DOR NAS COSTAS PERSISTENTE PODE SER SINTOMA DE DOENÇAS GRAVES

Sinal de alerta  30/06/2012 


Problemas mais comuns são ocasionados pelo envelhecimento do corpo.
Lombalgia pode estar associada tanto a simples contraturas quanto a tumores e traumas.


A região lombar é composta por cinco vértebras e é responsável por manter a postura e o equilíbrio do corpo, além de proteger estruturas vitais nervosas, como a medula. Por isso, dores nas costas persistentes não devem ser ignoradas. A lombalgia, como é chamada a dor lombar, começa a se tornar comum a partir dos 25 anos e pode revelar de simples contraturas, até casos mais graves, como tumores e traumas.

A lombalgia é como o alarme de automóvel: quando toca, é porque alguma coisa está errada. Qualquer dor naquela região pode ser chamada de lombalgia. É sintoma de algo que deve ser investigado — explica o cirurgião ortopedista Aldemar Roberto Mieres Rios, membro da Sociedade Brasileira de Coluna. 

Existem inúmeros problemas relacionados à lombalgia, mas os mais comuns são ocasionados pelo envelhecimento do corpo. Em média, entre 25 e 30 anos, os discos intervertebrais, que protegem e amortecem o atrito entre as vértebras na coluna, podem começar a apresentar complicações. O médico explica que as proteínas que mantêm os discos hidratados sofrem com o desgaste e se rompem. 

Isso acontece por causa dos hábitos e do modo de vida da pessoa, como fumar ou carregar peso, e também é relacionado aos fatores genéticos — detalha Rios. 

De acordo com médico, doenças como hérnia de disco e "bico de papagaio" surgem assim, bem como estenoses de canal lombar, escolioses degenerativas e torções. No caso de tumores, a lombalgia é sinal de que células tumorais podem estar destruindo os ossos da coluna ou comprimindo o tecido nervoso ou de órgãos alinhados a ela. 

Se o diagnóstico tardar demais, pode comprometer a vida do paciente ou a função da coluna vertebral — alerta o especialista.

A lombalgia pode ser aguda: representar um trauma como uma entorse, por exemplo, que é uma torção na coluna e pode ser tratada. Mas também pode ser crônica, que tem como principal problema uma doença e deve ser precisamente diagnosticada. Procurar atendimento médico é o melhor caminho para diagnosticar o problema e determinar o tratamento adequado. 

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