EXAME DE SANGUE PODE PREVER MAL DE ALZHEIMER

16/12/2011

Exame permite detectar a doença pelo menos cinco anos antes de os sintomas aparecerem.


Teste pode detectar alterações moleculares caracterizadas pela função cerebral limitada e problemas de memória que podem afetar atividades diárias.

Uma pesquisa da Finlândia descobriu que um exame de sangue pode ajudar médicos a detectarem com mais precisão o Mal de Alzheimer, pelo menos cinco anos antes que os sintomas comecem a se manifestar.

A partir do teste, seria possível detectar alterações moleculares caracterizadas pela função cerebral limitada e problemas de memória que podem afetar atividades diárias. Os pesquisadores finlandeses acompanharam 143 pessoas que sofrem de transtorno cognitivo leve junto com 46 pessoas saudáveis e 37 com doença de Alzheimer. Verificou-se que 52 pessoas que sofriam de transtornos cognitivos desenvolveram Alzheimer depois de 31 meses.

Os pesquisadores encontraram alterações químicas no sangue desses voluntários, o que indica mudanças no cérebro associadas com o desenvolvimento de Alzheimer. Eles esperam que o novo teste possa ser usado em larga escala dentro de alguns anos, para ajudar médicos a diagnosticarem a doença mais cedo, permitindo melhor controle dos efeitos da doença, que degenera as funções cerebrais.

O estudo, realizado por cientistas da Universidade do Leste e Centro de Pesquisa Técnica da Finlândia (VVT), foi publicado na revista Translational Psychiatry.

Sintomas da doença
Cada paciente é acometido de uma forma diferente. No entanto, existem pontos em comum. O sintoma primário mais recorrente, por exemplo, é a perda de memória. Muitas vezes, os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou estresse. Quando a suspeita recai sobre a Doença de Alzheimer, o paciente é submetido a uma série de testes cognitivos e radiológicos.

Com o avanço da doença, aparecem novos sintomas, como confusão mental, irritabilidade, agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória a longo prazo. É nesta fase que o paciente começa a desligar-se da realidade. O Mal de Alzheimer pode manter-se não diagnosticado e assintomático durante anos.

Fonte: Associação Brasileira de Alzheimer

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