esquerdo e sentia muita dor. Somente o segundo oftalmologista que procurei desconfiou da doença e me pediu uma ressonância magnética. Mesmo assim, não foi possível diagnosticar. Só fomos ter certeza depois que apresentei o segundo sintoma. Tive um formigamento no braço direito, que se estendeu pelo pescoço e um lado do rosto. Outro exame então revelou a Esclerose.

Convivo com a doença e levo uma vida normal há quase dois anos. Às vezes até esqueço do problema"
 
Josiane Brezolin, 30 anos, portadora de Esclerose Múltipla.
 
A doença degenerativa não tem cura e as causas ainda não são certas. “Por enquanto sabemos apenas que tem maior incidência entre mulheres, pessoas brancas e com idade entre 20 e 40 anos”, observa o neurologista Jefferson Becker, professor da Universidade Luterana do Brasil e coordenador do Programa de Neuroimunologia do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul.

A Esclerose Múltipla, explica, nem sempre é facilmente diagnosticada e os sintomas, que aparecem e desaparecem espontaneamente, faz com que as pessoas ignorem que possam estar doentes. “A doença se apresenta de algumas formas não muito claras como fadiga, dificuldade de controlar a urina, dores nos olhos, visão embaçada, com perda instantânea ou definitiva, e formigamentos pelo corpo, principalmente nos braços e pernas.”

O diagnóstico só é possível por meio de ressonância magnética, a qual indica as partes do cérebro afetadas pelas lesões características da doença. “Com o passar do tempo, os surtos - como são chamados as manifestações esporádicas de alguns sintomas – vão se tornando cada vez mais frequentes e com sequelas quase irreversíveis, como a perda da capacidade de enxergar, falar e até andar”, aponta.


 
Segundo Josiane, a família tem sido fundamental no convívio com a doença.


Incidência e tratamento

Estima-se que no país cerca de 30 mil pessoas tenham a doença já diagnosticada. Uma pesquisa produzida pelo Instituto Ipsos Healthcare, revela que a maior parte dos portadores de Esclerose Múltipla está concentrada nos estados do sul e sudeste do país. “Há indícios de que a doença esteja relacionada à predisposição genética e que é desencadeada por fatores como a falta de vitamina D. A menor incidência de sol também estaria relacionada a estes fatores de risco”, afirma Becker.

Ainda segundo o especialista que participou do 14ª Encontro Anual do Comitê Brasileiro de Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla, realizado em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, entre os dias 12 e 15 de junho, medicamentos cada vez mais eficazes garantem maior qualidade de vida aos pacientes, aumentando o tempo entre os surtos e diminuindo as sequelas. “Os mais eficientes, disponíveis no Brasil desde 2006, são os injetáveis. A expectativa agora é pela aprovação dos administrados via oral, que tem mais aceitação entre os pacientes, e pela inclusão na lista dos remédios fornecidos pelo Sistema Único de Saúde.” Por mês, o tratamento custa em média de R$ 5 mil a R$ 10 mil.

APENAS 5% A 10% DOS NÓDULOS DA TIREOIDE SÃO MALIGNOS

16/06/2013

Glândula é responsável pela produção de hormônios que regulam o metabolismo do organism.
Nódulos na glândula, bastante comuns na prática clínica, são detectadas em cerca de 3% da população geral.



Quem procura, tem grandes chances de realmente achar. Esse é o panorama geral que engloba os temidos, mas nem sempre malignos, nódulos da tireoide. A glândula que tem o formato de uma borboleta ou de um H, localizada na região anterior e inferior do pescoço, é responsável pela produção de hormônios que regulam o metabolismo do organismo. Mas também é causadora de expectativa e estresse quando seus nódulos acabam descobertos seja por palpação ou exame ultrassonográfico. 

Conforme explica o oncologista Gyl Henrique A. Ramos, especialista em cabeça e pescoço do Hospital Erasto Gaertner, de Curitiba, onde 3.400 casos de tumores de tireoide foram detectados de 1990 a 2004, a grande verdade é que nódulos na glândula tireoide são comuns — mais do que se imagina. Massas sensíveis ao toque, palpáveis, são detectadas em cerca de 3% da população geral, seja pelo autoexame do paciente (olhando o pescoço no espelho) ou pelo exame médico. 

