VEJA O QUE FAZER EM CASOS DE ENTORSE DO TORNOZELO

21/02/2012 


Calçadas em desnível podem ser armadilhas.

Sem o tratamento adequado, ligamentos ficam fragilizados e sujeitos a novas lesões.

Calçadas em desnível, calçado inadequado, um degrau que passou despercebido ou até mesmo a perda de equilíbrio podem causar uma torção no tornozelo. Parece uma lesão simples, mas podem ocorrer complicações. Para fazer o diagnóstico correto, só consultando um especialista.

Dependendo do grau da entorse, são observados sintomas como dor, edema (inchaço), hematoma, rigidez articular e dificuldade para andar. A entorse pode acontecer para fora (de inversão) e para dentro (eversão). No primeiro caso, que responde por 90% das torções, o tornozelo se desloca para fora. Já na eversão, o tornozelo se desloca para dentro, projetando a sola do pé para fora.

Logo depois que a entorse acontece, o uso da bolsa de gel ou da bolsa térmica e a elevação do pé contribuem para diminuição da dor, do inchaço e de possíveis hematomas — recomenda a fisioterapeuta Tânia Fleig.

A elevação da perna contribui para a circulação sanguínea. Tânia alerta que o uso de anti-inflamatórios ou do gesso devem ser indicados exclusivamente por médicos. Já o uso de imobilizadores tipo órtese podem ser prescritos tanto por médicos como por fisioterapeutas. A reabilitação é importante para a recuperação total e o retorno às atividades físicas e caminhadas do dia a dia de forma segura, sem riscos de novas lesões.

— Se a lesão não for tratada corretamente, além dos ligamentos e músculos se afrouxarem, as células da propriocepção não estarão funcionando 100% e isso deixa a articulação instável, facilitando novas torções — explica a fisioterapeuta.

O tratamento de reabilitação varia conforme a gravidade da entorse. Quando é considerada leve (grau I), além da fisioterapia, é indicado de uma a duas semanas de crioterapia (uso do gelo), compressão, elevação e fortalecimento muscular. No caso de uma lesão média (grau II), a imobilização deve durar cerca de quatro semanas, também com a crioterapia, fortalecimento muscular e fisioterapia associados. Já no caso de uma lesão grave (grau III) a cirurgia é necessária e o prazo de recuperação é de oito a 12 semanas.

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