SEM CAPACITAÇÃO

Publicada no domingo, 22 de maio de 2011

O atleta mogiano Dirceu José conquistou duas medalhas de ouro em Pequim, em 2008 

Campeão é portador de distrofia.
 
As dificuldades para conseguir trabalho e se manter nele levaram Dirceu José Pinto a se profissionalizar na área de Esportes. Portador de Distrofia Muscular de Cinturas há 18 anos, ele conta que a doença causava dores e enfraquecia os músculos. Num local de trabalho sem adaptação para deficientes físicos, não foi possível se dedicar à rotina da empresa.

No entanto, foi na prática da bocha que ele conseguiu conciliar sua realidade a uma atividade. Hoje, com 30 anos, ele carrega duas medalhas de ouro conquistadas em Pequim, durante as competições da Paraolimpíada de 2008, e coordena, por meio da Secretaria de Esportes de Mogi, ações em benefício de portadores de deficiência física que queiram praticar a modalidade e conquistar uma oportunidade do mercado de trabalho. "As dificuldades começam com a quebra de entusiasmo. Sem condições de trabalho, ele desanima e acaba desistindo", apontou. "Desde a escola eu sentia dificuldades pela falta de adaptação. Lembro-me que os professores transferiram minha classe para o térreo da escola. Muitas coisas precisam mudar". (N.R.).

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