Mas os números podem surpreender: considerando os nódulos diagnosticados por ultrassonografia, a prevalência pode ultrapassar 50% na população feminina com mais de 50 anos de idade — revela.

No entanto, a probabilidade de um nódulo com padrão suspeito ser maligno é baixa: de 5 a 10% dos casos. E, no caso de um câncer, costuma ser pouco invasivo, com bom prognóstico e sobrevida chegando a quase 100% em dez anos, desde que todo o tratamento e acompanhamento sejam feitos. 

Os endocrinologistas, os cirurgiões de cabeça e pescoço e os cirurgiões oncológicos, com formação adequada e conhecendo as particularidades da população de cada microrregião brasileira, estão aptos para suspeitar, diagnosticar e tratar esta doença tanto benigna quanto maligna — ressalta o especialista.

Desse modo, o principal desafio para os especialistas é diferenciar um nódulo com potencial maligno de um nódulo benigno. Para isso, utilizam-se dados de história familiar e exame físico, além de vários exames, marcadores séricos e citologia do nódulo, obtida por punção aspirativa com agulha fina (PAAF). Com esses dados, é possível identificar com razoável sensibilidade e especificidade os pacientes portadores de carcinoma de tireoide (câncer).

Segundo o oncologista, existe um determinado tipo de câncer da tireoide que está relacionado com alteração genética familiar, o que implica na necessidade de uma pesquisa junto aos familiares em busca dessas alterações que indicam maior risco de desenvolvimento da doença. 

Nesses casos, leva-se em consideração a retirada preventiva da glândula — comenta. 

Médicos clínicos gerais e principalmente os endocrinologistas, com formação adequada e conhecendo as particularidades da população de cada microrregião brasileira, estão aptos para suspeitar, diagnosticar e tratar o problema — ressalta.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/06/apenas-5-a-10-dos-nodulos-da-tireoide-sao-malignos-4170458.html
 

MÉDICO BRASILEIRO MEDE O CÉREBRO PARA DETECTAR AVANÇO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA

15/06/2013 

Redução do cérebro de uma paciente com Esclerose Múltipla.
Neurologista usa régua do computador para identificar redução milimétrica a partir de imagens de ressonância magnética. Estudo alerta para a evolução da doença mesmo em casos que clinicamente são considerados estabilizados.


Ainda incurável e de causas não identificadas, a esclerose múltipla desafia a medicina. A partir de um estudo relativamente simples, um pesquisador do Rio de Janeiro faz um alerta: mesmo os pacientes com a doença estabilizada podem ter atrofia no cérebro. A atrofia pode ter consequências graves e, em casos extremos, levar à impossibilidade de andar ou à demência. O médico Fernando Figueira, chefe do departamento de neurologia do Hospital São Francisco e membro da American Society of Neuroimaging, constatou, através de estudo com um grupo de 191 pacientes, que mesmo em casos em que a doença não traz alterações perceptíveis, podem estar em curso alterações no cérebro – o que representa, por ano, a ausência de alguns milhões de neurônios. Figueira desenvolveu um método relativamente simples para detectar a diminuição no tamanho do cérebro. Agora, sugere que a nova metodologia seja incorporada ao tratamento dos portadores da doença: uma medição simples, com uma régua disponível, por exemplo, no software de edição de textos Word, da variação milimétrica que indica o processo de atrofia do cérebro.

O trabalho foi apresentado na última quinta-feira no XIV Congresso Brasileiro de Esclerose Múltipla, em Foz do Iguaçu. Em percentual, uma pessoa chega a perder por ano 1,3% do corpo caloso (que, quando danificado, diminui o processamento das informações). Os 191 pacientes estudados foram diagnosticados há 10 anos com Esclerose Múltipla. Desse total, 89 não apresentaram piora na capacidade de compreensão, não tiveram novas lesões no cérebro nem crises – que ocorrem quando é danificada a mielina, substância que envolve e protege as fibras nervosas do cérebro, da medula espinal e do nervo óptico, causando escleroses. E destes 89, 43 pacientes considerados estáveis tiveram redução intensa do cérebro, na comparação com o grupo controle. “Os exames não são eloquentes em relação à atrofia do cérebro”, pondera Figueira, explicando o porquê de se debruçar sobre uma nova forma de fazer a medição.

