AVANÇO NA BUSCA DE NOVOS TRATAMENTOS PARA A ESCLEROSE MÚLTIPLA.

26.06.2011

Cientistas descobriram mecanismo molecular que poderia permitir desenvolvimento de novos tratamentos para Esclerose Múltipla.

Cientistas da University of Nottingham, no Reino Unido, descobriram um mecanismo molecular que poderia permitir o desenvolvimento de novos tratamentos para a Esclerose Múltipla. O professor Bruno Gran, do departamento de Neurologia Clínica, e o professor Paul Moynagh, da National University of Ireland, descobriram um composto químico sintético que inibe os sinais pró-inflamatórios produzidos pelo sistema imunológico na Esclerose.

O que torna essa química única é que, ao mesmo tempo, ela estimula o organismo a produzir interferon-beta, uma molécula anti-inflamatória, que é comumente injetada nos pacientes para tratar a enfermidade. Juntos, estes efeitos causam uma redução significativa na gravidade da doença em um modelo animal com Esclerose. Os pesquisadores também descobriram que as células do sistema imunológico obtidas a partir do sangue de pessoas com esclerose são mais sensíveis aos efeitos desta droga do que aquelas obtidas a partir de pessoas saudáveis.

" Sob condições laboratoriais, encontramos uma maneira de estimular o organismo a produzir sua própria interferon-beta. Quando outras substâncias experimentais foram testadas em laboratório para conseguir este efeito, elas fazem com que o sistema imunológico produza uma mistura de anti-inflamatórios e de moléculas pró-inflamatórias, o que comumente reduz a eficácia global. No caso do composto testado neste estudo (um canabinoide sintético conhecido como R ( ) WIN55 ,212-2), os efeitos predominantemente anti-inflamatórios parecem promissores para testes pré-clínicos e, esperamos, para testes clínicos" , diz Gran. 

 

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