GENÉTICA PODE AJUDAR NO TRATAMENTO DA OBESIDADE

06/11/2011 



Nutrigênomica utiliza dados do mapa genético para analisar sua relação com nutrientes.


Teste genético utiliza saliva e sangue capilar para identificar predisposição a doenças, tornando diagnóstico mais rápido e preciso.

 

 

A resposta para uma série de dúvidas sobre o corpo humano está na genética. Desvendar esses segredos pode ajudar na prevenção e na cura de diversos males. E isso com tratamentos cada vez mais personalizados.

Com a análise do gene, o médico pode compreender as características hereditárias do paciente e as interações entre a alimentação, os hábitos de vida e os genes — explica o nutrólogo Maximo Asinelli.

A Nutrigênomica, nome dado à ciência que utiliza dados do mapa genético para analisar sua relação com os nutrientes da comida, é capaz de identificar quais genes podem desencadear processos que levam ao surgimento de várias patologias ao serem ativados. Com base nisso, os alimentos podem ser usados para prevenir, controlar ou tratar doenças de todos os níveis de gravidade. Entre elas, a obesidade.

Quem sofre com o excesso de peso, já fez de tudo para emagrecer e não obteve sucesso, pode encontrar a solução em seu código genético — diz o médico.

Atualmente existem testes de diagnóstico biomolecular que utilizam saliva ou amostra de sangue retirado da ponta do dedo do paciente para diagnosticar vários distúrbios ligados a Nutrigenômica ou a erros metabólicos.

Os testes biomoleculares podem identificar predisposição ao sobrepeso e à obesidade; doenças herdadas, como a Doença de Huntington; e distúrbios metabólicos da mitocôndria, como Diabetes Mellitus e surdez. Exames de Nutrigenômica já são aceitos pela sociedade médica para o tratamento de intolerância genética à lactose e Doença Celíaca.

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