A percepção de que a doença se manifestava mesmo em pacientes sem crises, como as que deixam a visão dupla, foi uma observação dos médicos no final dos anos 90. Em 1994, chegaram os remédios para tratar das lesões agudas provocadas pela esclerose múltipla. Com o tempo, os pacientes deixaram de apresentar problemas graves, mas ainda se queixavam de lentidão para entender comandos e de baixo rendimento no trabalho. “Começamos a trabalhar essa doença invisível até então”, explica Figueira.



“Elaboramos uma metodologia simples para que o neurologista sem acesso a uma tecnologia avançada pudesse fazer uma medida confiável para avaliar a perda celular. E propusemos que a medição fosse feita através da ressonância magnética, que pode ser realizada em qualquer centro de imagem”, diz Figueira.

A atrofia cerebral dos pacientes é detectável no começo da doença, com dois ou três anos de Esclerose Múltipla. “O avanço é rápido no início. E, normalmente, aparece em pessoas ainda consideradas jovens e em plena atividade”, explica o neurologista. Com os resultados dos estudos, Fernando afirma: “Temos que mudar a estratégia de olhar para o doente e perceber melhor qual é o paciente que está piorando. É preciso que estes sejam tratados de forma mais agressiva. Temos que desenvolver novos remédios para controlar essa atrofia do cérebro. Estamos tratando de pneumonia com remédio para febre”, compara.

RISCO DE ARTRITE REUMATOIDE AINDA É RELEVANTE 15 ANOS APÓS PARAR DE FUMAR

Cigarro    15/06/2013

Tanto o número de cigarros fumados por dia quanto o número de anos que a pessoa fumou aumentam o risco de artrite reumatoide.
Pesquisa revela também que mesmo quem fuma pouco apresenta um risco aumentado de desenvolver a doença.


Segundo pesquisa publicada na revista Arthritis Research & Therapy, tanto o número de cigarros fumados por dia quanto o número de anos que a pessoa fumou aumentam o risco de artrite reumatoide (AR). O risco diminui depois que a pessoa deixa de fumar, mas, em comparação com quem nunca fumou, o risco ainda é elevado, mesmo após quinze anos de abandono do cigarro.

Pesquisadores do Karolinska Institutet e da Karolinska University Hospital analisaram dados do Swedish Mammography Cohort, estudo que incluiu dados de 34.000 mulheres com idades entre 54 e 89 anos, dentre as quais, 219 tinham AR. 

Os resultados do estudo mostraram que mesmo quem fuma pouco apresenta um risco aumentado de AR. Já para quem fuma até 7 cigarros por dia, este risco é duplicado. Quando os pesquisadores compararam pessoas que nunca fumaram com mulheres que fumaram por até 25 anos, eles descobriram que o risco aumenta com a duração do hábito de fumar.

Parar de fumar diminui as chances de desenvolvimento de artrite reumatoide. E o risco continua diminuindo ao longo do tempo. Quinze anos após parar de fumar, o risco de AR diminui em até um terço. No entanto, em comparação com pessoas que nunca fumaram, o risco permanece significativamente maior mesmo quinze anos após o abandono do cigarro — explica o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Iredo, Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares.

Parar de fumar é importante por muitas razões de saúde, incluindo o aumento do risco de desenvolver artrite reumatoide para mulheres fumantes. 

Mas o risco claramente aumentado de desenvolvimento de AR, mesmo muitos anos depois do abandono do vício, é outra razão forte para parar de fumar o mais rapidamente possível — destaca o médico.

 

CAMPANHA ALERTA SOBRE A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE DAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS

'Seu Intestino Mudou?'    13/06/2013

Diarréia contínua, sangue nas fezes, dor abdominal, cansaço e perda de peso podem ser sinais dessas doenças.
Pesquisa revela que brasileiro não conhece as DII e que, na presença de alguns de seus sintomas, como dor abdominal e sangue nas fezes, a maioria prefere se automedicar ou 'espera passar'.


Diarréia contínua, às vezes com sangue nas fezes, dor abdominal, quando associados a cansaço e perda de peso podem ser sinais de uma doença inflamatória intestinal (DII), como doença de Crohn e retocolite ulcerativa — doenças, que nos casos mais graves, podem levar à incapacitação física e à necessidade de cirurgia no intestino e reto, mas são praticamente desconhecidas da maioria dos brasileiros. 

Pesquisa realizada em seis capitais brasileiras durante o último mês de março revela como os brasileiros se comportam frente a um ou alguns sintomas das DII — no caso de dor abdominal, 46% preferem se automedicar; na diarréia freqüente, 61% se automedicam ou tomam remédios caseiros, e mesmo quando há sangue nas fezes, 39% prefere “esperar passar”.

Para alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce das Doenças Inflamatórias Intestinais, o GEDIIB – Grupo de Estudos das Doenças Inflamatórias Intestinais do Brasil, responsável pelo desenvolvimento de estudos, pesquisas e consensos sobre estas doenças, e a Federação Brasileira de Gastrenterologia, que reúne 64 especialidades médicas em todo o país, lançam em todo o Brasil a campanha pública Seu Intestino Mudou?, que inclui distribuição de cartilhas e materiais informativos sobre as doenças e veiculação de spot de rádio, além de seminários para atualização médica.

— Tanto a doença de Crohn quanto a retocolite trazem importantes consequências físicas e emocionais, comprometendo significativamente a qualidade de vida dos doentes. Podem ser controladas se diagnosticadas precocemente e tratadas de forma adequada, evitando-se possíveis cirurgias — afirma Sender Miszputen, Professor-adjunto e chefe da disciplina de Gastrenterologia da Escola Paulista de Medicina e presidente do GEDIIB. 

As doenças inflamatórias intestinais formam um grupo de doenças inflamatórias crônicas, ainda de causa desconhecida, envolvendo o aparelho digestivo. São dois grupos principais— a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn. Apesar da origem desconhecida, sabe-se que pode haver predisposição genética e que o ambiente exerce papel importante. A pesquisa ECCO-EpiCom Study, realizada pela Organização Europeia de Doença de Crohn e de Retocolite Ulcerativa (ECCO) e pela Associação das Federações de Crohn e Retocolite Ulcerativa (EFCCA) e divulgada em fevereiro de 2013, revela que as doenças inflamatórias intestinais cresceram 15 vezes nas últimas décadas nos grandes centros urbanos.

As DII afetam homens e mulheres indistintamente, e o diagnóstico acontece geralmente por volta dos 30 anos de idade. Segundo a pesquisa europeia, 10 anos após o diagnóstico, 53% dos pacientes serão hospitalizados e 44% serão afastados de seu trabalho em decorrência da doença. Ainda de acordo com a EFCCA, de 20% a 25% das pessoas com uma DII apresentam os sintomas de forma contínua e, mesmo com o acompanhamento médico, de 30% a 40% dos pacientes apresentam algum tipo de complicação entre 10 a 15 anos depois do diagnóstico. Em cerca de 40% dos pacientes, além dos problemas intestinais, as DII podem afetar os olhos, a pele e as articulações. 

A doença de Crohn envolve o intestino fino (íleo) em 30% dos pacientes e a região ileocecal em 40% dos casos, enquanto a retocolite ulcerativa restringe-se ao cólon e, quando a doença está ativa (em crise), a mucosa intestinal torna-se maciçamente infiltrada por células inflamatórias e é afetada por microúlceras.

O diagnóstico é feito com base no histórico clínico dos pacientes, exames de sangue e de imagem. O tratamento inclui alteração de hábitos, como parar de fumar e adotar uma dieta saudável, e medicamentos para controle da doença. 

Os interessados podem buscar o profissional de saúde, ou serviço público especializado mais próximo de sua região, no site do GEDIIB, ou na página da campanha. 

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/06/campanha-alerta-sobre-a-importancia-do-diagnostico-precoce-das-doencas-inflamatorias-intestinais-4168916.html